Tem dias… tem horas… tem os seus momentos.
Até porque acabou por ir sendo o que não era para ser, no início.
Só que, muitas vezes, já cansa fazer a crónica dos desapontamentos esperados.
O Umbigo fez 9 anos há coisa de uma semana e se o percorrermos (ganda pachorra que seria preciso!) com algum detalhe analítico, percebe-se que é quase uma década de recuo em recuo, até ao quase espalmanço final contra a parede.
Não é que me desgostem as batalhas perdidas, muito pelo contrário. O seu aroma é delicado e estimulante como o do napalm a qualquer hora.
Só que a liberdade de fazer uma outra forma de crónica dos tempos, sem a tão adorada densidade substantiva de outros tempos (peneiras, peneiras…), é algo que devolve um princípio do prazer que é essencial para isto não se torne apenas um fardo quotidiano.
E agora, ao contrário de outrora, quase só se escreve (e menos) por prazer e não por dever.