Comecemos pelo título completamente mistificador de uma notícia do Diário de Notícias de hoje:
Quase metade dos docentes tem vaga para professor titular
Vai-se ler e percebe-se que é quase metade mas dos que se podiam candidatar, ou seja, pouco mais de 18.500 professores o que equivale a menos de 15% do total de professores. Lembremo-nos que a quota prometida era de um terço. Em tempos de crise e de insucesso na Matemática um terço já não é o que era. No Público o título para a mesma matéria (p. 10, com link perecível) retorce muito menos a realidade e anuncia que «Vagas no concurso para professor titular só chegam para metade dos candidatos». Não é por nada, mas é um bocadito, bocadão, mais rigoroso. Já a peça no Jornal de Notícias vai mais longe e aponta especificamente alguns dos atropelos do ME neste concurso, não se resumindo a debitar a versão oficial.
Passemos agora para a parte interessante da notícia do DN, embora praticamente sem qualquer corrrespondência com o título:
Os sindicatos de professores pretendem apresentar, já esta segunda-feira, uma providência cautelar para suspender o concurso de acesso a professor titular, alegando que o aviso de abertura, ontem divulgado, contem aspectos ilegais. Concretiza-se assim uma ameaça que, tal como o DN noticiou, já estava a ser ponderada no início desta semana.
Segue-se a indicação dada por Mário Nogueira, não especificando pormenores, da existência de duas ilegalidades no aviso de abertura do concurso. Eu acho que há mais e não só no aviso, mas adiante. Apoio este tipo de medida muito mais, por causa dos efeitos concretos que tem, do que outras mais espalhafatosas. Seria bom que, na sequência da apresentação da providência cautelar, para além de comprarem muito repelente contra as prosas do Miguel Sousa Tavares (o campeão da luta contra o uso do sistema jurídico pelos cidadãos, a menos que seja em causas que lhe agradem como o tabagismo), explicassem com clareza os motivos da dita providência com detalhe à opinião pública,sendo económicos na adjectivação. Mais vale pouco e bem aplicado do que muito e redundante. Sei disso, por vezes incorro nesse erro.
Por fim, a notícia acaba com o anúncio daquele tipo de iniciativa folclórica que já passou de moda e cujos efeitos são perfeitamente nulos:
Apesar da abertura do concurso marcada para segunda-feira, os sindicatos não desistem do protesto e, além das iniciativas legais, vão entregar depois de amanhã no ministério um documento com mais de 30 mil assinaturas de professores e educadores que “se manifestam contra a fractura da carreira, através da sua reestruturação em categorias hierarquizadas”.
Isto é redundante e ineficaz. Servirá para dinamizar algum activismo sindical, mas mais nada. Mas tudo bem, cada um se entretém como mais gosta. Eu escrevinho, o que também pode parecer pouco útil a alguns (muitos?).
Já quanto à forma como a notícia do DN foi construída, o problema não é a redundância é a falta de concordância. Entre o título e os factos. Haveria mesmo necessidade?
Junho 2, 2007 at 9:56 pm
Aconselho a leitura do artigo lúcido de José Gil na visão desta semana:
“(…) depois do processo disciplinar a um professor pela piada sobre a licenciatura do primeiro ministro, a identificação dos funcionários que fazem greve, mas também as inúmeras disposições, instruções, despachos, regulamentos, ordens, obrigações imparáveis que emanam dos ministérios (da Saúde, da Educação, da Administração) e que induzem comportamentos obedientes, subservientes e medrosos que vão envenenando a pouco e pouco as relações entre as pessoas. São miríades de pequenas coisas, aparentemente insignificantes, que não dão azo a notícia, mas que os médicos, os professores, os funcionários públicos vivem quotidianamente. Tudo isto gera um clima que vai fazendo bola de neve.
(…) Que fez o poder socialista para promover a democracia, desenvolver a cidadania, incentivar a liberdade?”
José Gil, O “clima”.
Junho 2, 2007 at 10:12 pm
No meio de tanta ignorância sobre o que se passa, há sempre alguém que observa, reflecte e pensa o futuro.
Mas é pouco.
A maioria dos intelectuais, comentadores, jornalistas não sabe isto.
É a “elite” de “sargeta” também.
Junho 2, 2007 at 10:28 pm
Fernanda
Não somos assim tão poucos… A bola de neve vai crescendo.
Junho 2, 2007 at 10:39 pm
Pois, mas e o aquecimento global, Olinda?
Em Inglês Técnico é o global warming e depois o ice melting.
Junho 2, 2007 at 10:47 pm
O H5n1 aposto que diria a propósito do “não somos tão poucos”: “Lá vêm estes com a vanguarda da classe operária, com a Nomenklatura”
Vou deixar de escrever porque estou a variar….
Deve ser o vírus do Coiso Show (não do h5n1, esclareço desde já)
Junho 2, 2007 at 11:24 pm
Gostava de deixar aqui uma mensagem ao Exorcísmico:
Não desistas do teu blogue.
Vou lê-lo todos os dias e faz parte dos meus blogues favoritos há meses
http://sol.sapo.pt/blogs/OlindaGil/default.aspx
o pior é que não consigo entrar para fazer comentários…
Vê se arranjas um local onde seja mais fácil entrarmos para comentarmos.
O blogue é giríssimo. Continua.
Junho 2, 2007 at 11:25 pm
VEJAM O BLOGUE DO EXORCÍSMICO:
http://exorcismico.blogspot.com/
NÃO O DEIXEM ENCERRAR!
Junho 2, 2007 at 11:57 pm
VEJAM O BLOGUE DO EXORCÍSMICO:
http://exorcismico.blogspot.com/
Junho 3, 2007 at 3:49 pm
Sobre a ilegalidade de tudo isto escrevi aqui: http://professorsemquadro.blogspot.com/2007/06/concurso-para-professor-titular.html
Junho 3, 2007 at 6:29 pm
Sobre o Miguel Sosa Tavarez, é fácil de perceber:
Mulher do dito, Moçambique …etc.(?) Os tachos pagam-se com a fidelidade eterna ao senhor feudal
Junho 3, 2007 at 7:10 pm
Não sei a quem tentam tapar os olhos. A mim e todos vós não é com certeza.
Abraço
Junho 3, 2007 at 7:15 pm
Caros docentes
Como é possível tanta ruminação e ressentimento, por parte de quem tem, efectivamente, o poder de controlar o que que se passa nas escolas?
Pode o governo despedir os professores, assim por dá cá aquela palha?
Pode o CE passar por cima de todo o corpo docente?
Não seria uma boa altura para efectuar uma “recusa cívica” em realizar a aplicação e a vigilância das próximas provas de aferição? Já que estas são uma farsa, não servem para avaliar os alunos e apenas encenam o propósito de governação faz-de-conta-que-estamos-a-melhorar-o-ensino-enquanto-intimidamos-os-docentes?
Ou seja, não haveria o perigo de afrontar as famílias (devendo ser realizada uma campanha de informação clara e convincente, junto das mesmas, via meios de comunicação, sobre o carácter fraudolento e perverso destas provas), enquanto se afrontava o ME, por estar a enganar o país e a tomar os outros por idiotas.
Claro que teria de haver um consenso mínimo: provas de aferição não, exames a valer sim, porque só assim o pseudo rigor do ME caíria por terra.
Caso contrário, os docentes vão continuar a contabilizar os pontos, como antigamente se juntavam os pontos da Farinha Amparo na perspectiva de ganhar um prémio.
Esta imagem dos docentes é mesquinha e produz uma visão de menorização e dependência, que não abona em favor da sua identidade e da sua dignidade.
Enquanto na CGTP se prepara a noite das facas longas, não será muito inteligente continuar à espera que os outros resolvam os problemas.
Junho 3, 2007 at 9:23 pm
H5N1, as próximas provas de aferição serão em Maio de 2008.
Acho ligeiramente tarde para encetar qualquer acção de resistência cívica.
Quanto ás questões que coloca sobre se o Governo ou os CE’s podem, eu responderia que podem e agora podem mais do que podiam.
A resistência cívica que propõe pode traduzir-se na injustificação de faltas e consequ~encias disciplinares.
Assim como os CE’s menos atreitos á coisas da Ética estão neste momento blindados, porque é necessário ser titular para várias coisas mas não para ser elemento de um CE, sendo que este órgão passou neste momento a ser escolhido, na prática, entre um colégio eleitoral.
Alguns festejaram o fim da chamada gestão democrática das Escolas.
Espero que não tenha sido um deles.
Quanto ao resto, a estratégia do Governo passou por fragmentar e atomizar, desde logo os concursos, cujo “peso” e “centralização” alguns anotaram sem perceberem que isso era pretexto, mas também a partir do momento em que pretende eleger un Conselho de 60 prosélitos que representarão formalmente as Escolas junto da tutela.
Meu caro H5N1, por momentos acho a sua ingenuidade ou aparente desconhecimento dos meandros desta teia, supreendente mas também refrescante.
Não percebo se propõe a tomada da Bastilha em cada agrupamento, mas parece.
Junho 3, 2007 at 10:13 pm
Há qualquer coisa de kafkiano em toda esta coreografia educativa.
Confesso que não sendo docente, surpreende-me a fragilidade de tanta gente, que à partida deveria ter uma perspectiva autónoma, alicerçada num espírito de grupo, com um discurso herdado de referenciais teóricos e objectivos profissionais claros (que não meramente corporativos).
Mas não. O que vejo são indivíduos isolados, fragmentados e rendidos aos (des)encantos das “forças vivas”.
Não vislumbro qualquer identidade, qualquer consenso explícito, que se possa traduzir numa assunção organizativa de cariz profissional (Ordem) ou sequer deontológica.
O modo de ser da subjectividade como historicidade absoluta, isto é, como compreensão situada historicamente, está, inexplicavelmente, ainda por fazer, no que respeita aos docentes, nestes últimos anos.
António Nóvoa avançou muito em relação a esta matéria, mas de forma insuficiente, na minha modesta opinião, para se conseguir perceber o estado a que chegámos.
Junho 3, 2007 at 10:40 pm
De modesta é que esta opinião não tem nada. Cheira mais a uma espécie de marxismo «new age». Pensei que já ninguém escrevia inanidades do tipo “modo de ser da subjectividade como historicidade absoluta”.
Junho 3, 2007 at 10:54 pm
H5n1,
É mesmo “marxista new age”?
Junho 3, 2007 at 11:09 pm
h5n1,
até nas ordens eles se meteram. “Os socialistas levam amanhã a de-
bate no Parlamento a primeira lei-
-quadro das ordens públicas profissionais (ordens e câmaras) com vista a criar regras de criação, delimitação de funções e funcionamento (…)” in: http://jornal.publico.clix.pt/magoo/noticias.asp?a=2007&m=05&d=31&uid=&id=216916&sid=48093
Embora eu nunca tivesse sido adepta de uma Ordem, porque esta nunca poderia funcionar numa classe cujo patrão da maioria dos elementos que poderiam ser seus sócios é o estado, o que implicaria de imediato que as suas decisões se sobreporiam sempre às da ordem, é com desgosto que vejo que até aqui o estado se vem meter.
É espantoso verificar, como o estado, ao mesmo tempo que diz querer deixar de ser o estado patrão, se torna cada vez mais totalitário, legislando em tudo o que “vem à rede”.
É muito difícil para uma classe, que nunca se assumiu como classe na defesa da sua profissão, encontar formas de luta que mobilizem todos. Há sempre alguém que diz não… neste caso, no sentido negativo do não.
Esta classe tem uma historial de vida e uma “composição corporal” que não se coadunam com a luta pelos seus direitos… nem profissionais, quanto mais laborais.
É com muita tristeza que o digo, mas é a verdade dura e crua e com tudo o que “nos está a cair em cima” esta situação apenas tenderá a piorar
Junho 3, 2007 at 11:22 pm
Já agora, reparem que esta regulamentação das ordens se aplicará apenas às novas ordens. Mais uma vez as ordens de quem pode e manda neste país, médicos, advogados, engenheiros, não serão tocadas!!! Apesar de esta lei ter como um dos objectivos o reconhecimento de alguns pontos considerados errados nas ordens existentes, não lhes será aplicada a nova legislação, a não ser que queiram!!! Vitalino Canas explica: “Existindo já numerosas associações públicas profissionais, algumas das quais com estatutos consolidados ao longo de muitas décadas, há que não perturbar o seu funcionamento”.
Espantoso, não é?!
Junho 4, 2007 at 8:00 am
Caro Lebowski
Peço-lhe desculpa por ofender o seu sentido estético literário e por escrever frases que remetem para a arqueologia do saber.
Das próximas vezes vou esforçar-me por utilizar uma linguagem mais fácil, como aquela que é exigida aos alunos nas provas de aferição.
Para além da apreciação ao meu estilo, tem alguma coisa a dizer sobre a questão da identidade dos docentes?
Cara Maria Lisboa
Segundo percebi, nesse novo projecto de controlo terapêutico, está envolvido o Vital Moreira.
Vital Moreira é a pessoa indicada para impôr o que é melhor para o “bem geral”, exterminando tudo o que é nocivo, velando assim pela segurarança e tranquilidade dos cidadãos, já que tem a formação ideológica, política e profissional mais adequada para reivindicar o monopólio do Bem.
Penso que também teria boas ideias e um bom desempenho ao lado de Hugo Chávez.
Junho 4, 2007 at 8:12 am
H%N1,
Eu sei que por vezes (muitas?) sou repetitivo na argumentação, mas o seu caso também é notável, em especial porque nunca aponta saídas ou então critica as usadas: se há manifestações de massas ou greves é porque são manipulações sindicais e porque é tudo uma conjura burocrática; se as pessoas exercem individualmente a sua crítica é porque a classe não tem identidade e está fragmentada.
Isto é estranho porque, se bem o entendo nas consequências do discurso que reelabora a cada post, defenderá que se destrua o que existe e reconstrua a partir daí uma nova forma de ser dos indivíduos, das organizações, da sociedade.
Nesse caso, nós estamos nessa fase de desagregação a que se poderá/deverá seguir uma recomposição.
Portanto, teoricamente vamos no bom caminho.
Quanto à prática isso é outro campeonato.
É que eu percebo as suas referências teóricas, o que não percebo é o que pretende que se faça com elas e a partir delas. Pode acusar-me do mesmo, mas os seus diagnósticos são conhecidos.
Agora como sair da situação? Fustigando mais as vítimas ou tentando ajudá-las a desmontar as armadilhas que lhes estendem no quotidiano para daí se erguer uma reacção não-automática e não necessariamente ditada por super-estruturas teóricas, para não dizer ideológicas?
Junho 4, 2007 at 9:08 am
No fundo (da garrafa) estamos de acordo; há que encontrar a saída para a mosca.
É a velha tese de Wittgentein.
Continuo a afirmar que uma boa maneira de não nos sentirmos a todo o momento como moscas tontas, será a desmontagem constante do aparato tecnológico-terapêutico que se vai tecendo e alargando à nossa volta, enquanto cidadãos.
Não se trata de escolher um “estilo de vida” na perpectiva consumista, nem de “cerrar fileiras” na esteira das Nomenklaturas.
Antes a vontade básica de preservar a liberdade de pensar e de agir civilizadamente, sem constrangimentos do estado e dos especialistas.
(Nota: um estado em que prosperam criaturas cúmplices da corrupção e do branqueamento das redes de pedofilia; especialistas como o Daniel Sampaio, que demonstram a sua voracidade amoral perante todos os que não se vergam ao “interesse público”)
Junho 4, 2007 at 9:30 am
Estamos de acordo o que é óptimo.
Provavelmente por motivos diferentes somos – neste momento – individualistas com nostalgia de tempos em que as pessoas eram mais solidárias.
Lamentamos que estejam adormecidas.
Há que despertá-las e reanimá-las para a vida.
MAs isso é coisa que demora tempo.
E precisa de muitos contributos que escapem às fórmulas já testadas.
OK.
De acordo mesmo.
E já li o último do Sennett que é realmente bom.
O The Corrosion of Character vai a seguir.
Junho 4, 2007 at 9:43 am
PS:
Onde se lê Wittgentein, deve ler-se Wittgenstein.
Este filósosfo tem uma obra muito interessante e invasiva. Depois de entrarmos no seu mundo, nunca mais conseguimos pensar da mesma maneira, funcionando como uma espécie de programa anti-vírus da nossa linguagem, enquanto se mantém operacional e actualizado.
Junho 4, 2007 at 10:15 am
Numa altura em que entrava em força no mercado das ideias o modelo padrão de trabalho “em equipa” e em que eu me sentia pessoalmente como um “freak” quando questionava o funcionamento redutor e, por vezes perverso da aplicação de tal conceito (espaço ideal para a afirmação de personalidades “assertivas”, autoritárias, mal-formadas e manipuladoras), o livro de Sennet (“A corrosão do carácter”, da Terramar) foi um bálsamo para a minha sanidade mental.
Junho 4, 2007 at 10:20 am
Eu ao Wittgenstein acho demasiado artificial, demasiado fascinado com a própria linguagem.
O Sennett da Terramar, lamentavelmente, deixei escapar.
Junho 4, 2007 at 1:14 pm
O Mundo a Preto e Branco:
O efeito, acumulado ao longo de muitos anos, da exposição ao Sol pode ser o aparecimento de melanomas.
A ausência prolongada de exposição ao Sol, além de dificultar a formação de vitamina D, tem efeitos depressivos importantes.
Junho 4, 2007 at 3:01 pm
As notícias recentes indicam a impossibilidade da providência cautelar, já que os concursos são ao nivel de escola.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1295858
Junho 4, 2007 at 3:32 pm
O mundo a Vermelho e Branco:
«Mas haverá na verdade alguma diferença entre a Alemanha do sr. Hitler e a França do sr. Daladier ou mesmo a Inglaterra do sr. Chamberlain? («Nem Maginot, nem Siegfried», O Diabo, 9/3/1940), dias depois da capitulação da Dinamarca, quando a batalha da Noruega se desenrolava, Cunhal escrevia, falando na primeira pessoa, e com um cinismo brutal: «Eu muito francamente declaro que, hoje em dia, o sr. Chamberlain me merece tanta simpatia como o sr. Hitler ou o sr. Daladier (a ordem dos nomes é arbitrária)».(Álvaro Cunha!, «Ricochete – 2 », O Diabo, 290, 13/4/1940).
Ou quando o Sol prometia que brilharia para todos nós.
Junho 4, 2007 at 5:15 pm
Que pensará Ramsés II disso? Acho injusto que a sua opinião seja tomada como irrelevante 🙂
Junho 4, 2007 at 9:12 pm
Vocês estão pegados, mas a coisa até que é divertida.
Quanto à providência cautelar, s ser verdade parece-me que os sindicatos devem repensar na origem dos seus deslizes nesta matéria.
Já agora, relembremos que as reclamações a essse concursos de escola não têm efeitos suspensivos
Junho 4, 2007 at 10:08 pm
…tentando elucidar o que é o caso.
Junho 4, 2007 at 10:12 pm
Será que alguém reparou que a este governo apenas falta legislar no sentido do Partido Socialista passar a ser o único Partido legalizado? Tudo o resto já está a ser feito …