É o que se pode depreender do plano de Acções de Formação da DGIDC para 2008. Sendo que para a progressão na carreira devemos ter 50% de créditos na área científica de origem, lamento muito mas o pessoal das Humanidades é melhor ir à procura em outras paragens que para o ME estamos longe de ser prioritários.
Desenrasquemo-nos.
Sei que para as Ciências Naturais e outras disciplinas o panorama também está longe de ser animador, mas desculpem-me lá se neste caso sou um bocadinho caseiro.
Já para as Áreas Curriculares Não Disciplinares a oferta parece ser generosa.
Sublinho ainda que para inscrição na Acção para Formação de Formadores em Língua Portuguesa Não Materna, entre outros detalhes necessários para a inscrição, os candidatos deverão enviar ainda uma «carta de motivação».
Só não sei se em crioulo, servo-croata ou eduquês.
Janeiro 29, 2008 at 3:26 pm
O choque tecnológico pode dar-nos uma incomensurável energia. Experimentemos.Podemos começar por escrever a tal carta: blá-blá-blá…
Janeiro 29, 2008 at 4:55 pm
Quem não conhece o passado não tem presente nem futuro. Mas isto é demasiado profundo para as sumidades do ME. O que faz falta à malta é mesmo o choque tecnológico (se alguém conseguir ler o plano tecnológico sem se perder é capaz mesmo de apanhar um choque – isto é, ficar chocado).
Janeiro 29, 2008 at 7:09 pm
Não somos prioritários, porque o saber pensar social não convem, mal a mal a Matemática que faz falta aos engenheiros, aos técnicos informáticos e tal… Perdemos peso em todas as frentes; vejam a carga horária distribuída pelas várias disciplinas e as dificuldades para argumentar e justificar horas para as nossas disciplinas. Qualquer dia seremos substituidos pela miraculosa “Literacia da informação”, umas horitas semanais para aprender os rudimentos da pesquisa, um processador de texto e tá feito!
Janeiro 29, 2008 at 10:07 pm
Está visto que a actual política educativa tem por meta “encher chouricos”. Pelo menos é o que se depreende do plano de acções de formação da DGIC. Será que querem reduzir o insucesso?
Já agora, temos que ter pelo menos 2/3 de horas na área científica (artg.14º da alteração ao regime jurídico da Formação Contínua, Dec. Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro (ECD).
Bolas, já parece uma resposta da DGRHE.
Janeiro 29, 2008 at 11:05 pm
Já ando nisto há muito tempo e não me lembro de nenhum dos Centros de Formação da zona terem oferecido acções na área de História. Falando portuguesmente: estou lixado 🙂 .