Eu sei que é hipocrisia afirmar que não custa ver as perspectivas de progressão na carreira, com as consequentes implicações materiais, cortadas por fórmulas economicistas congeminadas por senhores e senhoras de fato cinzento em grupos que antes eram de trabalho e agora são de missão, mas não de missionários.
Mas realmente o que acaba por doer mais à maioria dos colegas com quem falo, é a forma acerba, arrogante, azeda (e só estou a fazer uma breve digressão pela letra A) como a actual equipa ministerial, com destaque para a Ministra do momento, se refere aos docentes, como grupo profissional e como profissionais individuais. A sobranceria, o menosprezo, a desconfiança (agora vou substantivando com o resto do alfabeto) com que os professores são tratados é algo verdadeiramente inédito na relação entre a tutela e os docentes e traduz, desde o início deste mandato, um modo ínvio e soez de estabelecer uma relação que se pretenda profícua e de colaboração mútua.
Não quero saber de velhas inimizades pessoais ou ajustes de contas com o passado de nenhum dos três elementos que estão de passagem pelo ME com base em escolhas políticas e sem que o percurso profissional e curricular demonstrem mérito para tal (os secretários de Estado ainda teriam uns pontitos por passagens anteriores pela máquina burocrático-administrativa do Ministério, mas apenas com base no exercício de cargos e não no seu desempenho). O problema é que estas três pessoas chegaram onde chegaram e, não sei com que fundamento, começaram a usar uma linguagem imprópria para lidarem com uma classe profissional qualificada e, em vários casos, tão qualificada como eles.
Não quer dizer que com palavrinhas doces tudo se resolvesse. Mas pelo menos um mínimo razoável de lisura e civilidade no tratamento seriam bem-recebidos por todos nós. Não quero saber de traumas escolares ou de atitudes de menorização que este ou aquela tenham sofrido no seu passado mais ou menos recente. Eu e muitas dezenas de milhar de docentes não temos qualquer responsabilidade por isso. E não temos que pagar por pecadilhos alheios ou servir de carne para canhão para desforras particulares.
Eu gostaria de olhar para cima – para a generala e os seus coronéis. para reutilizar a linguagem militarista de há uns tempos – e encontrar modelos de comportamento ético e político (não se as coisas não se excluem entre si, mas vamos acreditar que ainda assim não seja) que pelo menos me inspirassem respeito e confiança.
E nada se passa de mais contrário aos meus desejos. Encontro percursos políticos passados sinuosos e comportamentos actuais opacos e mistificadores.
E desculpem-me lá, mas tenho um plafond de faces muito limitado para serem esbofeteadas e desconfio que aqui não se aplica aquela fórmula bíblica de serem “insondáveis os caminhos do(a) Senhor(a)”, ou mesmo a fórmula popular de “escrever direito por linhas tortas”.
Fevereiro 28, 2007 at 10:41 am
andar em círculos perante os problemas da educação já cansa, ou não?
Fevereiro 28, 2007 at 10:45 am
E circular sobre os círculos que sensação dá?
Meu amigo, eu respeito a sua postura zen/new age sobre o mundo. Até a escrita em aforismos. Tipo Pedro Mexia. Mas nem sempre. Só às vezes. Quando o vento sopra dali daquele lado.
Que tal deixar-me nas minhas atormentadas (e cansativas) digressões circulares ou espiraladas sobre aquilo que me interessa?
Afinal não serão os blogues os espaços para isso?
Não? Talvez? Nada?
Fevereiro 28, 2007 at 11:25 am
🙂
desculpe se fui demasiado directo…
sou apenas um ser que prefere paz, simplicidade, compreensão, solidariedade, … enfim, o caminho da bondade e paz…nada mais do que isso.
Claro que o deixarei nas suas atormentadas digressões…lol Bem não acho que sejam tormentas…
abraço caro.
Fevereiro 28, 2007 at 11:26 am
😉
Fevereiro 28, 2007 at 12:03 pm
“Não quer dizer que com palavrinhas doces tudo se resolvesse”
Os Doces não estão na moda… Depois do Guterres e do seu doce diálogo, os políticos doces cairam em desgraça. E já se sabe, no Portugal bipolar ou se aprecia uma coisa ou o seu contrário. Agora na política é o tempo dos azedos.
Pessoalmente não me concentro no estilo, na forma do discurso… A Lurdinhas não é simpática mas não se deve perder tempo a pensar nisso. Interessa se é competente e se está a fazer alguma coisa de jeito.
Nós Portugueses temos sempre uma preocupação excessiva com a forma. E na apreciação que fazemos de alguém valorizamos sempre a nota artística, em desfavor da nota técnica (em linguagem de patinagem artística). Não importa tanto se o patinador deu uma pirueta tripla e se estatelou no chão, desde que a pirueta tenha sido bela…
Dou um dos meus exemplo:
Alguém vai a uma consulta médica porque tem dores frequentes e inexplicáveis no corpo todo. Recorre ao melhor especialista do Mundo em fibromialgia. O especialista é trombudo, analisa objectivamente os sintomas, dispensa o rosário de queixas acessórias que não trazem nada de novo ao diagnóstico, decide não medicar o doente e diz-lhe frontalmente que acha que os sintomas são psicosomáticos e que deve passar ser seguido por um psiquiatra. Em Portugal esse médico estaria basicamente queimado: não foi complacente, não foi simpático, não disse ao doente o que ele queria ouvir, não o medicou. Sendo o melhor especialista do Mundo não cuidou da nota artística e o mais certo é ficar sem clientela, porque no passa-palavra ele passará a ostentar o terrível rotulo de “este médico não é nada simpático”. Não sei se já repararam mas na apreciação de médicos os Portugueses utilizam fundamentalmenet a classificação de “simpático” e “antipático”, e agora que estou a pensar nisso acho que se aplica também a Professores. “O meu prof é muito simpático”
Fevereiro 28, 2007 at 1:36 pm
Como é que disse, manyFaces, em relação ao tal médico que não cuida da “nota artística”(!!!???) e é muito bom na nota “técnica” ? Que passa ao lado das queixas do doente e o manda para o psiquiatra?
Pensa então que se trata de uma questão de “simpatia” versus “competência”?
Já pensou no que um médico que sabe ouvir pode fazer pelos seus doentes antes de o mandar para o colega psiquiatra?
Em Inglaterra, há entrevistas a candidatos a medicina.E, por estranho que pareça, é muitas vezes aceite um aluno com média de 14. Não entra um aluno com média de 16, 17…Conheço um caso desses na minha esfera de amizades.Premiaram a “nota artística” e a “técnica”.
Fevereiro 28, 2007 at 1:39 pm
Hoje estou como o tempo.
Fontez, de vez em quando também passo pelo canal infinito na TV.E confesso que o “ABRA SUA MENTE”, pode ser uma alternativa, sei lá.
Fevereiro 28, 2007 at 1:41 pm
E este ministério só é bom a poupar – mas à nossa custa! Poupa dinheiro e dá cabo de nós: porque não nos respeita, porque nos insulta, porque nos desmotiva! Depois de 23 anos de ensino, praticamente sem faltas (apenas as da maternidade e muito pouco mais), sempre directora de turma, mas pouco mais, em termos de cargos, nem titular devo poder ser!…
Fevereiro 28, 2007 at 2:19 pm
fernanda,
Eu quando vou a um médico (nem que seja ao que tenho lá em casa) preocupo-me sobretudo que ele faça um bom diagnóstico e q
Fevereiro 28, 2007 at 2:25 pm
Não está relacionado, mas aproveito para divulgar a entrevista da senhora ministra ao correio da manhã. Tem qualquer coisa a ver com caramelos e rebuçados…: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232680&idselect=9&idCanal=9&p=200
Fevereiro 28, 2007 at 2:29 pm
peço desculpa pelas mútiplas cópias…
Fernanda,
Eu quando vou a um médico (nem que seja ao que tenho lá em casa) preocupo-me sobretudo que ele faça um bom diagnóstico e que trate de me curar ou de arranjar quem o faça. Se ele me atura ou não a neurose com tiradas simpáticas não é coisa que eu valorize muito (a não ser que se trate de psicólogo ou psiquiatra porque aí o doente paga para isso mesmo). O caso que dei é real, e quem saiba de sintomas psicosomáticos sabe que nada pior do sobre valorizá-los ou alimentá-los com conversa barata: o tal especialista sabendo isso dirigiu o caso para o sítio/médico certo. Foi objectivo, profissional e eficaz. O doente que busca notas artísticas que se cuide porque o mais certo é ficar muito feliz com o seu simpático médico, mas doente na mesma…
Fevereiro 28, 2007 at 5:06 pm
Continue Paulo!
Gosto muito de o “ouvir” e creia que as suas angústias são também as minhas e de muitos outros colegas que se sentem indignados e profundamente magoados com a forma com que são tratados (rimei sem querer :))). Lá diz o povo que quem não se sente não é filho de boa gente!…
Força!
Fevereiro 28, 2007 at 5:20 pm
“Não sei se já repararam mas na apreciação de médicos os Portugueses utilizam fundamentalmenet a classificação de “simpático” e “antipático”, e agora que estou a pensar nisso acho que se aplica também a Professores. “O meu prof é muito simpático”.
Há uns tempos um colega meu ouviu casualmente uma conversa entre dois alunos sobre a sua pessoa. Um dos miúdos disso ao outro: “O prof. é muita fixe mas é exigente.” Penso que é dos melhores elogios que um professor pode ouvir.
Quanto aos médicos e ao binómio simpatia-competência julgo que é melhor falarmos em empatia-competência. A empatia com o doente é uma competência absolutamente fundamental na prática médica que se repercute na qualidade do tratamento.
O Prof. João Lobo Antunes, num dos seus magníficos livros, afirma que o American College of Surgeons distingue quatro grupos de competência inerentes ao bom cirurgião. O primeiro são as aptidões interpessoais (compaixão e empatia, capacidade de comunicação e sensibilidade a questões culturais). É evidente que a base de conhecimento científico e o desempenho clínico, para além do comportamento moral e ético, são outras tantas competências fundamentais.
Fevereiro 28, 2007 at 5:25 pm
PERFIL
“Maria de Lurdes Rodrigues nasceu em Lisboa, em Março de 1956. Fez o secundário no Liceu Maria Amália. Licenciou-se (1984) e doutorou-se (1996) em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Em 1986 começou a dar aulas no Departamento de Sociologia. Dirigiu, coordenou e exerceu consultoria em várias instituições públicas e privadas entre 1978 e 1985. Representou Portugal na OCDE e no Eurostat, em grupos de Ciência e Tecnologia, entre 1996 e 2002. Presidiu ao Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e Tecnologia (1997-2002). Investigadora do Centro de Investigação e Estudos em Sociologia, Maria de Lurdes Rodrigues presidiu ao conselho científico do ISCTE em 2004-2005. Tem vários trabalhos publicados, em especial na área da Sociologia das Profissões e Sociedade da Informação.” retirado de http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232680&idselect=9&idCanal=9&p=200, mas acessível no site do governo.
Reparem na sobreposição de datas. Reparem que a srª professora (diz lá que a srª é professora desde 1986) acumula/exerce uma série de cargos, alguns dos quais até a devem ter feito “estar fora do país” bastantes vezes. E se reparaem bem, não são cargos a nível do estabelecimento onde supostamente lecciona… E também não são cargos relacionados com o ensino… Para além de todos os cargos há um manacial de estudos/obras publicadas.
Agora expliquem-me como é que a srª é professora em tempo inteiro (suponho que seja essa a sua “religião porque é o que nos quer exigir) e professora em simultâneo. Expliquem-me como é que a par de actividade tão intensa, exercida entre as aulas, o tempo de escola quie deve com certeza ser uma das suas grandes “manifestações profissionais”, já que tanto o exige dos outros, e o exercício de cargos todos eles a necessitarem de grande empenho pessoal e profissional, tem ainda tempo de pesquisar/colher dados/ tratá-los/redigir e publicar a vasta obra que consta do seu currículo.
Tá! Tem qualidades de super mulher que nenhum de nós tem!
Observando o currículo da dita percebe-se bem a razão de ser da tabela de merceeiro que nos foi oferecida. Cargos, cargos e mais cargos… Professora, diz ela?!
Fevereiro 28, 2007 at 5:32 pm
Ah!
E para os srs das notas artísticas… não é isso que se pede. O que se pede é o mínimo de respeito no tratamento entre seres humanos. Pede-se honestidade nos julgamentos… pede-se lisura de meios… pede-se veracidade… pedem-se aqueles pequenos nadas que constituem o respeito pela dignidade e profissionalidade de cada um. Não se pedem festinhas, não se pedem bombon, não se pedem falinhas mansas. Pede-se, apenas, que as pessoas que exercem certos cargos sejam dignas de o exercerem, tal como nós somos dignos no exercício dos nossos. Competência e delicadeza não são indissociáveis. Não preciso de pessoas simpáticas para me governarem. Preciso de pessoas competentes. Infelizmente, eles não são nem uma coisa nem outra. É esta a diferença entre a realidade e a alegoria do médico.
Fevereiro 28, 2007 at 6:39 pm
Manyfaces,
O problema é quando o médico é trombudo e incompetente ou está farto dos doentes e mal olha para eles, usando chapa cinco para os despachar.
E no caso presente, a “Lurditas” parece só querer encontrar as maleitas dos profes e nenhuma qualidade.
Quando o faz, parece que lhe estão a arrancar cabelinhos do nariz (são dos que, mesmo não doendo mais, fazem chorar com facilidade).
Ao longo da minha vida encontrei vários médicos carrancundos e é possível que deva pelo menos um problema de saúde a um deles.
No entanto, só alguns eram mesmo competentes.
Um dos mais competentes tinha curiosamente mais ou menos a mesma idade do que eu e, perante uma situação potencialmente crítica (que felizmente o não foi), usou de uma extrema clareza na exposição da situação e cenários evolutivos possíveis.
O resultado foi uma reacção calma.
Se o tipo tivesse sido de uma insensibilidade extrema, o que ganharia o doente com isso?
A empatia, como diz o PJ, é muito importante para a mobilização das “massas”. Não é preciso ser doce, basta ser honesto nos actos e transparente nas intenções. O vice-versa também serve.
Fevereiro 28, 2007 at 7:03 pm
Para os professores do 10º, este é o concurso para ficarem no escalão em que já estão em termos salariais e terem o privilégio de ir avaliar os agora considerados diferentes e inferiores pelo ME, os “apenas” professores.Tem também a vantagem de poderem ver confirmado o lugar do quadro que já tinham mas que ninguém acredita já que tem…
Os pontinhos e critérios são esclarecedores de como o ME valoriza o trabalho de sala de aula; se é estratégia para fazer aparecer listas para o CE , está bem desenhada, já que essa função é valorizada até 2 vezes o trabalho lectivo normal, embora o presidente do CE não tenha, normalmente, nem uma turminha… Este é o concurso para senhor comendador, isso sim!
A questão das faltas irá cair em Tribunal constitucional como é de esperar, entretanto ofende-nos gravemente, pois já é a terceira vez que tentam. No portal do governo está um esclarecimento que é uma pérola! Não tem espaço para comentar mas dá vontade de lhes dizer:
” pois não senhora ministra e acólitos, os professores opositores ao topo da carreira não estão a ter filhos, estão a enterrar os pais e vocês calcularam isso também!”
Uma das piores formas de pequenez, a pequenez arrogante, a pequenez que considera os seus próprios funcionários como estúpidos, à frente do ministério encarregue da formação da próxima geração, é isto que me assusta ainda mais que tudo o resto!!!
Fevereiro 28, 2007 at 7:15 pm
Cara Maria do Carmo, tem todo o espaço para comentar se quiser transformar a sua opinião num texto que me envie para postar.
Fevereiro 28, 2007 at 8:03 pm
Maria do Carmo,
Tem razão. No entanto,os candidatos ao topo da carreira poderão ainda estar a ter filhos, estão provavelmente a enterrar os pais e estão também ,muito provavelmente, a ficar eles próprios mais velhos.
E, voltando ao comentário do ManyFaces,
uma colega foi há dias a um neurologista, com carta da médica de família informando sobre uma situação grave. O médico olhou para a doente, depois de rapidamente ter passado os olhos pela carta, e disparou:”A senhora tem muito bom corpinho para trabalhar!” Infelizmente nem todos têm médicos na família. Na família desta colega, marido e filhos são todos doutorados em engenharias com excelência, com trabalhos publicados e conferências dadas pelo mundo inteiro. Azar!
Março 1, 2007 at 1:23 pm
Cara Fernanda,
Sem querer de forma alguma pôr em causa este caso que relata, que me parece de clara falta de profissionalismo e sensibilidade médica, deixe-me dizer-lhe uma coisa:
Lá por casa tenho uma médica que trata de avaliar doentes para aferição de graus de incapacidade, no contexto de pedidos de reforma antecipada, etc… A informação que tenho é que a experiência dela demonstra que mais de metade das pessoas que lhe solicitam o relatório médico exageram nos sintomas, aldrabam, tentam subornar, etc, etc… Mais de metade… E a esses a vontade é mesmo de dizer “A senhora tem muito bom corpinho para trabalhar!” O problema é que a última vez que ela perdeu as estribeiras e o fez (por tentativa de suborno) ainda foi ameaçada com processo…
Com a pressão actual que as pessoas sentem em reformar-se já, antes que as benesses acabem, estes casos têm subido em flecha. Uma autêntica caça à reforma. E esta horda que por aí anda à caça está interessada é em médicos com boa nota artística… os artistas do relatório…
Março 1, 2007 at 1:58 pm
Manyfaces,
Eu lá por casa tenho alguém que, indo a junta médica para redução da carga lectiva, recusou uma redução total que os médicos lhe propuseram, preferindo uma parcial, ainda sem saber o que aí vinha.
Fez bem a vários níveis, mas isso agora não interessa nada.
O que interessa é que se há infractores, castiguem-se, não se lance a suspeita sobre todos.
Março 1, 2007 at 2:34 pm
Desculpe Fernanda, mas tive que sair e só agora aqui vim para responder. Repare que, no meu comentário, começo por dizer que os que já estão no 10º também vão concorrer,andam na casa dos 50 anos (normalmente) e têm de concorrer, pois, em caso de redução de pessoal, não vai ser o titular a sair… é isso que os leva a concorrer ao topo salarial onde já estão… O ministério conta com isso para não vir a gastar muito mais, assim só uma pequena parcela de quem está no 8º e 9º irá passar para o índice correspondente ou semelhante ao 10º (note-se que há dois concursos separados para as mesmas vagas) e poderá sempre dizer que criou 1/3 de lugares. Claro que os do 10º, 9º e 8º que não ficarem titulares podem passar a ser candidatos a supranumerários… Entretanto divide-se o pessoal e é tudo a contar pontinhos, o governo e nós, passo a ironia, que há já quem esteja a ir ao processo saber tudo direitinho acerca do que fez nos últimos 7 anos que para trás não interessa nada, como dizia a Teresa Guilherme… Mas até acho bem, acho que todos, mesmo sem os pontos exigidos, deveriam concorrer!
Paulo Guinote: não percebi o que disse, o meu comentário está postado aqui e é um texto. O que quiz dizer?