Maioria das escolas pede adiamento do processo
“A maior parte das escolas afirma não estar em condições de avançar”, disse o presidente do Conselho das Escolas, Álvaro Almeida dos Santos.
(…)
Segundo o responsável deste órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), as “grandes dificuldades” sentidas pelas escolas e invocadas para justificar o pedido de adiamento prendem-se com “a falta de maturação dos instrumentos, a ausência de recomendações específicas do Conselho Científico [para a Avaliação de Professores] e a complexidade de todo o processo”.
Os problemas reportados levaram o CE a requerer à tutela uma reunião extraordinária, a realizar quarta-feira, na qual vai salientar “a necessidade de serem dadas condições para o desenvolvimento mais eficaz da avaliação”.
Em declarações à Lusa, também Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), garantiu que “a grande maioria das escolas não está a avançar com o processo”.
E atrás do adiamento poderiam fazer o excelso favor de remendarem os equívocos do modelo?
Porque, repito, não é apenas um problema de calendário…
Mas ainda bem que o Conselho de Escolas dá esta hipótese ao ME para recuar, não recuando, e ser tolerante, tudo no âmbito do diálogo com «as Escolas».
Isto já contabiliza, com boa vontade, como «sinal positivo», caso seja aceite. Meio sinal, pelo menos…
Março 10, 2008 at 9:21 pm
Senhor Professor Paulo, que tal contactar o pai dos pais??? Pode ser que ele ajude os professores!
Disseram-me que o mail dele é albino.almeida@confap.pt, pode ser que nos ajude a todos!
Ai Meu Deus … No expresso dizia que esta questão dos professores está a dar votos ao PS!!! Ao PS????????
Que nos ajudem!
Março 10, 2008 at 9:25 pm
Por razões do foro judicial é melhor eu não contactar o senhor AA.
Março 10, 2008 at 9:38 pm
Já estão a “saltar do barco”! Quando tornarmos públicas as grelhas dos executivos…vai ser uma barrigada de riso…!
Março 10, 2008 at 9:38 pm
além do que cheira a enxofre
Março 10, 2008 at 9:38 pm
O “forró” segue dentro de momentos…
Março 10, 2008 at 9:44 pm
Apesar de várias intervenções ouvidas na manifestação, o problema não é o timing!
Março 10, 2008 at 9:45 pm
E que tal uma petição para a demissão da Ministra da Educação?
Paulo, aparece para veres as ‘plingrafias’ 🙂
Boa semana para todos,
M.
Março 10, 2008 at 9:57 pm
Continuo a dizer que a curto prazo se não houver alterações significativas temos de avançar para a greve.
E COMO JÁ SE DISSE AQUI TEM DE SE USAR A INTELIG^ENCIA: 2 DIAS DE GREVE MAS OS PROFS. DAVAM AS AULAS- REVISÕES-SEM SUMARIAR OS LIVROS DE POBTO.
DEIXO Á CONSIDERAÇÃO DA BLOGOESTERA.
Março 10, 2008 at 9:57 pm
Atenção. Cá para mim estão feitos uns com os outros. O conselho das escolas está feito com a ministra. Nunca se lhe ouviu uma vozinha contra. Nós na rua e o conselho a ressonar. Bananas é o que são.
Março 10, 2008 at 10:00 pm
Ainda bem que se começa a chamar a atenção para o facto de o problema da avaliação não ser só o timing!!!Todo o modelo é uma aberração, só quem não se debruçou sobre ele é que não percebeu. É urgente explicar às pessoas o seu conteúdo.
Março 10, 2008 at 10:11 pm
Eu também acho que esta proposta é estratégica e combinada… Com o Ministério da Educação! É para dar a margem necessário a um recuo táctico que fará com que daqui a 6 meses tudo esteja na mesma… Se nós deixarmos.
Março 11, 2008 at 1:51 am
Enviei por mail o texto completo da Agância Lusa que me fizeram chegar. Não tinha, então reparado que parte dele já estava aqui. Por isso, agora já não faz muito sentido que ele seja aqui publicado.
De qualquer modo, para quem ainda não o leu, eu publiquei-o na íntegra no meu Blogue. Se não estiver no “tempobreve”, então é porque está nas “setepelessetesaias”.
As minhas desculpas ao Paulo.
António Mota