O JMF começa a ver a coisa com outros olhos.Em 1-6-06 publicaram um texto meu em “Cartas ao Director” em que criticava um editorial dele sobre a avaliação. O homem até colocou uma “N.D.” a defender-se. Este Editorial já mostra outra posição. Embora aquela de sermos avaliados pelos resultados dos exames dos alunos seja de alguém que ainda não perecebeu bem como a coisa funciona…
Amanhã a marcha deve ser silenciosa e nem sequer deviamos falar à comunicação social:
A jogada de Sócrates
Amanhã, a jogada de Sócrates será usar a comunicação social que está do lado dele para denegrir os professores.
Alguns jornalistas estarão especialmente atentos:
– a pequenos incidentes;
– a sinais de envolvimento partidário;
– a declarações à comunicação social de professores com pouca habilidade para dar entrevistas e que não saibam expressar com clareza os motivos por que ali estão;
– a comportamentos festivos de alguns professores distraídos ou despreocupados que em determinados momentos esqueçam a razão por que ali estão e a postura distinta que é exigível a um professor.
Esses jornalistas estão preparados para aproveitarem esses pormenores. E serão esses pequenos pormenores que passarão em alguns órgãos da comunicação social. Um repórter da Sic Notícias já ensaiou essa táctica a propósito de uma manifestação realizada numa cidade alentejana.
Alguns comentadores já começaram a ensaiar o discurso contra os professores: Vital Moreira, José Miguel Júdice, e outros que verão…
Até um comparsa da dita criatura dos tempos de certas lutas libertárias e anarquistas, com quem tem uma legalíssima traficância de serviços e de favores, veio em sua defesa.
Amanhã vai estar muita coisa em jogo: uma ministra, uma política, um governo.
Parte da eficácia do evento vai jogar-se na comunicação social, grande parte dela socratinizada…
Há que estar atento.
Mas principalmente, após a Manifestação, há que tomar a consciência de que, face a um Ministério da Educação irreversivelmente doente, com esta ou sem esta ministra, o destino da educação tem de estar nas mãos dos professores, que têm de ter consciência de que todas as doutrinas e filosofias ensaiadas nos últimos 40 anos mais não fizeram do que produzir as mais impreparadas gerações que tivemos em nove séculos de História numa visão comparada com o resto do mundo.
Tomar esta consciência talvez seja mais difícil do que depor uma ministra arrogante, prepotente, tirana e incompetente…
O Ministério da Educação não pode continuar a destruir Portugal, condenando os jovens portugueses a esta abjecta ignorância.
Essa tem de ser a grande luta dos professores. Contra essa luta só podem estar os medíocres para quem a escola é apenas uma mera secretaria emissora de diplomas mesmo que obtidos de forma duvidosa… http://socratinice.blogspot.com/
Discordo do que o JMF escreve, diz algumas inverdades, o ME não aprovou grelhas nem as impôs às escolas, são estas que as fazem. Apenas aprovou fichas de avaliação.
Março 7, 2008 at 9:26 pm
O JMF começa a ver a coisa com outros olhos.Em 1-6-06 publicaram um texto meu em “Cartas ao Director” em que criticava um editorial dele sobre a avaliação. O homem até colocou uma “N.D.” a defender-se. Este Editorial já mostra outra posição. Embora aquela de sermos avaliados pelos resultados dos exames dos alunos seja de alguém que ainda não perecebeu bem como a coisa funciona…
Março 8, 2008 at 12:22 am
Amanhã a marcha deve ser silenciosa e nem sequer deviamos falar à comunicação social:
A jogada de Sócrates
Amanhã, a jogada de Sócrates será usar a comunicação social que está do lado dele para denegrir os professores.
Alguns jornalistas estarão especialmente atentos:
– a pequenos incidentes;
– a sinais de envolvimento partidário;
– a declarações à comunicação social de professores com pouca habilidade para dar entrevistas e que não saibam expressar com clareza os motivos por que ali estão;
– a comportamentos festivos de alguns professores distraídos ou despreocupados que em determinados momentos esqueçam a razão por que ali estão e a postura distinta que é exigível a um professor.
Esses jornalistas estão preparados para aproveitarem esses pormenores. E serão esses pequenos pormenores que passarão em alguns órgãos da comunicação social. Um repórter da Sic Notícias já ensaiou essa táctica a propósito de uma manifestação realizada numa cidade alentejana.
Alguns comentadores já começaram a ensaiar o discurso contra os professores: Vital Moreira, José Miguel Júdice, e outros que verão…
Até um comparsa da dita criatura dos tempos de certas lutas libertárias e anarquistas, com quem tem uma legalíssima traficância de serviços e de favores, veio em sua defesa.
Amanhã vai estar muita coisa em jogo: uma ministra, uma política, um governo.
Parte da eficácia do evento vai jogar-se na comunicação social, grande parte dela socratinizada…
Há que estar atento.
Mas principalmente, após a Manifestação, há que tomar a consciência de que, face a um Ministério da Educação irreversivelmente doente, com esta ou sem esta ministra, o destino da educação tem de estar nas mãos dos professores, que têm de ter consciência de que todas as doutrinas e filosofias ensaiadas nos últimos 40 anos mais não fizeram do que produzir as mais impreparadas gerações que tivemos em nove séculos de História numa visão comparada com o resto do mundo.
Tomar esta consciência talvez seja mais difícil do que depor uma ministra arrogante, prepotente, tirana e incompetente…
O Ministério da Educação não pode continuar a destruir Portugal, condenando os jovens portugueses a esta abjecta ignorância.
Essa tem de ser a grande luta dos professores. Contra essa luta só podem estar os medíocres para quem a escola é apenas uma mera secretaria emissora de diplomas mesmo que obtidos de forma duvidosa…
http://socratinice.blogspot.com/
Março 8, 2008 at 12:32 am
Assim se comprova que os inteligentes e honestos sabem mudar de opinião.
Março 8, 2008 at 2:44 am
Discordo do que o JMF escreve, diz algumas inverdades, o ME não aprovou grelhas nem as impôs às escolas, são estas que as fazem. Apenas aprovou fichas de avaliação.