Na minha Escola foram criadas duas turmas de PCA’s (Percursos Curriculares Alternativos) de 6º ano para tentar enquadrar e trabalhar com cerca de duas dezenas de jovens entre a bi e a tetrarepetência, quase sempre causadas por falta de assiduidade, comportamento disciplinar altamente irregular e/ou (em alguns casos os problemas acumulam-se) abandono escolar.
O historial familiar e escolar de quase todos é de arrepiar as almas mais sensíveis e está nos antípodas de tudo o que certos opinadores que voam alto parecem supôr ser a vida de jovens entre os 12-15 anos. Claro que a maior parte dos problemas que apresentam não estão abrangidos por muitos dos discursos politicamente correctinhos que são despejados regularmente sobre a Escola Pública em defesa do combate ao insucesso escolar. São, em geral, jovens provenientes de contextos económicos desfavorecidos, mas principalmente de famílias completamente pulverizadas e esmagadas pelas condições de vida actual, as materiais e as outras, aquelas que produzem infelicidade e frustração exactamente pelo excesso de promessas e estímulos.
Uma das turmas desde o início que não conseguiu “funcionar”. A química não produziu a chispa desnecessária e o esforço dos meus colegas tem sido quase ionglório. A outra turma (felizmente para mim) “encaixou” nas primeiras semanas de aulas e desde então até início do 2º período foi-se aguentando sem problemas de maior, fazendo todos nós respirar fundo e ter, mais do que a sensação de estar a cumprir a nossa missão, retirar prazer da mudança verificada no comportamento dos alunos. Basta dizer que no final do 1º período era a única turma – embora reduzida a uma dezena de alunos, mas ao mesmo tempo exactamente por causa disso – sem qualquer risco de retenção com base na avaliação. O único caso problemático era o de um aluno com sistemática falta de assiduidade à primeira hora da manhã, pois mudou de residência e a rotina dos transportes alterou-se com resultados catastróficos para a pontualidade.
Entretanto, mesmo ao finalizar o 1º período soubemos que uma das alunas iria deixar de frequentar as aulas, pois a família decidiu mandá-la voltar para a Guiné. Era uma aluna tri-repetente e quando se veio despedir de mim vinha de lágrima no olho (já referi isso há um par de meses) e confessou-me que não sabia qual ia ser o seu futuro, para além de que no próximo ano lectivo deveria ser mandada para casa de familiares na Inglaterra. Foi a primeira má notícia.
As outras más notícias foram surgindo nas últimas semanas: devido a conflitos familiares, um outro aluno parece ver-se na necessidade de acompanhar a mãe numa mudança de residência para a zona a norte de Lisboa. A consequência imediata passa por ser a não frequência das aulas, pois a encarregada de educação afirmou ir procurar onde o matricular. O que ainda não fez. O aluno está completamente desorientado e recusa-se a ir, pois quer continuar na turma e não quer ir para uma escola desconhecida. Pretende ficar até final do ano em casa de familiares. A encarregada de educação parece não ceder. O miúdo responde que pretende vir todos os dias para a escola, nem que precise de sair de casa às 6 da manhã. O problema é o custo – elevadíssimo – do passe mensal, que o SASE não cobre, devido às regras sobre o pagamento de transportes para zonas fora da área de influência da Escola. Convocada pelo DT e Conselho executivo da Escola para debater a melhor solução para o aluno, a encarregada de educação não compareceu, apesar de estar em casa sem emprego, por alegadamente “não se sentir bem”.
No caso de uma outra aluna, já de si muito pouco motivada para as tarefas lectivas, embora sem problemas de absentismo ou comportamento irregular, é a vez de também a encarregada de educação – viúva, e quase por certo por razões laborais – se ir ausentar do país durante umas semanas. Quantas, logo se verá. A miúda vai ficar em casa de familiares. No dia em que a mãe partiu o seu comportamento alterou-se radicalmente, recusando-se a fazer a mínima tarefa e passando a responder “torto” a qualquer observação dos docentes. Para a convencer a comunicar comigo “a direito” e a fazer um guião de leitura foi preciso munir-me de uma quantidade de espírito zen que nem o dalai-lama consegue arranjar num dia solarengo. Até prova em contrário, parece que o problema irá arrastar-se durante a ausência da mãe.
Quanto ao outro aluno que mudou de casa e passou a chegar atrasado, a encarregada de educação, apesar de existir, é quase como se estivesse ausente, pois só compareceu uma vez na escola e sem efeitos práticos no controle da assiduidade do aluno que se levanta quando quer, sai de casa quando lhe apetece e chega à escola quando isso não incomoda a sua boa disposição. Em alguns dias confessa que esteve a ver televisão até altas horas da noite, pois agora já toda a gente trocou os gravadores de VHS por leitores de DVD. Já atingiu o limite legal de faltas e o DT sabe que as jusrificações que surgirem são fictícias e dentro de mais uma ou outra semana a retenção por faltas (assim como a quebra de rendimento em várias disciplinas por causa da falta de assiduidade) será uma triste realidade, por muito que nos esforcemos.
E assim de um nível de sucesso educativo potencial de 100% em Dezembro, passamos para o risco de 60-70% em Fevereiro, sem que o Conselho de Turma consiga ter qualquer tipo de controle sobre as circunstâncias da quebra. Mesmo comunicando tudo isto às restantes autoridades competentes (forças da autoridade, comissões de protecção de jovens em risco), os efeitos já se estão a começar a vislumbrar.
A culpa é dos alunos? Talvez num dos casos.
A culpa é dos docentes? Sou parte interessada, mas parece-me evidente que não.
A culpa é das famílias? Certamente que grande parte é, embora eu compreenda que os percalços da vida de cada um não são necessariamente desejados e que, na situação de instabilidade e volatilidade em que vivemos (e que os defensores da “modernização” tanto aplaudem), muitas coisas são quase impossíveis de evitar. É o país que temos, a sociedade que é possível ter, os percursos de vida que as circunstâncias condicionam.
Mas será que a tutela e muitos opinadores, mais ou menos bem intecionados, mais ou menos desligados de todos estes contextos, mais ou menos a planar nas nuvens teóricas, têm noção deste tipod e realidade, do que as provoca e de quão difícil é aos docentes lidarem com tudo isto?
Será que percebem que, ao que parece, alguns dos mais frustrados com tudo isto são aqueles que optaram voluntariamente por trabalhar afincadamente com estas turmas e que, quando parecem começar a ver os resultados desse trabalho recompensar os alunos, tudo vêem começar a desmoronar-se como um castelo de cartas, sem que quase nada possam fazer?
Fevereiro 11, 2007 at 6:15 pm
Não duvido que nos países de sucesso por onde os nossos governantes andam a copiar modelos ditos de sucesso, também haja problemas sociais. Contudo, as situações que refere são comuns a todas as escolas deste país. Havendo com certeza diferenças mais ou menos acentuadas consoante os meios geográficos, mas o que penso ser comum a todo o país é a persistência destas situações.
De que vale pois importar modelos e dar exemplos da Finlândia ou da Suécia, se as realidades sociais são diametralmente opostas?
Mas o ME continua a querer responsabilizar os docentes pelo insucesso escolar e pelo abandono. De facto, é mais fácil responsabilizar os conselhos de turma e os professores individualmente pelo binómio insucesso-abandono (sempre se pode dizer que não motivam suficientemente os alunos para ir à Escola e para aprenderem, e mais um conjunto de alarvidades a que nos últimos anos se assistiu) do que encarar de frente os problemas. Resignemo-nos (?) pois a sermos escravos da imbecilidade dos sucessivos burocratas que nos têm feito andar à procura do Norte e que assim parece continuar a ser.
E votos de uma semana mais profícua na tarefa hercúlea que tem entre mãos: “salvar” esses miúdos.
Fevereiro 11, 2007 at 7:03 pm
Esse é um extremo. O outro é:
-“Professor(a) os meus pais vão ao Brasil e eu vou com eles. Já aqui tenho a justificação das faltas assinada pelo meu pai”.
-“Mas vais faltar a testes!”
-“Pois, mas está aqui a justificação das faltas”.
-“Mas tu… blá-blá-blá”
-“Blá-blá-blá”
… a conversa continua no mesmo tom.
Quando isto acontece, a nossa experiência diz-nos: “vais ter sarilhos!”
Eu nem digo quais. Vocês sabem bem. Tão bem como eu ou melhor. Este é um extremo que não é de desprezar. Os pais não se importam.
Dei aulas numa escola com uma população média / alta. Nessa escola era quase certo que nenhum professor “dava” testes à 2ª feira. A rapaziada ia toda para a casa da praia, do campo, para aqui e para ali. Um teste à 2ª feira era uma razia. Os pais não se importam
Há falta de cultura de escola na população portuguesa.
A escola não é encarada como uma instituição séria, a levar em consideração. A escola não reprova, a escola não disciplina, a escola é apenas um clube onde os meninos têm “actividades” que se não tiverem também não é importante. É como uma colónia de férias em contra-horário com a colónia de férias de Verão.
O que uns não fazem, porque não tiveram possibilidade de aprender a dar importância à escola, os outros não fazem porque estão a borrifar-se.
O caminho certo é fazer os pais terem consideração pela escola. E não me venham com palavrinhas e panos quentes. O menino falta, o pai é multado em sede de IRS. O menino apanha uma suspensão, o pai é multado em sede de IRS. O menino reprova o pai é multado em sede de IRS. Um cenário deste tipo dava à escola a importância que a escola necessita. É a motivação ideal $$$. Então os pais seriam os primeiros a querer saber dos seus rebentos, se andavam aplicados e comportados.
Fevereiro 11, 2007 at 7:39 pm
Pois é.
Também sei como isso é, embora só por uma vez tenha apanhado com a “nata”.
Eu, por localização e acho que mesmo por vocação, pois acaba por ser opção (e lá vão uns quantos “ãos”), tenho mais a experiência do “fundo” da panela, sem desprimor para ninguém.
Fevereiro 11, 2007 at 9:45 pm
Para além de ser particularmente sensível ao assunto, deixo outra questão: – se o sucesso é factor de ponderação para progressão na carreira, o que vai acontecer a esses alunos?
Fevereiro 11, 2007 at 10:11 pm
Mmmm… percebo a questão, mas não se coloca.
Por um lado porque se houver transferência, o insucesso não se verifica oficialmente.
Por outro, quem não estiver em condições de concluir o 2º ciclo – mesmo com todo o trabalho específico feito – não será aprovado, a menos que o seja em circunstâncias supra-Conselho de Turma.
Vou ser abusivo e prepotente a esse respeito, mas apenas porque lecciono três disciplinas, sendo uma delas a Língua Portuguesa. Passando 11 horas com eles por semana – neste momento já vou a caminho das 200 horas – vão-me desculpar mas tenho uma palavrinha a dizer.
Fevereiro 11, 2007 at 10:17 pm
Talvez a pergunta da “abaixoasinistra” fosse em sentido mais “geral”. A resposta talvez seja esta:
Quando os “êxitos” dos alunos começarem a influenciar os “êxitos” dos professores a “pressão” para passar alunos de qualquer maneira aumentará ainda mais (ela já é muita!). Muitos alunos vão progredir só por andar na escola. Talvez nem seja preciso usar livros. Bastará vir uma vez por outra à escola.
Será esta a resposta?
Fevereiro 11, 2007 at 10:27 pm
Paulo, tens todas as palavras a dizer … Quanto a mim, dedico-me há alguns anos a crianças e jovens com problemas e não vejo com bons olhos estas turmas de Perc. alternativos. Vejo-as como formas de “turmas correctivas”, segregadoras. Entristece-me …
Luís, sim … era por aí … 🙂 ‘bigada
Fevereiro 11, 2007 at 10:40 pm
(já agora, a minha “palavrinha” também era num sentido talvez diferente do que foi interpretado; era mais no sentido de ninguém ir transitar sem o merecer, apenas por “estar”)
Bom tema para discussão o do “destino” a dar a estes miúdos que revelam enormes problemas em adaptar-se às regras de funcionamento mais básicas de uma convivência “normal” (olhem as aaoas) e que vivem situações muito complicadas.
Espalhá-los numa tentativa de integração, quantas vezes fracassada? Como trabalhar com 2-3 casos complicados numa turma de 25?
Concentrá-los e “segregá-los”?
Sinceramente não gosto muito de rótulos, preferindo ver como as coisas funcionam. Estes miúdos, no meu caso, têm maior liberdade do que os das outras turmas (também é verdade que são mais velhos, já passaram por quase tudo isto várias vezes), mas também têm uma metodologia de avaliação mais exigente e mesmo permanente.
E a verdade é que têm correspondido e se têm esforçado, ao ponto de se ter chegado a pensar que, afinal, alguns poderiam estar nas outras turmas.
Só que isso aconteceu nos outros anos e não funcionou.
Porque funcionado neste grupo? Já disse que metade é algo quase inexplicável, sendo que a outra metade passa por uma conjugação de vontades de todos – docentes e alunos – para que eles consigam atingir expressar o potencial que têm e que tem sido obscurecido por problemas exteriores às suas capacidades.
Sei que já pareço um eduquês, mas não é bem disso que se trata. Já trabalhei com outras turmas deste tipo e a experiência foi bem diversa.
Desta vez está a funcionar quase em pleno. E só é pena ver isso em risco por factores que a Escola não pode controlar.
Fevereiro 11, 2007 at 10:53 pm
Os casos mencionados são suficientemente graves para serem apresentados à Comissão de Protecção de Menores da zona onde se situa a escola. Alguém já pensou nessa possibilidade de intervenção?
Este depoimento ilustra bem a necessidade de existir um acompanhamento junto das famílias dos alunos nos quais este tipo de comportamentos começa a ser detectado. Infelizmente em Portugal este tipo de intervenção é virtualmente inexistente. É caro mas pode prevenir custos bem maiores no futuro.
Fevereiro 11, 2007 at 11:05 pm
Paulo, não interpretei mal, posso é não me ter expressado bem. Sei que estás sempre imbuído do melhor sentido e com grande profissionalismo, humanidade e sensatez [tomara eu :)]. Fico muito contente pelos aspectos positivos que referes. E sim, tb acho que estes temas beneficiariam com discussões, conversas alargadas.
PJ, há umas comissões … haver há … mas … há tb muitos entraves como é da tradição … exigem autorização parental por ex. o que pode significar muita coisa …
A Comissão de Protecção de Menores … enfim … isso é que é coisa morosa …
Fevereiro 11, 2007 at 11:11 pm
Essa hipótese está a ser naturalmente equacionada, em especial em um dos casos.
O problema é que muitas vezes a morisidade do processo torna-o ineficiente.
Com técnicos a trabalhar em part-time e com vínculos precários é complicado.
E com famílias que ora estão aqui, ora estão ali ainda pior.
Há meia dúzia de anos, em outra zona a cerca de uns 15 km desta tive uma aluna na minha direcção de turma que estava no 5º ano com duas repetências durante o 1º ciclo, que já tinha passado por umas 5 escolas.
os pais alugavam ou ficcionavam a compra de uma casa, onde se instalavam com o contrato-promessa de compra/venda e assim permaneciam sem pagar até serem despejados, o que era coisa para um ano. De ano em ano mudavam de domicílio e a miúda era arrastada com eles.
Tinha imensos problemas de relacionamento com os colegas e mesmo com os adultos.
Avisado então a Comissão de Menores e as autoridades policiais para rastrearem a situação, foi impossível localizá-los. Apenas vim a saber, meses mais tarde, onde “pousaram” apenas porque comentei a situação a alguém conhecido que, por acaso, estava na escola onde a matricularam provisoriamente sob falsas informações.
Fevereiro 11, 2007 at 11:16 pm
Apesar de não estar nada simpatizante com o Prof. Juri Daniel Sampaio, cito-o em “inventem-se novos pais” e acrescento, responsabilizem-se os existentes.
Fevereiro 11, 2007 at 11:23 pm
Tudo bem. No problem.
(e nem sempre me sinto imbuído… 😉 ).
Quanto a uma possibilidade de intervenção mais rápida, ela só seria possível se as escolas tivessem outro tipo de capacidades e meios humanos. Daí a necessidade de gente na área da assistência social.
Fevereiro 11, 2007 at 11:36 pm
“PJ, há umas comissões … haver há … mas … há tb muitos entraves como é da tradição … exigem autorização parental por ex. o que pode significar muita coisa …
A Comissão de Protecção de Menores … enfim … isso é que é coisa morosa.”
É morosa porque estas comissões não tem meios materiais e humanos para acompanhar as muitas solicitações que lhe fazem. E depois quando existem casos graves são acusadas de nada fazerem. Mesmo assim não tenhamos dúvidas: quando na escola são detectados casos que indiciem negligência ou abuso físico ou psicológico de menores as Comissões de Protecção de Menores devem ser imediatamente avisadas. As escolas não têm meios para investigar se os menores se encontram ou não a ser efectivamente objecto de negligência ou abuso.
Quando as coisas correm bem uma intervenção junto da família no decurso pode ser crucial e a escola poderá desempenhar um papel importante, nomeadamente informar a comissão sobre o comportamento/rendimento escolar do aluno, a participação dos pais ou outros dados que possam contribuir para uma melhor informação sobre a situação. Em determinados casos é do interesse do menor ser retirado à família, ser colocado sob a tutela de um outro membro da família, ser colocado numa família de acolhimento ou ser institucionalizado.
Fevereiro 11, 2007 at 11:42 pm
PJ sim, claro. E é o que se faz geralmente. Há é que melhorar, o que acho impossível na conjuntura actual.
Vale a boa vontade de uns quantos. Mas não dá para tudo.
Boa semana para todos, bom trabalho e boa sorte (tb é precisa),
abraço,
Margarida
Fevereiro 13, 2007 at 7:53 am
PJ:
É morosa porque estas comissões não tem meios materiais e humanos para acompanhar as muitas solicitações que lhe fazem.
Curioso, afastando-me um pouco do tema, até parecia que PJ falava da Procuradoria Geral da República, que está lá para que se diga que existe, mas que também está desfalcada de meios e de orçamento para cumprir a sua missão. E quando são evidentes as falhas de intervenção, a quem os nossos simpáticos governantes atribuem as culpas? (é só uma adivinha)
Fevereiro 13, 2007 at 12:38 pm
Essa questão das turmas “especiais” sofre, a meu ver, de muitos preconceitos.
Espalhar os miúdos pelas turmas só serve para ESCONDER o problema. Todos juntos, não só se sentem melhor por terem idades mais compatíveis (julgo eu) mas também isso permite um trabalho mais específico e mais adequdo às características da turma. Coisas que só trazem vantagens, não?
Por exemplo: soube de um colega que está a ser questionado proque organizou grupos de trabalho HOMOGÉNEOS debaixo do critério do aproveitamento na sua disciplina, dentro de uma turma de 10º ano. Ora isto parece correcto, porque vai obrigar TODOS a trabalhar, em vez dos mais fracos se encostarem aos melhores. Nas avaliações do primeiro período ele queixou-se precisamente de que havia uns preguiçosos fiados no trabalho de grupo para compensar o resto! Acreditam que tem sido uma celeuma? Com colegas a pensarem que se DEVIA CONSULTAR OS PAIS sobre este critério??????????????
Eu estou DANADA! Tenho essa turma com ele, e mais outra, e, embora seja o primeiro ano que está nesta escola,
apercebo-me de que é um profissional consciente das suas responsabilidades, muito sensato e dedicado e com experiência suficiente para saber o que anda a fazer.
Sinceramente, estou com vontade de organizar grupos SEMELHANTES!… Neste momento podero muito a sério essa hipótese! 😉
Fevereiro 13, 2007 at 12:39 pm
Ups! Desculpem as gralhas! 🙂