A denúncia foi feita aqui a 4 de Março. Levou quatro dias a verificar a veracidade e a fazer uma espécie de pleno mediático:
Coordenador da DREC demitido por assinar documento contra a avaliação de professores
Professor demitido por contestar modelo de avaliação
Docente é demitido por contestar modelo de avaliação
Professor demitido por contestar avaliação
A Educação do meu Umbigo 
Março 8, 2011 at 4:57 pm
Suaves e lentinhos , como convém .
Março 8, 2011 at 5:00 pm
Antes ter sido demitido do que não ter assinado!
Março 8, 2011 at 5:01 pm
Não se arranjava um fuzilamento, para servir de exemplo aos outros?
Este ditadorzeco é muito doce…
E a capataz é uma simpatia…
Março 8, 2011 at 5:07 pm
1º demitia-se
2º assinava.
A alteração da ordem foi a morte do artista.
Março 8, 2011 at 5:09 pm
“Militante socialista, Ernesto Paiva diz estar “magoado e desiludido com a administração”, que “ignorou anos de trabalho que ela própria avaliou com a cotação máxima “.”
http://www.publico.pt/
Será arrependimento?!
Março 8, 2011 at 5:20 pm
Eu não quero armar em advogada do diabo, mas será que este docente agora demitido só não concorda com este modelo de ADD?!
Concordará ele com a criação de mega-agrupamentos, com o (suspenso) projecto de reorganização curricular que deixava antever muito desemprego no seio da classe, com…
Se calhar a sua demissão só peca por ter sido imposta e tardia.
Conheço gente nas Equipas de Apoio às Escolas que deixa perceber aqui e ali que não concorda com nenhuma das mais recentes e polémicas medidas do M.E. Mas o problema é que esta gente também não concorda com a perspectiva de ter de ir dar aulas. Ah pois é!
Estas Equipas de Apoio às Escolas deviam ser extintas, isso sim.
Março 8, 2011 at 5:30 pm
Queria ficar bem nas fotos todas: na escola e na DREC…Quem serve 2 senhores…
Março 8, 2011 at 5:45 pm
Qual era o membro do governo que há tempos desafiava os que se opõem à política de cortes do ME a dizer onde cortariam despesa?
Pois aqui está uma das respostas: acabar com estas equipas de apoio às escolas. Estes comissários políticos não representam qualquer mais-valia técnica ou científica para o funcionamento das escolas nem a sua existência se coaduna com o discurso da “autonomia” e da “liderança” que tanto gostam de fazer.
Março 8, 2011 at 5:54 pm
#7
Pois, já na idade média havia uns nobrezecos que recorriam a isso para tentar melhorar a sua condição.
Às vezes, lixavam-se…
Março 8, 2011 at 5:58 pm
Que atrevimento o deste professor!
Pensar que tinha o direito de pensar pela sua cabeça!…
E ainda lhe falta o castigo previsto na lei da CENSURA:
“A permissão, pela Commissão de Censura, da publicação de qualquer escrito não releva de responsabilidade civil e criminal oas autores responsàveis pelo escrito”. Era assim que mansava o S. (de Salazar e de Sócrates.
Assinou… tem que pagar!…
Março 8, 2011 at 6:07 pm
Anche in Mafia è cosi.
#7
Quem serve 2 senhores…
O pré-mega serve apenas a um senhor?
Março 8, 2011 at 6:08 pm
As organizações escolares estão demasiado politizadas, eis o grande problema. As pessoas que estão à frente de DR e DE são escolhidas, por representarem o perfil adequado que supostamente o governo pretende.Há um controlo enorme e transversal,do topo à base da pirâmide que asfixia quem gosta ainda de pensar por si e é inteligente.
A quantidade de equipas que proliferam à volta duma organização escola, cada uma destinada a desempenhar determinadas funções, mais não fazem do que ler decretos leis, dar informações e recolher informações. No recolher das informações, estas têm que ser muito positivas e estarem de acordo com a política do ministério da educação e com o que Sócrates idializou.Se as pessoas se pronunciarem na negativa, as críticas não são aceites. Isto passa-se no meu agrupamento. Se for apenas neste, a coisa não é má.. Mas será apenas um caso isolado?
Sei há tempos, como um diretor falou para mim, quando lhe coloquei determinado problema relacionado com uma turma.Deu-me a entender, que aquele discurso fazia parte do passado. Pois eu tive coragem de dizer que o ministério despreza os alunos, não se importando com as condições em que eles trabalham.Apenas valem as estatísticas, que por sinal são sempre maravilhosas..
Não teve problemas em me dizer, para ter cuidado pela forma como falava, pois não me admitia…blá..blá..
Perante isto, somos um povo livre?
A escola muda com gente que é silenciada, porque são inteligentes demais, perturbam porque são inconvenientes nas verdades que denunciam?..
Março 8, 2011 at 6:12 pm
Lamentável!!!!
Março 8, 2011 at 6:13 pm
#11 Claro que sirvo só a um senhor… por isso é que não cheguei a mega. Fui… antes de o ser.
Março 8, 2011 at 6:27 pm
#12
estas têm que ser muito positivas e estarem
Ai a concordância verbal…
Têm que ser e estar.
Março 8, 2011 at 6:30 pm
#14
Fui… antes de o ser.
Ah! Compreendo. Como a pescada… 😉
Março 8, 2011 at 6:51 pm
#15
Tem razão. Publiquei o texto antes do que queria. Carreguei sem querer numa tecla e não fiz a última leitura..
As minhas desculpas.
Março 8, 2011 at 6:52 pm
# 16 Exactamente.~Nada de ajuntamentos. A DRE(?) pensava que mandava e ficou a falar sozinha (pelo meu lado…). Os restantes amancebaram-se alegremente.
Março 8, 2011 at 6:53 pm
Mas somos ingénuos (às vezes sou), ou quê?
Lealdade
Deslealdade= pensar pela própria cabeça!!!
Ah! Pinóquio
Estamos mais perto do 24 do que do 25. Tenho dito… os pidescos de esquerda ainda são mais hipócratas do que os da direita.
Março 8, 2011 at 6:54 pm
Hipócritas… ai que eu gostava tanto de ser convidado pelo Pinóquio para almoçar! HA HA HA…-
Março 8, 2011 at 8:11 pm
Para o ME, qualquer discordância ou é “inconctitucional” ( imagine-se a lata!) ou “desleal”:
O gabinete da ministra Isabel Alçada entende que o cargo de coordenador de uma Direcção Regional de Educação exige uma grande lealdade não compatível com críticas ao novo modelo de avaliação de docentes.
O Ministério da Educação justificou a demissão do coordenador da Direcção Regional de Educação do Centro por ter existido uma quebra de lealdade quando este contestou o novo modelo de avaliação dos docentes.
Contactado pela TSF, o gabinete da ministra Isabel Alçada adiantou que o cargo em causa carece de uma grande lealdade e que este não pode falar a duas vozes, ou seja, criticar algo que, no dia seguinte, defende.
Para este ministério, não faz sentido que este coordenador vá contra as posições da Direcção Regional de Educação e que a questão da demissão está a ser analisada pela Direcção Regional de Educação do Centro
Março 8, 2011 at 8:50 pm
#6
#8
Penso o mesmo.
Estas almas que andam pelo ME são o principal factor de degradação das escolas.
Março 8, 2011 at 9:07 pm
Estar bem com Deus e com o Diabo.Próprio dos espertos.Pois..havendo o reviralho voltava à escola e era herói…
Foi descoberto.Não concordando,demitia-se e voltava à escola.Foi descoberto na duplicidade…É a vida!
Os espertos desta vida enojam-me.Não tenho pena nem me incomoda!Todos os professores com tachitos já deviam ter tido a coragem de voltar às escolas e demonstrar de que lado estão.
Abomino a censura, mas quando os espertos(os sempre em pé) são apanhados fico contente.
Março 8, 2011 at 10:38 pm
Ser coordenador do não sei quê das escolas não é um cargo político, é um cargo técnico (ou deveria ser). Ser demitido por ter subscrito uma opinião discordante de quem o tutela configura um delito de opinião.
Não nutro amores por estas funções, mas isso não invalida que a acção da DRE tenha sido miserável.
Infelizmente, aplico todos os dias coisas com as quais não concordo. Deveria ser demitida por expressar essa minha discordância?
Março 8, 2011 at 10:44 pm
“Dever de Lealdade” ???
Nos outros tempos os Funcionários Públicos tinham este Dever. Alguns forma demitidos outros exilados.
A História repete-se!???
Março 8, 2011 at 10:45 pm
“Dever de Lealdade” ???
ESTE PROFESSOR FOI DEMITIDO POR TER QUEBRADO “O Dever de Lealdade”.
Nos outros tempos os Funcionários Públicos tinham este Dever. Alguns forma demitidos outros exilados.
A História repete-se!???
Março 8, 2011 at 10:48 pm
(a historia, não sei, mas com os comentários, às vezes acontece…)
Março 8, 2011 at 10:49 pm
Não existe tal coisa…e está bem…vindo de escroques!
Março 8, 2011 at 11:22 pm
O cerco começa a apertar…
Março 9, 2011 at 12:01 am
Eu acho muito bem!
Por acaso sabem o que são as EMPAAG? E como tratam os professores e defendem sempre os directores?
Esse drec.ista pôs-se a jeito.
As DRE´s estão infestadas de PS´s e PSD´s em alegre convívio entre si e numa campanha feroz contra os professores.
Não me peçam para dar para este peditório.
Março 9, 2011 at 1:06 am
Se esta gente toda que é nomeada para as DRES e quejandos é de nomeação política que saiam imediatamente quando sairem os políticos que os nomearam.
Infelizmente, neste país, a confiança e a lealdade são sempre requeridas quando convém (como neste caso). Mas quando saem os decisores políticos ficam lá as suas excrescências. Nessa altura já ninguém se lembra do famigerado «dever de lealdade».