Não nos podemos esquecer que alguns papás de hoje são os filhos traumatizados de ontem… e agora descarregam as frustrações de outrora.
Maio 12, 2009
Maio 12, 2009
Não nos podemos esquecer que alguns papás de hoje são os filhos traumatizados de ontem… e agora descarregam as frustrações de outrora.
Maio 12, 2009 at 1:01 pm
E agora é tentar imaginar:
Se em 2009 as coisas já são assim…
… como serão daqui por uns anos?
É que esta “geração-sócrates” ou “geração-magalhães” serão os papás de amanhã…
Pobre futuro.
Pobre país…
Maio 12, 2009 at 1:02 pm
Pelos vistos, não é só por cá. Mas acho que teríamos algo a aprender com os métodos franceses de dizer “Basta!”.
Maio 12, 2009 at 1:06 pm
Na “mouche”!
Maio 12, 2009 at 1:35 pm
Pelos vistos, não é só por cá. Mas acho que teríamos algo a aprender com os métodos franceses de dizer “Basta!”.(2)
Temos MUITO a aprender!
Maio 12, 2009 at 1:39 pm
Pois, os franceses, se lhes pisam muito os calos, não são para brincadeiras..
Maio 12, 2009 at 2:15 pm
Nasci em 69 e não estou na lista generalizada dos “pais de 2009”.
Ainda ontem o meu filho, que está no 4º ano, trouxe a sua primeira nota abaixo dos 90% (89% a matemática).
Cupla, de quem?
Apenas minha (possivelmente até da sua mãe), porque últimos dias não tivemos a disponibilidade necessária para rever os últimos exercícios da matéria.
A ver vamos se nas provas da próxima semana ele não desanima com mais um “teste” para enganar estatísticas.
Maio 12, 2009 at 2:36 pm
Muito esclarecedor e verdadeiro… Só lá faltam o caniche, o rafeiro e a cadela…
Ah! E o bininho, claro…
Maio 12, 2009 at 2:49 pm
#7 quink644
Não te esqueças do socas!
Imperdoável essa falha!
Maio 12, 2009 at 3:04 pm
Há três meses, um filósofo/pedagogo francês – Philippe Meirieu – veio a Lisboa participar numa conferência, tendo dito o seguinte: ” no passado a pergunta era que mundo deixaremos às nossas crianças?… daqui para a frente, se as coisas não mudarem, será o que deixarão as nossas crianças ao mundo?” … não pude deixar de recordar tal ideia incómoda quando olhei para os cartoons, embora a pergunta se destine essencialmente aos adultos demissionários, embora esta conjuntura que cada vez mais reforça a atitude de incutir que a miudagem é “filha da escola” e não dos progenitores… (ainda bem que alguns dos pais ainda se posicionam de modo crítico em relação a esta matéria)
😯
Maio 12, 2009 at 3:15 pm
JOÃO ESTEVES:
Ça suffit!!! J`en ai marre!!!
Maio 12, 2009 at 3:34 pm
Caro Cunha Ribeiro, receio bem que seja necessário mais do que isso. Já 100 mil gritaram e não se viu grande mudança. E mais não digo, porque deixei o secundário em 2005 e não dou palpites para outros assumirem.
Maio 12, 2009 at 4:10 pm
Oftalmologia
Casos de miopia podem disparar devido ao uso do Magalhães
A utilização do computador Magalhães pode fazer disparar os casos de miopia entre as crianças devido ao tamanho do portátil e às letras muito pequenas, que obrigam a uma leitura muito próxima, alertou hoje a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
Fonte
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=134819
Maio 12, 2009 at 4:21 pm
Vous en avez marre…
Maio 12, 2009 at 4:33 pm
#9 – e que crianças deixaremos ao mundo…
Maio 12, 2009 at 4:45 pm
# 13
😆
Boa energia!!!!
Maio 12, 2009 at 4:53 pm
Em 69 já tinha havido o Maio 68. Esta 1ª vinheta devia ser de 67. 🙂
Maio 12, 2009 at 4:55 pm
Paulo
Eu diria mais ou seria mais preciso.
Diria que há primeiro-ministros e ministros de hoje que foram os traumatizados de outrora, incluindo em termos escolares, seja como alunos seja como professores primários.
Não estou a pensar em ninguém em concreto nem em nenhum país especial…
Mas podia estar que acertava no centro do alvo.
Maio 12, 2009 at 4:55 pm
Paulo
Eu diria mais ou seria mais preciso.
Diria que há primeiro-ministros e ministros de hoje que foram os traumatizados de outrora, incluindo em termos escolares, seja como alunos seja como professores primários.
Não estou a pensar em ninguém em concreto nem em nenhum país especial…
Mas podia estar, que acertava no centro do alvo.
Maio 12, 2009 at 4:57 pm
Boa observação,(15), parece-me mais pertinente do que a última pergunta deixada por Meirieu (que aprecio pela lucidez):
http://www.meirieu.com/
Maio 12, 2009 at 5:12 pm
JOÃO ESTEVES:
Quem anda a infringir direitos de autor?
Maio 12, 2009 at 5:22 pm
Cunha Ribeiro, se quiser fazer o favor de ser mais explícito, talvez eu lhe possa responder.
Maio 12, 2009 at 5:26 pm
Paulo Guinote disse no tópico:
“Não nos podemos esquecer que alguns papás de hoje são os filhos traumatizados de ontem… e agora descarregam as frustrações de outrora.”
———————————————-
Ora tens toda a razão! Aqui no “umbigo” já estou farto referir isso. Não só isto como estarmos dominados nos orgãos de decisão do país assim como no todo social de gente saída destes traumas. É a geração de 60, dos Maios de 68, das abriladas truncadas de conteúdo, dos refractários e dos “fumadores de charros”, complementados pelos teóricos da treta, pelos rousseaunianos do disparate e pelos “complexo de esquerda” em particular! Resumindo, toda uma quantidade de ressabiados intelectuais que inverteram as coisas, os valores e alguns até a ética e que destruiram Portugal porque não gostam dele.
Infelizmente é esta “corja” que está no poder e domina a sociedade actual.
Maio 12, 2009 at 5:28 pm
JOÃO ESTEVES:
A sua queixa “… não dou palpites para outros assumiram” sabe-me a “desvio de ideias”. Mas posso estar enganado.
Maio 12, 2009 at 6:16 pm
Cunha Ribeiro, não percebo o que quer dizer com desvio de ideias, mas onde quero chegar é ao seguinte: custa-me ver o ensino público a “cozer” em banho maria, professores incluidos, perante o mal estar e a indignação instalados, de que as manifestações e a greve são a prova, mas sem que ninguém tire as conclusões necessárias. Nem poder político, nem sindicatos, nem os próprios professores. Acontece que, por já não estar a dar aulas, não me sinto autorizado a fazer sugestões concretas de como se deveria proceder, por não estar em posição de assumir a responsabilidade e as consequências dessas sugestões. É só isso.
A referência a França foi um desabafo, de alguém que gostaria em abstracto que os professores tomassem medidas mais enérgicas e consequentes.
Maio 12, 2009 at 6:35 pm
Não, a sério… confessem, este post é dedicado ao Albininho, não é?
Maio 12, 2009 at 6:45 pm
Oi, estou passando pra conhecer seu blog, bjs boa semana
aguardo sua visita 🙂
Maio 12, 2009 at 6:53 pm
#25
Infelizmente não. É muito mais abrangente.
Esperemos que o “eterno retorno” seja apenas um mito.
Ou podemos divagar e ver, no lugar da professora de 2009, os próprios pais… quando os filhos não conseguirem entrar ou vingar no mercado de trabalho por insuficiência académica, profissional ou outra, e viverem das “notas” dos “velhos” que se demitiram das suas responsabilidades.
Maio 12, 2009 at 7:13 pm
É. De ’74 para frente é só lixo. Nós que andámos com a moleskine do Mao a tiracolo é que somos os maiores pá.
Maio 12, 2009 at 7:52 pm
Maio 12, 2009 at 7:53 pm
Maio 12, 2009 at 7:55 pm
Oftalmologia
Casos de miopia podem disparar devido ao uso do Magalhães
A utilização do computador Magalhães pode fazer disparar os casos de miopia entre as crianças devido ao tamanho do portátil e às letras muito pequenas, que obrigam a uma leitura muito próxima, alertou hoje a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
«Com o uso cada vez maior do computador e, neste caso, de um portátil que ainda é mais pequeno, com letras mais pequenas, em que se procuram distâncias de leitura cada vez mais próximas, o número de miopias com certeza vai aumentar em flecha», disse hoje à agência Lusa Augusto Barbosa, coordenador do Grupo Português de Ergoftalmologia, da SPO.
O oftalmologista defendeu que o Governo deve informar e sensibilizar a população em geral para a importância da ergonomia visual. «Se se preocuparam em colocar o Magalhães nas escolas, também deveriam alertar para alguns cuidados a ter com o uso dos computadores, prevenindo o aparecimento de patologias do foro ocular».
Para Augusto Barbosa, a entrega do famoso portátil deveria ser acompanhada de informação que pudesse «sensibilizar os pais para os problemas que poderá ter o uso exagerado do computador».
A SPO alerta que o uso inadequado e excessivo do computador pode afectar a visão. «Já se fala em síndrome da visão de computador e acredita-se que o aumento da prevalência da miopia, da hipermetropia, do cansaço ocular e do olho seco está relacionado com a utilização crescente das novas tecnologias», frisou.
Estima-se que a síndrome da visão de computador afecte mais de 70 por cento da população adulta activa da Europa.
Paralelamente, alguns estudos de universidades norte-americanas apontam que cerca de 30 por cento dos jovens que passam demasiado tempo em frente ao computador estejam em risco de desenvolver problemas oculares, como olho seco, irritação ocular, cansaço, hipersensibilidade à luz, hipermetropia e miopia.
Augusto Barbosa adiantou à Lusa que esta síndrome não atinge valores tão elevados em Portugal, mas considera que com «o uso cada vez maior de computadores, e agora o Magalhães, pode chegar-se a números muito próximos».
«Há cada vez mais míopes, o que pode estar relacionado com o uso do computador», disse.
Por outro lado, a síndrome do olho seco pode resultar em situações mais graves, como a formação de micro-úlceras na córnea, que podem levar à «incapacidade para algumas actividades comuns do dia-a-dia».
O oftalmologista explicou que há vários factores relacionados com o uso do computador que propiciam as alterações visuais.
«Habitualmente, pestanejamos 20 a 25 vezes por minuto, mas, em frente ao computador, pode haver uma redução de 10 a 20 por cento no número de pestanejos, abrindo-se caminho para a sensação de ardor e irritabilidade», disse.
A postura, a distância em relação ao ecrã, o tempo passado em frente ao mesmo e as condições envolventes podem levar a problemas oftalmológicos e até de outro foro, como é o caso das enxaquecas, das cefaleias, das dores lombares ou dos espasmos musculares. E as pessoas que já sofrem de problemas visuais correm ainda mais riscos, alerta a SPO.
Para evitar o aparecimento das doenças oftálmicas relacionadas com os computadores, a SPO informa que o ecrã deve estar 10 a 25º abaixo do nível do olhar, a iluminação e o brilho envolventes devem ser equilibrados (evitar os reflexos), o monitor tem de estar limpo, os olhos devem estar a 50 ou 60 centímetros de distância do ecrã e fazer pausas de cinco a dez minutos por cada hora de trabalho.
«Se não se reunirem as condições mínimas para que a pessoa sofra o mínimo de efeitos secundários, a produtividade a nível laboral pode ser comprometida. E, ainda mais grave, a síndrome da visão de computador poderá vir a ser um problema de saúde pública», acrescentou.
http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=134819
Maio 12, 2009 at 8:02 pm
http://iluminacoes.wordpress.com/2009/05/12/butterflies/
kiss
Maio 12, 2009 at 8:03 pm
PAIS FRUSTRADOS ALUNOS FRUSTADOS….
Maio 12, 2009 at 8:38 pm
Se alguém aqui teve acesso ao mail que a Margarida Moreira escreveu aos PCE… Não pude ficar com ele, mas vi-o de relance.
É uma arrazoado estranhíssimo, em popotês, a comemorar os 4 anos que está na DREN.
Juro que nunca tinha visto coisa igual….
Maio 12, 2009 at 9:13 pm
Ser professor ainda é gratificante…
Tenho por hábito fazer a avaliação dos cadernos dos meus alunos (6ºAno) e normalmente atribuo uma classificação e assino. Noutro dia esqueci-me de rubricar um caderno. A aluna “exigiu-me” a assinatura. Eu brinquei com ela e com a turma, dizendo-lhes que guardassem bem as minhas assinaturas porque eram valiosas, mais do que as dos seus ídolos.Comentário da rapariga:” É verdade, pelo menos a professora ensina-nos, dá-nos alguma coisa, eles não nos dão nada…”
Maio 12, 2009 at 9:26 pm
Mas não era isso que se pretendia com a “abertura da escola à sociedade”? era o quê, então?
O que podem os pais ir fazer à escola a não ser dizer o que acham que está mal? não costumamos sair de casa para elogiar. Tanto pressionamos os pais para ir à escola que sai asneira simplesmente porque não sabem o que queremos deles:
Cooperação na educação? qual o DT que ousa fazer o diagnóstico ao EE desconhecendo, como é regra geral, o ambiente concreto de casa?
Cooperação na aprendizagem? o que pode fazer um EE sobre o tempo (infinito) que o educando passa na escola? Os trabalhos de casa? mas se já não há tempo para os filhos estarem com os pais, ainda se vai infernizar os raros momentos com os TPC?
Claro que eu sei o que pretendo: controlo à distância, mas não lhe chamo “abertura à sociedade”. Chamo educação a esse acompanhamento porque só se houver sintonia entre escola e EE sairá qualquer produto. Para o fazer não preciso de “abrir à sociedade” porque quer eu, os meus colegas e os alunos somos da dita cuja. Integradíssimos! Nunca perdemos a noção que a escola é sociedade, que os alunos merecem uma educação com valores adequados à sociedade de que fazem parte, que as aprendizagens servem para servir a sociedade.
Uma escola sem pais é uma escola sem alunos. Igualmente, uma casa sem escola, é uma casa sem jovens adaptados. Esta casa é apenas um abrigo das intempéries onde cohabitam pessoas com a ideia que se conhecem.
Maio 12, 2009 at 9:38 pm
Convenhamos que a professora de 2009 é bem mais bonitinha que a de 1969… nem tudo é mau.
Não consigo encontrar a referência, mas recentecemente fiquei embasbacado com um estudo de psicologia que demonstrava claramente com números que os pais que passam pouco tempo com os filhos “compensam” emocionalmente evitando a confrontação de valores e fazendo os possíveis por “alinhar” com as ideias dos filhos. Não apenas naquilo que os filhos pensam da escola, como naquilo que consideram “fixe”, ou “normal”.
Vou continuar a procurar…
Maio 12, 2009 at 10:07 pm
Onde tudo começou:
Maio 12, 2009 at 10:09 pm
No que isto resultou:
Maio 12, 2009 at 10:10 pm
E depois deu nisto:
Maio 12, 2009 at 10:11 pm
Nisto:
Maio 12, 2009 at 10:23 pm
Imaginem o ensino obrigatório até ao 12º ano com estas mentalidades:
Maio 12, 2009 at 11:48 pm
Em 2009 está a mais o estrado. Infelizmente, falta na realidade – por cá, pelo menos.
Maio 12, 2009 at 11:50 pm
#13 Ema
Excelente.
Talvez fosse boa ideia para fazer em português…
Maio 13, 2009 at 12:26 am
Excelente cartoon.
Maio 13, 2009 at 1:07 am
Hoje no programa Bairro Alto da RTP2, a entrevistada era Alena Khmelinskaia, a melhor média de 2007-2008, pianista e ginasta. Ao ouvi-la retrocedi alguns anos, ao tempo em que os filhos dos emigrantes portugueses eram dados como exemplo nas escolas francesas. Muitas vezes devido aos valores baseados no sacrifício e esforço necessários para se atingir determinado objectivo.
Maio 13, 2009 at 8:19 pm
Pois é
Maio 13, 2009 at 8:27 pm
Em 69, quando havia concurso de docentes, todos tinham igualdade de oportunidades e apenas valia a sua classificação académica e profissional.Em 2009, nasceram as escolas TEIP a um mês do concurso previsto onde se recrutam os docentes primeiro depois arranjam-se os critérios de selecção só lhe faltando colocar a fotografia.Que mais nos irá acontecer neste governo socretino?