O tempo neste momento é pouco para ler, compreender todas as implicações e opinar decentemente, mas fica aqui a ligação para que quem de direito e com conhecimento possa dizer de sua justiça, com o agradecimento à Moriae pela referência.
Junho 26, 2007
Junho 26, 2007 at 10:47 pm
Retoma-se o modelo clínico, tão criticado anteriormente, com a aplicação de um aborto chamado CIF. A ideia é enquadrar e isolar os NEE de acordo com a patologia, à boa maneira do séc.XIX.
Os EE têm um papel insignificante em todo o processo.
Os CE estão omnipresentes e omnipotentes em todo o processo, ao contrário do ME que se retira de cena (lavando as mãos como Pilatos).
Os Estabelecimentos de Educação Especial desaparecem do mapa, cerceando o direito democrático de os EE poderem escolher a escola para os filhos. Alíás, vai-se proceder a uma discriminação interna à própria Escola Pública, uma vez que os alunos NEE vão ficar concentrados em alas próprias para deficientes (talvez usando estrelas coloridas, de acordo com a patologia).
Objectivo: concentrar recursos e cortar despesas em nome da “inclusão” e da “escola para todos”.
Junho 26, 2007 at 10:55 pm
Onde é que já vimos este filme?
Espero estar a ter pesadelos.
Junho 26, 2007 at 11:12 pm
A coisa é por demais dramática e começa no primeiro parágrafo onde se define aluno com N.E.E a ser abrangido pela Ed. Especial aquele que tem e exclusivamente esse NEE de carácter permanente. Seja o conceito advindo da CIF do SONASOL ou do que for, a verdade é que deixa de lado os outros, que tb alunos com NEE não são XPTY. Em resumo, é um atentado às leis universais de direitos humanos. Isto assim de repente porque … há muito a dizer …
Bj, Paulo
Junho 26, 2007 at 11:15 pm
Paulo, obrigada … e num “furo” a tudo e todos, há que mostrar tudo a todos, quem de direito. Bem sei que me repeti 🙂