Chegou-me por mail, sem autoria atribuída. Já consegui transformar em imagem, mas fica aqui na mesma o ficheiro original (organigrama.pdf).
E é por estas e outras que acho que o sistema não peca apenas pelo tempo inicialmente definido para o executar.
Esse era apenas o aspecto mais óbvio.
Fevereiro 20, 2008 at 4:48 pm
Citando Camões:
“Arrepiam-se as carnes e os cabelos
a mim e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo”.
Fevereiro 20, 2008 at 5:07 pm
Não será este um dos vossos problemas relativamente à avaliação?
http://antifalsospedagogos.wordpress.com/
Fevereiro 20, 2008 at 6:39 pm
A casta tecno-burocrática do Mined em todo o seu esplendor!
Fevereiro 20, 2008 at 7:32 pm
Com os cumprimentos da malta de Leiria (o colega que fez o esquema é do nosso movimento cívico):
http://emdefesadaescolapublica.blogspot.com/2008/02/organograma-da-avaliao-de-professores.html
Fevereiro 20, 2008 at 8:33 pm
Credo, parece o trânsito em hora de ponta!!!
Fevereiro 20, 2008 at 8:54 pm
o labirinto tem sempre saída…uma questão de tempo, paciência e memória
Fevereiro 20, 2008 at 9:28 pm
Absolutamente inacreditável! De facto as imagens valem 1000 palavras
Fevereiro 20, 2008 at 9:48 pm
Pelo que vejo na minha escola, a leitura que estão a fazer do dito esquema da avaliação é do mais ínvio que se possa imaginar; tudo com a maior das diligências, é óbvio. Como a toupeira do Kafka.
Fevereiro 20, 2008 at 10:00 pm
Kafkiano, é isso mesmo. Mas alguém no seu juízo perfeito espera que essa coisa funcione?
Fevereiro 20, 2008 at 10:02 pm
Para quem não sabe este sistema de avalição já está implementado á cerca de vinte anos na coreia do norte tendo dado excelentes resultados. Existe ceca de 99,9 % de aprovações -chumbam os que morrem á fome- e o pe´riodo escolar prolongA-SE at+é ás 24 horas.
Maria de lurdes Visitou secretamente este país em junho de 2006 tendo ficado maravilhado com os resultaos académicos deste país.
Depois de várias reuniões com o seu homólogo coreano -Chi Nin Reprovnin – chegou a um acordo de parceria.
Os resultados estão á vista de todos: o novo modelo de avaliação e a autonomia e gestão coreana do grande líder.
Fevereiro 20, 2008 at 11:09 pm
Hmmm afinal isto da abaliassão deve ser coisa séria 😉
Fevereiro 20, 2008 at 11:34 pm
Avaliacão, RV.
E bem me parecia que o tal de Chi Nin Reprovnin tinha por aqui os dedinhos.
E não esquecem aquela bonita manif que se viu acontecer por lá (Coreia do Norte) em dia de visitantes ilustres. O povo todo agitando lindas flores de plástico na mão antes que levassem umas bastonadas no lombo.
O organigrama que o colega fez pode tornar-se num bom instrumento de avaliacão.
Recortem-se todas as quadrículas e volte-se a montar. Testemos e toca a estabelecer tempos para classificação. Remontagem em x segundos, excelente; em x+y, muito bom…
Fevereiro 21, 2008 at 12:18 am
Já estou a imaginar um daqueles exercícios que se fazem em flash play para realizar nos quadro interactivos. Com toda a gente a tentar adivinhar (por tentativa e erro, bem entendido)onde é que encaixa cada palavra no esquema. Será que há limites de tentativas e correcção final?
Fevereiro 21, 2008 at 8:52 am
Recebido por mail:
“Um dissidente da equipa do modelo de Avaliação
Vou contar pela primeira vez um episódio que esteve na génese do
processo de avaliação de desempenho dos professores. O secretário de
estado, Valter Lemos, que eu conheço desde os tempos em que estudámos
juntos na Boston University, já lá vão 24 anos, pediu-me para reunir
com ele com o objectivo de o aconselhar nesta matéria. Tenho de
confessar que fiquei admirado com o conhecimento profundo e rigoroso
que Valter Lemos mostrou ter da estrutura e da organização do sistema
educativo português. Enquanto estudante, habituara-me a ver em Valter
Lemos um aluno brilhante e extremamente trabalhador, qualidades que
mantém passados tantos anos. No início, fui um entusiasta da avaliação
de desempenho dos professores pois considerava que manter o status quo
era injusto para os professores mais dedicados e competentes. Nessa
altura, eu encarava a avaliação dos professores como um factor de
diferenciação que pudesse premiar os melhores e incentivar os menos
competentes a melhorarem o seu desempenho. Fiz algumas reuniões de
trabalho com a equipa técnica do ME e logo me apercebi de que a
Ministra da Educação estava a engendrar um processo altamente
burocrático, subjectivo, injusto e complexo de avaliação do desempenho
que tinha como principal objectivo domesticar a classe e forçar a
estagnação profissional de dois terços dos docentes. Ao fim de duas
reuniões, abandonei o grupo de trabalho porque antecipava o desastre
que estava a ser criado. Nas reuniões que eu tive com a equipa técnica
do ME, defendi a criação de fichas simples, com itens objectivos, sem
a obrigatoriedade da assistência a aulas, a não ser para os casos de
professores com risco de terem um Irregular ou um Regular, e com um
espaçamento de três anos entre cada avaliação. Hoje, passados três
anos, considero que se perdeu uma oportunidade de ouro para criar uma
avaliação de desempemho dos professores realmente objectiva, justa,
simples e equilibrada. Em vez disso, criou-se um monstro que vai
consumir milhões de horas de trabalho nas escolas e infernizar a vida
de muitos professores, roubando-lhes a motivação e a energia para a
relação pedagógica e a preparação das aulas.”
Fevereiro 21, 2008 at 12:32 pm
E se enviássemos este organograma à comunicação social, ao PR, à AR, a alguns deputados, para que todos vissem «claramente visto» este processo que faz lembrar «O Processo»… de Kafka? É que ler poucos lêem, contado ninguém acredita, mas…«visaulizado com os olhos» pode ser que nos entendam.
Fevereiro 21, 2008 at 1:27 pm
Estou com medo, não de ser avaliada, mas de me perder nestes cruzamentos todos…
Março 2, 2008 at 11:56 pm
Vi este organigrama publicado no Expresso (dia 1/3) e já tinha saído no Público durante a semana. Chegou longe. Ainda bem.
Março 3, 2008 at 12:26 am
Esta divulgação dos documentos das escolas nos blogues tem surtido efeito na opinião pública. É preciso continuar.