… é aquela das teorizações sobre o voto branco e nulo, em especial quando feita por quem percebe um bocadinho muito específico dos mecanismos eleitorais, que é pior do que quando é feita por quem não percebe mesmo nada.
Setembro 29, 2013
A Parte Mais Divertida Da Reflexão Eleitoral…
Posted by Paulo Guinote under Eleições, Teorias[17] Comments
Setembro 29, 2013 at 11:01 am
Os votos em branco e os votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados – será sempre eleito, à primeira ou segunda volta, o candidato que tiver mais de metade dos votos expressos, qualquer que seja o número de votos brancos ou nulos.”
NOTA OFICIOSA DA COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES
Setembro 29, 2013 at 12:25 pm
É verdade, em termos de números, mas a análise da razão da existência de X votos nulos e Y votos em branco tem um significado muito importante.
Gostaria de saber qual foi a parte divertida dessa reflexão 🙂
Precisamos é de divertimento!
Setembro 29, 2013 at 1:10 pm
O melhor a fazer é a abstenção massiva, como diz o Marinho Pinto.
É uma forma de protesto e o único modo que faz com que os partidos não recebam os tais 12,6€ por eleitor durante a legislatura.
Pois, porque os euros também serão distribuídos a partir da contagem dos brancos e dos nulos.
Setembro 29, 2013 at 1:20 pm
#0
Fica a dúvida sobre se a parte divertida é a referente à perplexidade pela qualidade, se pela sapiente determinação de quem percebe ou não, ou ainda se é esse ou outro o vector a valorizar.
Setembro 29, 2013 at 1:22 pm
Ah, bom se é o Marinho Pinto que o diz…..
Setembro 29, 2013 at 1:23 pm
http://lh5.ggpht.com/-r6pTupAVkCI/ThsvwVIozMI/AAAAAAAAIvA/jlSOvE_l57k/1975%252520l%2525C2%2525AA%252520Elei%2525C3%2525A7%2525C3%2525B5es%252520Assembleia%252520Constituinte_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800
Setembro 29, 2013 at 1:36 pm
#3
Como assim?
Recebem por votante, independentemente em que partido se vote?
Setembro 29, 2013 at 2:16 pm
#7
No Brasil o votante fotografa e voto e à saída dirige-se literalmente a quem está a pagar. Exibe a foto e recebe em dinheiro. Aqui, temos o partido do estado.
Setembro 29, 2013 at 2:16 pm
Setembro 29, 2013 at 2:18 pm
Dinheiro vivo, cérebro morto.
Setembro 29, 2013 at 2:18 pm
#3
Como achei uma “anormalidade” o que disse sobre os partidos receberem pelos votos brancos e nulos, fui ver o vídeo do Marinho Pinto e, desculpe lá, ele não diz nada disso! Qual é a sua intenção?
Há cada um(a) 😦
Setembro 29, 2013 at 2:28 pm
a abstenção apenas favorece o arco da Assembleia.
Já o voto em branco os maganos da Ass mudaram a Lei.
pelo sim ou não fui ler na CNE
se estou chateada, estou. Mas votei e estou a rir ahahahah
Setembro 29, 2013 at 2:37 pm
Todo o voto branco ou nulo bem como as abstenções deviam valer cadeiras vazias.
Assim se faria uma enorme revolução em todos os sentidos nos problemas eleitorais….
Assim sim…
Setembro 29, 2013 at 3:59 pm
#12
Também votei ………….. mas vou esperar para me rir 🙂
Encontrei no local de voto uma das listas concorrentes a cumprimentar os eleitores e a “fazer conversa”. Acham isto normal? Estive em fila meia hora e quando sai ainda lá se encontravam, juntinhos, a beijocar aqui e ali…..
Setembro 29, 2013 at 4:07 pm
#11
Os partidos recebem anualmente 3 euros e tal por cada votante.
Os votos em branco e os nulos também contam como votantes e como tal, a “guita” é dividida por todos os partidos.
Portanto, numa legislatura de 4 anos, cada votante dá ao seu partido mais de 12€.
Setembro 29, 2013 at 5:23 pm
Parece-me que há por aqui algumas inexactidões no que está a ser escrito sobre financiamento público dos partidos.
A subvenção é calculada a partir dos votos que cada partido recebe. Os votos brancos, os nulos e até os votos em pequenos partidos que não cheguem a eleger deputados ou a alcançar 50 mil votantes não dão direito a qualquer pagamento.
Percebo que é demagógico e tentador dizer mal dos partidos e dos políticos em geral, mas a verdade são duas coisas, primeiro, ainda não se inventou democracia moderna sem partidos, segundo, em democracia são eleitos os políticos que têm mais votos. E quem decide é o povo que vota, pelo que os abstencionistas, seja pelo voto em branco seja pelo não ir votar, a única coisa que fazem é permitir que os outros decidam por eles.
Por outro lado, se queremos democracia e para isso precisamos de partidos, temos de saber que estes custam dinheiro. Reduzir ou cortar os financiamentos públicos significaria colocá-los numa maior dependência dos caciques locais e dos financiadores privados, que obviamente esperam sempre retorno do seu “investimento”.
E isto é dito por alguém que simpatiza pouco com os partidos que temos, sobretudo os do arco do poder, mas que não aceita que se confunda a necessária moralização do sistema político com o minar das bases da própria democracia.
Setembro 29, 2013 at 6:18 pm
A democracia é feita com a ajuda de todos e como diz A.Duarte escrever baboseiras só para se ouvir não é ajudar a uma sã democracia. quanto muito ajuda a uma republica das bananas certo?