O Umbigo não nasceu para servir de repositório de notícias sobre os desmandos da nossa política educativa. Mas a realidade por vezes submerge-nos, pelo que na medida das minhas possibilidades lá vou fazendo um álbum de recortes no Umbigo ao Quadrado. Em especial num fim de semana em que a Educação ganha destaque (assim como a consciência do clima de incitamento à delação) nos vários jornais de referência e num ambiente em que claramente os favores – será de forma consistente? – mudaram em relação à 5 de Outubro.
A notícia da última página do Expresso sobre a Escola cuja qualidade foi premiada, mas que a DREN mandou encerrar de acordo com aquelas teorias concentracionárias estranhas, que eu pensava perdidas nos anos 70, é apenas mais uma e já aqui se falou disso em post e em vários comentários.
Claro que, por caridade, vamos fazer por esquecermos que o Expresso em várias peças e artigos de opinião apoiou de forma entusiástica este tipo de política de corte a eito, apenas com base em quadros estatísticos.
Vamos acreditar que foi por atraso na percepção dos efeitos perversos das medidas do ME.
Junho 30, 2007 at 11:21 am
Curioso, hoje, o artigo de opinião de Emídio Rangel, no “correio da manhã”, defensor acérrimo deste governo… que acaba assim:
“A actividade jornalística, se esta lei passar, vai ser reduzida à sua expressão mais simples e perderá toda a capacidade de investigação e denúncia. Mais uma vez o mau jornalismo marca pontos. Não se pode fazer bom jornalismo, nem jornalismo competente, com este estatuto.”
Então este governo serve para os outros, mas para nós… Coisas do Circo!
coisas do Circo.
Junho 30, 2007 at 4:52 pm
Li há pouco este artigo de opinião.
Deveras curioso.
Enquanto se trata de outras classes profissionais, apoia-se as medidas e pede-se mais; quando se trata dos jornalistas, o caso já parece mudar de figura.
Junho 30, 2007 at 8:33 pm
Lá diz o povo “pimenta no c.´dos outros sabe a refresco…”
Julho 1, 2007 at 12:22 am
O mesmo no JN sobre o estatuto do jornalista. Agora dói. Mas antes eram só palmadinhas nas costas. Coisas…a nunca esquecer.
Julho 1, 2007 at 10:41 pm
A gente não se esquece…
Há dois anos eramos os maus da fita para essa cambada toda, agora já se estão a sentir entalados. Ou será que se sentem enlatados?