Tenho vergonha de ser professora! A acontecer essa manifestação/ boicote /rebaldaria no Porto mostrais merecer tudo o que vos chamou Emídio Rangel! Eu, que felizmente não tenho filhos, não vo-los confiaria se por acaso os tivesse. É a geração do “ó professor”, da acefalia, da paralisia mental!! Vão, façam figura de urso, comme d’habitude, e envergonhem ainda mais quem já tem vergonha de dizer que é professor.
O professorado é (ainda) na sua maioria constituído por professoras. Sabendo-se que…
«Para compreender o que nos está a acontecer
Após três décadas de democracia, estamos a assistir a uma reconfiguração do
poder político. Essa reconfiguração assenta em dois pilares: o actual PS e a
ala cavaquista do PSD. Incapazes de segurarem este arremedo de estado
social, essas duas facções do poder tecnoburocrático uniram-se para
procederem à maior transferência de riqueza de que há memória nas últimas
três décadas. Essa transferência de riqueza é absolutamente crucial para a
manutenção dos privilégios dos oligarcas. Os professores, por serem 140000 e
por estarem sistematicamente divididos enquanto grupo profissional, foram os
escolhidos para a a realização desse processo de transferência de riqueza.
Dentro de meia dúzia de anos, dois terços dos professores não passarão do
meio da carreira e estarão condenados a trabalharem até aos 65 anos (ou
mais) com um salário inferior ao de um sargento. Para que essa transferência
de riqueza se realize sem sobressaltos para os oligarcas, é necessário que o
poder político limit
e ou anule a liberdade de expressão nos espaços e organismos públicos. A
escola pública tem sido um espaço de eleição para o exercício das
liberdades. Com ameaças de processos disciplinares, exacerbação dos
conflitos entre professores titulares e não titulares e uma política
oficiosa de guardar segredo sobre tudo o que se passa nas escolas, o poder
político foi criando as condições ideológicas e repressivas para que essa
transferência de riqueza se continue a fazer de forma doce. O objectivo é
fazer parecer essa transferência como natural, de modo a que as próprias
vítimas do processo de pauperização e proletarização a aceitem como
inevitável.
Se lerem A Política de Aristóteles, está lá tudo o que é preciso saber sobre
o processo de perversão da democracia e a sua tranformação em oligarquia. Em
Portugal, esse processo está em marcha.
Para ler o meu e-book sobre a Política de Aristóteles, clique no link: http://www.ramiromarques.pt.vu/»
“A Procuradoria tem muito trabalho a fazer e tem que o fazer depressa. Desta vez, dadas a “gravidade” do que foi dito e a responsabilidade de quem o disse, não pode haver desculpas de longas tramitações e infindáveis diligências. Vendo bem, não é um caso assim tão complicado nem uma denúncia inédita. Como sempre, é de boa prática começar pelo princípio. Eu recomendo, por exemplo, uma releitura dos “Contos Proibidos”, de Rui Mateus, uma corajosa edição da Dom Quixote de 1996 que, hélas!, desapareceu já das livrarias e ao que parece da memória colectiva. Há lá páginas e páginas de pistas úteis a uma investigação sobre a praxis política no Portugal contemporâneo.” http://jn.sapo.pt/2008/01/28/opiniao/parem_brincar_as_palavras.html
Parem de brincar com as palavras
Mário , Crespo, Jornalista
PARA FAZER O DOWNLOAD EM PDF deste livro (50 MB) é necessário ir ao fim desta página e carregar em free, depois é necessário esperar 1 minuto, escolhar o serviço por onde se quer que o download seja feito e introduzir uma palavra pass sugerida, só ai é que o download começa:
Reler /Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido/, de Rui Mateus, – fundador e ex-responsável pelas relações internacionais do PS, até 1986 – faz-nos perceber como é diferente a justiça em Portugal e noutros países da Europa.
Escrito em 1996, este livro é um retrato da personalidade de Mário Soares, antes e depois do 25 de Abril. Com laivos de ajuste de contas entre o autor e demais protagonistas socialistas, são abordados, entre outros assuntos, as dinâmicas de apoio internacional ao Partido Socialista e, em particular, a Soares, vindos de países como os EUA, Suécia, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Líbia, Noruega, Áustria ou Espanha.
Soares é descrito como alguém que «tinha uma poderosa rede de influências sobre o aparelho de Estado através da colocação de amigos fiéis em postos-chaves, escolhidos não tanto pela competência mas porque podem permitir a Soares controlar aquilo que ele, efectivamente, nunca descentralizará – o poder» (pp.151-152); «para ele, o Partido Socialista não era um instrumento de transformação do País baseado num ideal generoso, mas sim uma máquina de promoção pessoal» (p.229); e como detendo «duas faces: a do Mário Soares afável, solidário e generoso e a outra, a do arrogante, egocêntrico e autoritário» (p.237).
A teia montada em torno de Soares, com um cunhado como tesoureiro do partido, e as lutas internas fratricidas entre novos/velhos militantes (Zenha, Sampaio, Guterres, Cravinho, Arons de Carvalho, etc), que constantemente ameaçavam a primazia e o protagonismo a Soares, são descritos com minúcia em /Contos Proibidos/.
Grande parte dos líderes da rede socialista internacional – uma poderosa rede de “entreajuda” europeia que, em boa verdade, só começou a render ao PS depois dos EUA, sobretudo com Carlucci, terem dado o passo decisivo de auxílio a Portugal – foi mais tarde levada à barra dos tribunais e muitos deles condenados, como Bettino Craxi de Itália, envolvidos em escândalos, como Willy Brandt, da Alemanha, ou assassinados como o sueco Olof Palme.
Seria interessante todos lermos este livro. Relê-lo já será difícil, a não ser que alguém possua esta raridade.
O livro foi rapidamente retirado de mercado após a curta celeuma que causou (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição) e de Rui Mateus pouco ou nada se sabe.
“Difícil foi também o momento em que, folheando os jornais do dia, enquanto era filmado pela SIC, se deparou com a fotografia da mulher de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, na manifestação dos professores.
Dentro de meia dúzia de anos, dois terços dos professores não passarão do
meio da carreira e estarão condenados a trabalharem até aos 65 anos (ou
mais) com um salário inferior ao de um sargento. Para que essa transferência
a propósito, quem é que irá pagar essas
caminonetas(Júlio Coelho) ?
Será que neste país todos os profissionais atingem o topo de carreira? Muito deles são excelentes profissionais e não têm hipótese . Nem todos podem ir para o topo.
Quanto ás reformas, todos os trabalhadores por contra de outrem só se reformam e muitos também desgastantes: e muitos deles também cursos superiores. E muitos deles trabalham no mínimo de 40 horas semanais. E t~em que prestar contas aos seus superiores ou patrões. E são avaliados anualmente.
Quanto a quem paga as camionetes, de certeza que não são os mesmos que pagaram as camionetes que foram para Lisboa no dia 8., Se quiser ter a gentileza de fornecer os contactos . teria interesse pois provavelmente são pessoas altruístas e podessem fazer o mesmo no próximo sábado. Quem sabe?
Tanto quanto foi noticiado não houve barragem de autocarros.
Quanto ás reformas, todos os trabalhadores por contra de outrem só se reformam AOS 65 ANOS e muitos também desgastantes: e muitos deles também cursos superiores.
Há os irresponsáveis que no meio do teatro cheio gritam “Fogo!” E há os que no meio do fogo gritam “Teatro!!”
No dia quinze, nenhum professor responsável deve aproximar-se mais de 5km do pavilhão onde o ps estará reunido. Concentrações, e grandes, para sairem nas notícias no mesmo dia, MAS LONGE!!!
É escusado Jaime, eu tenho-me manifestado com violência (que me é pouco habitual) acerca da marcha no Porto. Mas, não há nada a fazer. No Sábado, é ligar a tv e ver « A NORTE O DESNORTE»! É um tiro no pé. Vai sair-nos caro.
Os italianos dizem:
Ah, le donne! Sono così facile da ingannari…
A actual situação política constitui uma espécie de explosão neoplásica da acção política de Judas nos seus tempos da presidência da CM de Cascais. O seu suporte eram também as mulheres (muitas “tiazorras” que até nem eram loiras nem socialistas) as quais achavam “o máximo” a barbazita mal-feita que o tipo exibia.
PS: Isto ouvi eu, com estes ouvidinhos que a terra, um dia (espero que longínqo), haverá de comer. Ólaré!
Para Rockvall,
Não está a ver bem as consequências economicas, sociais, culturais para as pessoas em geral (sociedade portuguesa) de um Professor ganhar em média menos que a senhora que me ajuda a limpar a casa, pois não?
Os primeiros sinais já começaram a aparecer: crimes violentos, insegurança por todo o lado, pessoal a comprar armas ilegalmente, os jovens á pancadaria aos pais, assaltos (ondas).
Se um Professor consegue “agarrar um jovem” imagina quanto poupa aos contribuintes!? Vamos pensar: tribunais, assistentes sociais, advogados, prisões, seguradoras, tecnicos de inserção e de reinserção, subsidios de desemprego e de reintegração entre outros. Então quanto vale o trabalho dum Professor!?
Obrigarem um Professor a quê? Finge-se. Ninguém o fará mais!!!
…votos para que atinjam os 100000…nessa altura tiro-lhe o chapéu. Atenção pessoal, às provocações…não abonarão em nada a nosso favor…estar por lá, de negro ou como quiserem, mas em silêncio e não impedindo o trânsito…
bom fim de semana
morfeu
Se forem ao Porto…
a Ribeira é um sítio muito mais interessante do que a zona onde fica o tal pavilhão. A Foz, também é muito agradável e sempre têm Serralves, a Casa da Música, a Árvore, as Fnac’s. Vão a uma prova de vinhos(do Porto) a Gaia.
P.f. deixem-nos a falar sozinhos e a esbracejar no vazio que criaram.
Bom fim-de-semana.
Hoje, às 10h, na Esc. S. Emídio Navarro e às 11:40, na Esc. Sec. Viriato, ambas em Viseu, os professores formaram um longo cordão e ocuparam o espaço exterior dos respectivos edifícios. Na E.S. Viriato, os alunos juntaram-se, por sua iniciativa, ao protesto.
Fotos em http://aijesus.blogspot.com/
O “comentário” 31 é o melhor comentário de momento.
Estes comentários dão força oas professores.
Valem mais que mil palavras. Que continue a haver de norte a sul cordões e outras formas imaginativas de dizer a todos que isto assim não está bem. Para desespero da DrªBárbara os professores têm de continuar.
Onde andam os rijos transmontanos que tão exemplarmente iniciaram a onda que encheu, encheu até desaguar no terreiro do passo?
Por mim deviam reunir-se na tal praça d João I , onde tinham previsto, inicialmente os socialistas a celebração dos 3 anos de (des)governação de socrates. Encham essa praça.
O partido socialista não existe. Existe é o partido do socrates. O povo português votou num partido político que não existe. FOI ENGANADO.
Claro a sigla.(P)artido (S)ócrates…mas o portuga pensava que PS queria dizer (P)artido (S)ocialista!
Pois. Uma grande trafolhice, não é verdade?
O Sr Silva parece que (ainda) não se deu conta desta “trafolhice. Até a apoia. Ou não!?
O acesso ao pavilhão é por um parque privado e socrates nem se chega a aperceber quem está na rua. Quem é k não vos garante que haja lá infiltrados( a fazerem-se passar por profs) pagos pelo partido socialista para depois afirmarem k os holigans estão ressacados????!!!!!
Nós, mulheres de ministros, dos secretairos, cauffers e seguranças do tacho soxialista, por deus, por socretino, não faltemos, sábado, ao pabilhão académico!
A Bárbara não percebeu o essencial. Não percebeu que vivemos numa época de neo-liberalismo em que os trabalhadores são custos. A estratégia do governo socialista é uma não estratégia para o ensino. Aquilo que nós atravessamos é uma mera etapa de outras etapas que se seguirão da estratégia socialista para a educação. Vejam todo o filme:
Ao humilhar os professores, sobrecarregando-os com uma carga horária desmesurada, o que é que pretende o PS? Que os professores mais velhos peçam a reforma antecipada! Na minha escola cerca de 3 dezenas de professores titulares requereram a aposentação, perdendo entre 20% a 35% daquilo a que teriam direito, porque estão pura e simplesmente em estado de choque. Logo a nível nacional algumas dezenas de milhar de professores irão pedir aposentação antecipada poupando milhões de euros ao governo.
Depois vem o passo seguinte:
No 2º ciclo cada turma vai ficar reduzida a 3 e 4 professores no máximo e no 3º ciclo prevê-se no futuro o máximo 5 professores por turma. Está em estudo uma flexibilização das disciplinas que o professor pode leccionar. Sei, por fontes que não posso revelar, que este governo prepara-se para no 2º ciclo o mesmo professor possa leccionar várias disciplinas, para as quais nem tirou um curso superior. O grupo de Informática irá desaparecer. No ensino secundário, ciclo que estou a leccionar, um professor de Matemática poderá dar Física e um Professor de Física poderá dar Matemática.
Existem propostas de empresas consultoras (do ME) para que um professor de Português possa leccionar, História e Geografia por exemplo.
A verificar-se esta situação prevê-se a passagem a “disponível” de alguns milhares de professores.
Por esse motivo criaram o exame de acesso à profissão para desmotivar à partida quem quer ser professor.
Diminuindo os custos com salários e despachando professores para a aposentação com pensões baixas o governo quer poupar imenso dinheiro na educação.
Não existe uma estratégia para a melhoria da qualidade de ensino: o que existe é uma política cega de diminuição de custos. A Ministra da Educação e os seu Secretários têm uma finalidade: desesperar os professores, domesticá-los e ter salários cada vez mais baixos. Depois irá ser o mercado a definir o salário do professor. Se forem aos países anglo-saxónicos ( USA e Reino Unido) um professor de Matemátiva e de Física ganha o dobro de um professor de Literatura e de História. Dou-vos um exemplo: um professor de Matemática nos Estados Unidos ganha, sem concluir curso superior, cerca de 40000 dólares numa Escola pública no início de carreira, chegando nalguns estados a auferir de uma salário anual de 80000 a 90000 dólares. Por outro lado um professor de Literatura, com curso superior completo e adequado ao ensino ganha entre 30000 a 50000 dólares anuais.
Recordo um desabafo que a MLR deixou escapar, num programa dos Prós e Contras da RTP, que decorreu há dois anos atrás: “Eu não concordo que os professores das diferentes disciplinas ganhem o mesmo…”
Vamos portanto seguir um modelo USA, não tenham dúvidas, onde Valter Lemos tirou o seu mestrado em Educação: Boston, uma escola que segue um pensamento neo-liberal na educação.
LOGO A LUTA TEM QUE CONTINUAR COM MUITA FIRMEZA! NÃO PODEMOS RECUAR!
Não compreendi? Tenha paciência, que tudo é economia, estatística e números até os meus alunos de CEF e RVCC compreendem! E olhe que eles são bastante lentos! O que eu não compreendo mesmo – eu asna me confesso – é a marchite aguda que assolou os docentes!
A acrescentar, post 43, a implementação do decreto-lei 3/2008 sobre ensino especial em que as salas de regular têm de receber todos os alunos com NEE sem multideficiência e, agora, sem redução do n.º de alunos por turma. Está-se mesmo a ver quantos prof. vão ser dispensados e o que vai acontecer a estes alunos – pelas esquinas das escolas sem apoio e muitos a perturbar os colegas na sala. É A INCLUSÃO PARA ESTE GOVERNO.
Pedro Castro,
Onde tem esses dados sobre os salários dos profs. nos EUA?
É que os dados que conheço têm valores bem inferiores para a média salarial dos profs. Podem ser consultados nas estatísticas de educação da OCDE. Aliás, os salários anuais de professores de Colleges não chegam a valores de 80000 ou 90000 dólares.
Independentemente de lá ter tirado o curso a personagem que citou, por acaso o sistema de ensino de Boston foi um dos que mais progrediu em termos de qualidade (cf. o relatório que já postei aqui). Mais uma vez é necessário conhecer do que falamos. Aliás, o sistema de ensino em Boston está longe de poder ser apelidado de neo-liberal, se com isso significar a defesa de soluções tipo cheque ensino.
Porque é que não se fala daquilo que se conhece? Quando se dizem coisas deste tipo tem de se ter rigor.
Fernanda eu até não concordo com a manifestação em frente do comício do PS. Irá haver provocações e pode manchar a nossa luta.
Mas sabe o desespero entrou na alma dos professores e como não existe uma liderança clara nesta luta é natural que surjam reacções espontâneas, umas melhores, outras piores!
No entanto acho que é preciso dar passos concertados e reflectidos mas com muita determinação. Senão a nossa pouca autonomia como docente deixará de existir e passaremos a ser meros funcionário burocráticos
O que é que havia de ser? Que nos organizássemos por distritos em reuniões de trabalho, aos Sábados, para redigir propostas com pés e cabeça, para posteriormente as discutirmos a nível nacional e as apresentarmos ao Ministério. Ou vamos andar na rua esperando que os sindicatos façam as propostas para nós depois dizermos: «não concordamos. Vamos outra vez marchar.» Fico por aqui. Estou uma pilha de nervos e já falei – ou utilizei palavras – o que não devia. (post 45)
Está bem, Pedro Castro.
Já entendi.Concordo.É preciso ter calma. E, acima de tudo, jogar o jogo(porque se trata de um jogo) nas Escolas.
Já agora sabe dizer-me o que se já acabou a reunião entre o ME e os sindicatos?
Pedro Castro (Comentário 43:
O meu muito obrigado pela sua clarividência. E não é que o que diz, Pedro, é mesmo verdade… Pensemos.
Colegas, atenção ás provocações. Juntarmo-nos sim, mas de maneira e onde os “Hooligans” não possam estar nem fazer-se ouvir.
A LUTA TEM DE CONTINUAR, NÃO PODEMOS RECUAR, APROXIMAM-SE OS MOMENTOS EM QUE ELA VAI SER MUITO DURA, CORAGEM E DETERMINAÇÃO EXIGE-SE.
Ó Pedro Castro, eu estava a referir-me à convocatória das mulheres socialistas!!!!!
(agora é que percebi que o que escrevi ter gerado confusão)
Cheira a convocatória de Estado Novo, esta das mulheres socialistas.Ou então a reunião da Igreja Maná.
O JOrge Pedreira estava irritado.
Não ouvi o Mário Nogueira.
Difícil a negociação após o encontro com o C. Escolas onde tudo ficou decidido.
Conclusão: não há fases experimentais.Não há mudanças.Todo o poder às escolas, segundo o SE.”Não se mudam regras e processos a meio”, disse.
Ah! Estamos entendidos quanto a isso….
Cada escola que faça este ano o que quiser. São só uns poucos professores. Porquê tanta confusão, não é?
Sabendo nós que há escolas e escolas, estamos a ver no que isto vai dar.
E agora, colegas que pensavam que a Fenprof ia “perder a face”?
O que lhe posso falar é sobre a minha experiência pessoal. Sou professor de Matemática e concorri, quando saiu o novo ECD, a vários anúncios em Escolas Secundárias Americanas. Nunca esperei tanta oferta! Os salários anuais que me ofereceram foram tentadores: desde 60000 dólares anuais numa Escola em San Diego até 80000 dólares anuais numa escola estatal do Texas. Alguns dos directores falaram ao telefone comigo e disseram-me que a falta de professores nas áreas da Matemática e da Física levaram a inflacionamento dos salários anuais nestas áreas! Não fui para os Estados Unidos porque a minha mulher é professora de Artes e nessa área eles não precisam de professores. Também me informaram que os salários dos professores das diferentes disciplinas são muito diferenciados entre si! Portanto falo de experiências vividas por mim e porque tive um colega de Matemática (professor contratado) que emigrou para esse País há um ano e que me informa fequentemente sobre o estado do ensino nesse país. E curiosamente este colega está em Boston a frequentar um mestrado! E a visão dele não coincide com a sua, apesar de achar que tem (lá) um ensino de excelente qualidade
@Fernanda: gostaria de saber porque diz de uma forma tão ligeira “são só uns poucos de professores”. O objectivo do trio maravilha é exactamente esse: dividir para reinar. Se o modelo é bom para aplicar a “esses poucos” porque não o é para todos nós? Concordo com a chamada de atenção em relação à Fenprof. Juízos de valor antecipados não são grande coisa.
Se ainda for possível, fechem os olhos por um instante e raciocinem comigo: No ME as reuniões com os sindicatos não param. Depois de um-faz-de-conta que há um túnel e que há luz, a luz extinguiu-se. A reunião de hoje deu no que deram as restantes cento e tal. O SE já veio informar os crentes que os sindicatos são uns… radicais, não cedem. Professores: amanhã o partido do governo, cuja designação não escrevo, vai fazer uma homilia, no Porto, num pequeno pavilhão, com acessos estreitos (R. Costa Cabral) e parque privado. Eles querem lá os docentes. Eles desejam – como pão para a boca – que os professores lhes sirvam de motivo para poderem demonstrar (não são argumentos), são demonstrações, com as televisões, as rádios e os jornais, ali mesmo, que os professores são as criaturas do Rangel e os “inúteis bem pagos” do Miguel Sousa Tavares. Não cedam. Eles mereciam mas não vamos fazer-lhea vontade. Chamarão a polícia, vitimizar-se-ão, como fizeram em Lisboa e, espero que não, vamos ver professores a apanhar da polícia com muito povo a aplaudir. Precisamos de ganhar a poulação, explicando-lhe calmamente o que está em causa. Assim, vamos perdê-la ainda mais. Os cordões humanos de Viseu correram muito bem e, pela primeira vez, tiveram a solidariedade dos alunos. Nós que não vamos, não cederemos. Os que forem desviem-se o mais que poderem, p. favor.
Estou na luta pois a nossa democracia está a ser posta em causa, no que respeita à escola pública… é demais, basta. Sempre trabalhei e vou continuar a trabalhar para os meus alunos…Contudo exijo muito respeito pela nossa profissão de Professor/Professora. Não será ela um dos pilares de uma nação/país para que se considere desenvolvido? Haja clareza e justiça nesse “modelo de avaliação” que à partida não tem viabilidade para ser implementado no desenho curricular de qualquer escola…
Março 14, 2008 at 10:25 am
Há uma petição on-line “Contra a actual Avaliação do Desempenho da
Classe Docente”
em http://www.PetitionOnline.com/17257/
Está lá o Manifesto que a suporta.
Março 14, 2008 at 10:26 am
Petição pela melhoria do Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro
http://www.petitiononline.com/luis2008/
Março 14, 2008 at 10:26 am
Petição contesta exame de acesso
Mais de 11 mil professores subscreveram uma petição contra o exame de ingresso na carreira, a realizar por todos os docentes com menos de cinco anos de serviço, um documento que será entregue hoje no Parlamento.
http://jn.sapo.pt/2008/03/14/nacional/peticao_contesta_exame_acesso.html
Março 14, 2008 at 10:27 am
Tenho vergonha de ser professora! A acontecer essa manifestação/ boicote /rebaldaria no Porto mostrais merecer tudo o que vos chamou Emídio Rangel! Eu, que felizmente não tenho filhos, não vo-los confiaria se por acaso os tivesse. É a geração do “ó professor”, da acefalia, da paralisia mental!! Vão, façam figura de urso, comme d’habitude, e envergonhem ainda mais quem já tem vergonha de dizer que é professor.
Março 14, 2008 at 10:28 am
O professorado é (ainda) na sua maioria constituído por professoras. Sabendo-se que…
«Para compreender o que nos está a acontecer
Após três décadas de democracia, estamos a assistir a uma reconfiguração do
poder político. Essa reconfiguração assenta em dois pilares: o actual PS e a
ala cavaquista do PSD. Incapazes de segurarem este arremedo de estado
social, essas duas facções do poder tecnoburocrático uniram-se para
procederem à maior transferência de riqueza de que há memória nas últimas
três décadas. Essa transferência de riqueza é absolutamente crucial para a
manutenção dos privilégios dos oligarcas. Os professores, por serem 140000 e
por estarem sistematicamente divididos enquanto grupo profissional, foram os
escolhidos para a a realização desse processo de transferência de riqueza.
Dentro de meia dúzia de anos, dois terços dos professores não passarão do
meio da carreira e estarão condenados a trabalharem até aos 65 anos (ou
mais) com um salário inferior ao de um sargento. Para que essa transferência
de riqueza se realize sem sobressaltos para os oligarcas, é necessário que o
poder político limit
e ou anule a liberdade de expressão nos espaços e organismos públicos. A
escola pública tem sido um espaço de eleição para o exercício das
liberdades. Com ameaças de processos disciplinares, exacerbação dos
conflitos entre professores titulares e não titulares e uma política
oficiosa de guardar segredo sobre tudo o que se passa nas escolas, o poder
político foi criando as condições ideológicas e repressivas para que essa
transferência de riqueza se continue a fazer de forma doce. O objectivo é
fazer parecer essa transferência como natural, de modo a que as próprias
vítimas do processo de pauperização e proletarização a aceitem como
inevitável.
Se lerem A Política de Aristóteles, está lá tudo o que é preciso saber sobre
o processo de perversão da democracia e a sua tranformação em oligarquia. Em
Portugal, esse processo está em marcha.
Para ler o meu e-book sobre a Política de Aristóteles, clique no link:
http://www.ramiromarques.pt.vu/»
Que têm a dizer “As mulheres Socialistas”?
Março 14, 2008 at 10:29 am
A venda do sabonete Pinócrates dá azia:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=927777
Março 14, 2008 at 10:29 am
Ó Bárbara!
Abrenúnicio!Credo!
É melhor ir rezar umas missinhas…
Março 14, 2008 at 10:33 am
“A Procuradoria tem muito trabalho a fazer e tem que o fazer depressa. Desta vez, dadas a “gravidade” do que foi dito e a responsabilidade de quem o disse, não pode haver desculpas de longas tramitações e infindáveis diligências. Vendo bem, não é um caso assim tão complicado nem uma denúncia inédita. Como sempre, é de boa prática começar pelo princípio. Eu recomendo, por exemplo, uma releitura dos “Contos Proibidos”, de Rui Mateus, uma corajosa edição da Dom Quixote de 1996 que, hélas!, desapareceu já das livrarias e ao que parece da memória colectiva. Há lá páginas e páginas de pistas úteis a uma investigação sobre a praxis política no Portugal contemporâneo.”
http://jn.sapo.pt/2008/01/28/opiniao/parem_brincar_as_palavras.html
Parem de brincar com as palavras
Mário , Crespo, Jornalista
Março 14, 2008 at 10:34 am
Contos ainda proibidos
PARA FAZER O DOWNLOAD EM PDF deste livro (50 MB) é necessário ir ao fim desta página e carregar em free, depois é necessário esperar 1 minuto, escolhar o serviço por onde se quer que o download seja feito e introduzir uma palavra pass sugerida, só ai é que o download começa:
Reler /Contos Proibidos: Memórias de um PS desconhecido/, de Rui Mateus, – fundador e ex-responsável pelas relações internacionais do PS, até 1986 – faz-nos perceber como é diferente a justiça em Portugal e noutros países da Europa.
Escrito em 1996, este livro é um retrato da personalidade de Mário Soares, antes e depois do 25 de Abril. Com laivos de ajuste de contas entre o autor e demais protagonistas socialistas, são abordados, entre outros assuntos, as dinâmicas de apoio internacional ao Partido Socialista e, em particular, a Soares, vindos de países como os EUA, Suécia, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Líbia, Noruega, Áustria ou Espanha.
Soares é descrito como alguém que «tinha uma poderosa rede de influências sobre o aparelho de Estado através da colocação de amigos fiéis em postos-chaves, escolhidos não tanto pela competência mas porque podem permitir a Soares controlar aquilo que ele, efectivamente, nunca descentralizará – o poder» (pp.151-152); «para ele, o Partido Socialista não era um instrumento de transformação do País baseado num ideal generoso, mas sim uma máquina de promoção pessoal» (p.229); e como detendo «duas faces: a do Mário Soares afável, solidário e generoso e a outra, a do arrogante, egocêntrico e autoritário» (p.237).
A teia montada em torno de Soares, com um cunhado como tesoureiro do partido, e as lutas internas fratricidas entre novos/velhos militantes (Zenha, Sampaio, Guterres, Cravinho, Arons de Carvalho, etc), que constantemente ameaçavam a primazia e o protagonismo a Soares, são descritos com minúcia em /Contos Proibidos/.
Grande parte dos líderes da rede socialista internacional – uma poderosa rede de “entreajuda” europeia que, em boa verdade, só começou a render ao PS depois dos EUA, sobretudo com Carlucci, terem dado o passo decisivo de auxílio a Portugal – foi mais tarde levada à barra dos tribunais e muitos deles condenados, como Bettino Craxi de Itália, envolvidos em escândalos, como Willy Brandt, da Alemanha, ou assassinados como o sueco Olof Palme.
Seria interessante todos lermos este livro. Relê-lo já será difícil, a não ser que alguém possua esta raridade.
O livro foi rapidamente retirado de mercado após a curta celeuma que causou (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição) e de Rui Mateus pouco ou nada se sabe.
Março 14, 2008 at 10:35 am
Será que esyas também vão ter as suas camionetas barradas à entrada do POrto?
E a propósito, quem é que irá pagar essas caminonetas?
Março 14, 2008 at 10:36 am
Constou-me que não houve “eleição” para as mulheres socialistas!…
Março 14, 2008 at 10:37 am
Ó “não passarão” não gaste o bestunto a citar livros e quejandos que os professores querem mesmo é PASSEAR!
Março 14, 2008 at 10:38 am
Pinócrates atrapalhado
“Difícil foi também o momento em que, folheando os jornais do dia, enquanto era filmado pela SIC, se deparou com a fotografia da mulher de António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, na manifestação dos professores.
Houve um silêncio difícil até que Sócrates, sorrindo constrangido, disse apenas «é minha amiga e vai continuar a sê-lo».”
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=84877
Março 14, 2008 at 10:39 am
Isto é só uma coisa: a contra ofensiva aos professores!
Porto! Porto!
Março 14, 2008 at 11:02 am
Dentro de meia dúzia de anos, dois terços dos professores não passarão do
meio da carreira e estarão condenados a trabalharem até aos 65 anos (ou
mais) com um salário inferior ao de um sargento. Para que essa transferência
a propósito, quem é que irá pagar essas
caminonetas(Júlio Coelho) ?
Será que neste país todos os profissionais atingem o topo de carreira? Muito deles são excelentes profissionais e não têm hipótese . Nem todos podem ir para o topo.
Quanto ás reformas, todos os trabalhadores por contra de outrem só se reformam e muitos também desgastantes: e muitos deles também cursos superiores. E muitos deles trabalham no mínimo de 40 horas semanais. E t~em que prestar contas aos seus superiores ou patrões. E são avaliados anualmente.
Quanto a quem paga as camionetes, de certeza que não são os mesmos que pagaram as camionetes que foram para Lisboa no dia 8., Se quiser ter a gentileza de fornecer os contactos . teria interesse pois provavelmente são pessoas altruístas e podessem fazer o mesmo no próximo sábado. Quem sabe?
Tanto quanto foi noticiado não houve barragem de autocarros.
Março 14, 2008 at 11:05 am
Quanto ás reformas, todos os trabalhadores por contra de outrem só se reformam AOS 65 ANOS e muitos também desgastantes: e muitos deles também cursos superiores.
Por lapso passou-me os 65 anos
Março 14, 2008 at 11:23 am
Há os irresponsáveis que no meio do teatro cheio gritam “Fogo!” E há os que no meio do fogo gritam “Teatro!!”
No dia quinze, nenhum professor responsável deve aproximar-se mais de 5km do pavilhão onde o ps estará reunido. Concentrações, e grandes, para sairem nas notícias no mesmo dia, MAS LONGE!!!
Março 14, 2008 at 11:36 am
É escusado Jaime, eu tenho-me manifestado com violência (que me é pouco habitual) acerca da marcha no Porto. Mas, não há nada a fazer. No Sábado, é ligar a tv e ver « A NORTE O DESNORTE»! É um tiro no pé. Vai sair-nos caro.
Março 14, 2008 at 11:40 am
Claro! O objectivo é fazer uma manifestação longe do Sócrates! – Também quem é que o quer por perto…
Março 14, 2008 at 11:43 am
Quem é que vos disse que o pessoal ia fazer a manifestação à porta do comício do PS!:
Não vou as festinhas de gente medíocre!
Março 14, 2008 at 11:43 am
Vai ser bem longe!
Março 14, 2008 at 11:43 am
a manuela augusto foi escolhida pela madrinha xuxalista (maria barroso) se foi eleita ou não, não se sabe.
também não tem qualquer interssse.
Março 14, 2008 at 11:52 am
Março 14, 2008 at 11:54 am
http://www.scribd.com/doc/2268888/poupar-no-farelo-para-gastar-na-farinha
Março 14, 2008 at 11:56 am
Os italianos dizem:
Ah, le donne! Sono così facile da ingannari…
A actual situação política constitui uma espécie de explosão neoplásica da acção política de Judas nos seus tempos da presidência da CM de Cascais. O seu suporte eram também as mulheres (muitas “tiazorras” que até nem eram loiras nem socialistas) as quais achavam “o máximo” a barbazita mal-feita que o tipo exibia.
PS: Isto ouvi eu, com estes ouvidinhos que a terra, um dia (espero que longínqo), haverá de comer. Ólaré!
Março 14, 2008 at 12:21 pm
Se os deputados socialistas no parlamento tivessem liberdade de voto (incógnito), qual teria sido o resultado da votação sobre o ECD?
Março 14, 2008 at 12:26 pm
Para Rockvall,
Não está a ver bem as consequências economicas, sociais, culturais para as pessoas em geral (sociedade portuguesa) de um Professor ganhar em média menos que a senhora que me ajuda a limpar a casa, pois não?
Os primeiros sinais já começaram a aparecer: crimes violentos, insegurança por todo o lado, pessoal a comprar armas ilegalmente, os jovens á pancadaria aos pais, assaltos (ondas).
Se um Professor consegue “agarrar um jovem” imagina quanto poupa aos contribuintes!? Vamos pensar: tribunais, assistentes sociais, advogados, prisões, seguradoras, tecnicos de inserção e de reinserção, subsidios de desemprego e de reintegração entre outros. Então quanto vale o trabalho dum Professor!?
Obrigarem um Professor a quê? Finge-se. Ninguém o fará mais!!!
Março 14, 2008 at 12:30 pm
Março 14, 2008 at 12:54 pm
…votos para que atinjam os 100000…nessa altura tiro-lhe o chapéu. Atenção pessoal, às provocações…não abonarão em nada a nosso favor…estar por lá, de negro ou como quiserem, mas em silêncio e não impedindo o trânsito…
bom fim de semana
morfeu
Março 14, 2008 at 2:12 pm
Se forem ao Porto…
a Ribeira é um sítio muito mais interessante do que a zona onde fica o tal pavilhão. A Foz, também é muito agradável e sempre têm Serralves, a Casa da Música, a Árvore, as Fnac’s. Vão a uma prova de vinhos(do Porto) a Gaia.
P.f. deixem-nos a falar sozinhos e a esbracejar no vazio que criaram.
Bom fim-de-semana.
Março 14, 2008 at 2:17 pm
Hoje, às 10h, na Esc. S. Emídio Navarro e às 11:40, na Esc. Sec. Viriato, ambas em Viseu, os professores formaram um longo cordão e ocuparam o espaço exterior dos respectivos edifícios. Na E.S. Viriato, os alunos juntaram-se, por sua iniciativa, ao protesto.
Fotos em
http://aijesus.blogspot.com/
Março 14, 2008 at 2:37 pm
Bárbara (4,12,18)
Mas vergonha de quê cara colega(?)?
Se é professora é porque quis sê-lo. Não podemos, nunca envergonhar-nos das nossas opções de vida.
Vergonha? Tenho. De ser português. Tanto mais que nem sequer me deixaram escolher!
Março 14, 2008 at 2:58 pm
O “comentário” 31 é o melhor comentário de momento.
Estes comentários dão força oas professores.
Valem mais que mil palavras. Que continue a haver de norte a sul cordões e outras formas imaginativas de dizer a todos que isto assim não está bem. Para desespero da DrªBárbara os professores têm de continuar.
Onde andam os rijos transmontanos que tão exemplarmente iniciaram a onda que encheu, encheu até desaguar no terreiro do passo?
Março 14, 2008 at 3:00 pm
«O Partido Socialista tem governado Portugal»
Sorry?! Para a boca foge a verdade…
Março 14, 2008 at 3:17 pm
Por mim deviam reunir-se na tal praça d João I , onde tinham previsto, inicialmente os socialistas a celebração dos 3 anos de (des)governação de socrates. Encham essa praça.
Março 14, 2008 at 3:20 pm
O partido socialista não existe. Existe é o partido do socrates. O povo português votou num partido político que não existe. FOI ENGANADO.
Claro a sigla.(P)artido (S)ócrates…mas o portuga pensava que PS queria dizer (P)artido (S)ocialista!
Pois. Uma grande trafolhice, não é verdade?
O Sr Silva parece que (ainda) não se deu conta desta “trafolhice. Até a apoia. Ou não!?
O povo aguarda serenamente. Até um dia!
Março 14, 2008 at 3:24 pm
O acesso ao pavilhão é por um parque privado e socrates nem se chega a aperceber quem está na rua. Quem é k não vos garante que haja lá infiltrados( a fazerem-se passar por profs) pagos pelo partido socialista para depois afirmarem k os holigans estão ressacados????!!!!!
Março 14, 2008 at 3:25 pm
E assim o PS controla os meios de informação:
Março 14, 2008 at 3:38 pm
O grande amigo de Pinócrates e da sua musa Ministra da Hecatombe – todos têm óptimos CVs:
http://www.scribd.com/doc/2261051/CV-Valentim-Loureiro
Março 14, 2008 at 3:40 pm
Março 14, 2008 at 3:43 pm
A Bárbara diz barbaridades…
Março 14, 2008 at 4:18 pm
Mulheres soxialistas
Nós, mulheres de ministros, dos secretairos, cauffers e seguranças do tacho soxialista, por deus, por socretino, não faltemos, sábado, ao pabilhão académico!
Março 14, 2008 at 4:19 pm
A Bárbara não percebeu o essencial. Não percebeu que vivemos numa época de neo-liberalismo em que os trabalhadores são custos. A estratégia do governo socialista é uma não estratégia para o ensino. Aquilo que nós atravessamos é uma mera etapa de outras etapas que se seguirão da estratégia socialista para a educação. Vejam todo o filme:
Ao humilhar os professores, sobrecarregando-os com uma carga horária desmesurada, o que é que pretende o PS? Que os professores mais velhos peçam a reforma antecipada! Na minha escola cerca de 3 dezenas de professores titulares requereram a aposentação, perdendo entre 20% a 35% daquilo a que teriam direito, porque estão pura e simplesmente em estado de choque. Logo a nível nacional algumas dezenas de milhar de professores irão pedir aposentação antecipada poupando milhões de euros ao governo.
Depois vem o passo seguinte:
No 2º ciclo cada turma vai ficar reduzida a 3 e 4 professores no máximo e no 3º ciclo prevê-se no futuro o máximo 5 professores por turma. Está em estudo uma flexibilização das disciplinas que o professor pode leccionar. Sei, por fontes que não posso revelar, que este governo prepara-se para no 2º ciclo o mesmo professor possa leccionar várias disciplinas, para as quais nem tirou um curso superior. O grupo de Informática irá desaparecer. No ensino secundário, ciclo que estou a leccionar, um professor de Matemática poderá dar Física e um Professor de Física poderá dar Matemática.
Existem propostas de empresas consultoras (do ME) para que um professor de Português possa leccionar, História e Geografia por exemplo.
A verificar-se esta situação prevê-se a passagem a “disponível” de alguns milhares de professores.
Por esse motivo criaram o exame de acesso à profissão para desmotivar à partida quem quer ser professor.
Diminuindo os custos com salários e despachando professores para a aposentação com pensões baixas o governo quer poupar imenso dinheiro na educação.
Não existe uma estratégia para a melhoria da qualidade de ensino: o que existe é uma política cega de diminuição de custos. A Ministra da Educação e os seu Secretários têm uma finalidade: desesperar os professores, domesticá-los e ter salários cada vez mais baixos. Depois irá ser o mercado a definir o salário do professor. Se forem aos países anglo-saxónicos ( USA e Reino Unido) um professor de Matemátiva e de Física ganha o dobro de um professor de Literatura e de História. Dou-vos um exemplo: um professor de Matemática nos Estados Unidos ganha, sem concluir curso superior, cerca de 40000 dólares numa Escola pública no início de carreira, chegando nalguns estados a auferir de uma salário anual de 80000 a 90000 dólares. Por outro lado um professor de Literatura, com curso superior completo e adequado ao ensino ganha entre 30000 a 50000 dólares anuais.
Recordo um desabafo que a MLR deixou escapar, num programa dos Prós e Contras da RTP, que decorreu há dois anos atrás: “Eu não concordo que os professores das diferentes disciplinas ganhem o mesmo…”
Vamos portanto seguir um modelo USA, não tenham dúvidas, onde Valter Lemos tirou o seu mestrado em Educação: Boston, uma escola que segue um pensamento neo-liberal na educação.
LOGO A LUTA TEM QUE CONTINUAR COM MUITA FIRMEZA! NÃO PODEMOS RECUAR!
Março 14, 2008 at 4:37 pm
Não compreendi? Tenha paciência, que tudo é economia, estatística e números até os meus alunos de CEF e RVCC compreendem! E olhe que eles são bastante lentos! O que eu não compreendo mesmo – eu asna me confesso – é a marchite aguda que assolou os docentes!
Março 14, 2008 at 4:39 pm
Então com todo o respeito Bárbara que outro tipo de lutas propõe?
Março 14, 2008 at 4:43 pm
Esta convocatória é muito ESTADO NOVO, não é?
Falta de imaginação.
Março 14, 2008 at 4:45 pm
A acrescentar, post 43, a implementação do decreto-lei 3/2008 sobre ensino especial em que as salas de regular têm de receber todos os alunos com NEE sem multideficiência e, agora, sem redução do n.º de alunos por turma. Está-se mesmo a ver quantos prof. vão ser dispensados e o que vai acontecer a estes alunos – pelas esquinas das escolas sem apoio e muitos a perturbar os colegas na sala. É A INCLUSÃO PARA ESTE GOVERNO.
Março 14, 2008 at 4:45 pm
O PM não gosta de marchas. Prefere o jogging.
Onde anda o Valter?
Março 14, 2008 at 4:48 pm
Pedro Castro,
Onde tem esses dados sobre os salários dos profs. nos EUA?
É que os dados que conheço têm valores bem inferiores para a média salarial dos profs. Podem ser consultados nas estatísticas de educação da OCDE. Aliás, os salários anuais de professores de Colleges não chegam a valores de 80000 ou 90000 dólares.
Independentemente de lá ter tirado o curso a personagem que citou, por acaso o sistema de ensino de Boston foi um dos que mais progrediu em termos de qualidade (cf. o relatório que já postei aqui). Mais uma vez é necessário conhecer do que falamos. Aliás, o sistema de ensino em Boston está longe de poder ser apelidado de neo-liberal, se com isso significar a defesa de soluções tipo cheque ensino.
Porque é que não se fala daquilo que se conhece? Quando se dizem coisas deste tipo tem de se ter rigor.
Março 14, 2008 at 4:53 pm
Fernanda eu até não concordo com a manifestação em frente do comício do PS. Irá haver provocações e pode manchar a nossa luta.
Mas sabe o desespero entrou na alma dos professores e como não existe uma liderança clara nesta luta é natural que surjam reacções espontâneas, umas melhores, outras piores!
No entanto acho que é preciso dar passos concertados e reflectidos mas com muita determinação. Senão a nossa pouca autonomia como docente deixará de existir e passaremos a ser meros funcionário burocráticos
Março 14, 2008 at 4:54 pm
O que é que havia de ser? Que nos organizássemos por distritos em reuniões de trabalho, aos Sábados, para redigir propostas com pés e cabeça, para posteriormente as discutirmos a nível nacional e as apresentarmos ao Ministério. Ou vamos andar na rua esperando que os sindicatos façam as propostas para nós depois dizermos: «não concordamos. Vamos outra vez marchar.» Fico por aqui. Estou uma pilha de nervos e já falei – ou utilizei palavras – o que não devia. (post 45)
Março 14, 2008 at 4:58 pm
Está bem, Pedro Castro.
Já entendi.Concordo.É preciso ter calma. E, acima de tudo, jogar o jogo(porque se trata de um jogo) nas Escolas.
Já agora sabe dizer-me o que se já acabou a reunião entre o ME e os sindicatos?
Março 14, 2008 at 5:00 pm
Pedro Castro (Comentário 43:
O meu muito obrigado pela sua clarividência. E não é que o que diz, Pedro, é mesmo verdade… Pensemos.
Colegas, atenção ás provocações. Juntarmo-nos sim, mas de maneira e onde os “Hooligans” não possam estar nem fazer-se ouvir.
A LUTA TEM DE CONTINUAR, NÃO PODEMOS RECUAR, APROXIMAM-SE OS MOMENTOS EM QUE ELA VAI SER MUITO DURA, CORAGEM E DETERMINAÇÃO EXIGE-SE.
Março 14, 2008 at 5:01 pm
Ó Pedro Castro, eu estava a referir-me à convocatória das mulheres socialistas!!!!!
(agora é que percebi que o que escrevi ter gerado confusão)
Cheira a convocatória de Estado Novo, esta das mulheres socialistas.Ou então a reunião da Igreja Maná.
Março 14, 2008 at 5:02 pm
Fogo, estou a escrever mal para burro.
Março 14, 2008 at 5:03 pm
Acabou a reunião com a FENPROF… nada feito…. Mário Nogueira diz que a luz ao fundo do túnel se apagou…
Março 14, 2008 at 5:17 pm
O JOrge Pedreira estava irritado.
Não ouvi o Mário Nogueira.
Difícil a negociação após o encontro com o C. Escolas onde tudo ficou decidido.
Conclusão: não há fases experimentais.Não há mudanças.Todo o poder às escolas, segundo o SE.”Não se mudam regras e processos a meio”, disse.
Ah! Estamos entendidos quanto a isso….
Março 14, 2008 at 5:20 pm
Cada escola que faça este ano o que quiser. São só uns poucos professores. Porquê tanta confusão, não é?
Sabendo nós que há escolas e escolas, estamos a ver no que isto vai dar.
E agora, colegas que pensavam que a Fenprof ia “perder a face”?
Março 14, 2008 at 5:27 pm
Atento
O que lhe posso falar é sobre a minha experiência pessoal. Sou professor de Matemática e concorri, quando saiu o novo ECD, a vários anúncios em Escolas Secundárias Americanas. Nunca esperei tanta oferta! Os salários anuais que me ofereceram foram tentadores: desde 60000 dólares anuais numa Escola em San Diego até 80000 dólares anuais numa escola estatal do Texas. Alguns dos directores falaram ao telefone comigo e disseram-me que a falta de professores nas áreas da Matemática e da Física levaram a inflacionamento dos salários anuais nestas áreas! Não fui para os Estados Unidos porque a minha mulher é professora de Artes e nessa área eles não precisam de professores. Também me informaram que os salários dos professores das diferentes disciplinas são muito diferenciados entre si! Portanto falo de experiências vividas por mim e porque tive um colega de Matemática (professor contratado) que emigrou para esse País há um ano e que me informa fequentemente sobre o estado do ensino nesse país. E curiosamente este colega está em Boston a frequentar um mestrado! E a visão dele não coincide com a sua, apesar de achar que tem (lá) um ensino de excelente qualidade
Março 14, 2008 at 5:27 pm
A convocadora “necessitará transporte”? Ou necessitará DE outra coisa qualquer? Apetecer-lhe-á algo?
🙂
Março 14, 2008 at 6:07 pm
Vamos dar cabo desses pedófilos cambada todos ao porto
Março 14, 2008 at 6:25 pm
@Fernanda: gostaria de saber porque diz de uma forma tão ligeira “são só uns poucos de professores”. O objectivo do trio maravilha é exactamente esse: dividir para reinar. Se o modelo é bom para aplicar a “esses poucos” porque não o é para todos nós? Concordo com a chamada de atenção em relação à Fenprof. Juízos de valor antecipados não são grande coisa.
Março 14, 2008 at 7:34 pm
A forma não se pretendia ligeira. Era mais irónica, obviamente.
Março 14, 2008 at 7:51 pm
Se ainda for possível, fechem os olhos por um instante e raciocinem comigo: No ME as reuniões com os sindicatos não param. Depois de um-faz-de-conta que há um túnel e que há luz, a luz extinguiu-se. A reunião de hoje deu no que deram as restantes cento e tal. O SE já veio informar os crentes que os sindicatos são uns… radicais, não cedem. Professores: amanhã o partido do governo, cuja designação não escrevo, vai fazer uma homilia, no Porto, num pequeno pavilhão, com acessos estreitos (R. Costa Cabral) e parque privado. Eles querem lá os docentes. Eles desejam – como pão para a boca – que os professores lhes sirvam de motivo para poderem demonstrar (não são argumentos), são demonstrações, com as televisões, as rádios e os jornais, ali mesmo, que os professores são as criaturas do Rangel e os “inúteis bem pagos” do Miguel Sousa Tavares. Não cedam. Eles mereciam mas não vamos fazer-lhea vontade. Chamarão a polícia, vitimizar-se-ão, como fizeram em Lisboa e, espero que não, vamos ver professores a apanhar da polícia com muito povo a aplaudir. Precisamos de ganhar a poulação, explicando-lhe calmamente o que está em causa. Assim, vamos perdê-la ainda mais. Os cordões humanos de Viseu correram muito bem e, pela primeira vez, tiveram a solidariedade dos alunos. Nós que não vamos, não cederemos. Os que forem desviem-se o mais que poderem, p. favor.
Março 14, 2008 at 7:58 pm
Estou na luta pois a nossa democracia está a ser posta em causa, no que respeita à escola pública… é demais, basta. Sempre trabalhei e vou continuar a trabalhar para os meus alunos…Contudo exijo muito respeito pela nossa profissão de Professor/Professora. Não será ela um dos pilares de uma nação/país para que se considere desenvolvido? Haja clareza e justiça nesse “modelo de avaliação” que à partida não tem viabilidade para ser implementado no desenho curricular de qualquer escola…