A NOVA FORMA DE REPRESSÃO
ou os Paradoxos da Política Educativa
Paradoxo número um
O Estatuto da Carreira Docente (ECD) dicotomizou os professores em duas categorias: titulares e não titulares. Sob esta nomenclatura opera uma falsa hierarquização: serão os não titulares menos preparados, do ponto de vista científico-pedagógico, do que os titulares?
No Decreto-Lei 200/2007, que regulamentou o primeiro concurso de acesso à categoria de professor titular, pode ler-se “a criação da categoria de professor titular tem como objectivo dotar as escolas de um corpo docente altamente qualificado, com mais experiência e formação (…)”.
Como compatibilizar a “experiência” profissional do professor com o facto de, para efeitos do referido concurso, terem sido apenas validados os últimos sete anos de experiência profissional? Por um lado, a idade surge como fonte de experiência e de formação; por outro, a história profissional que antecede o período mencionado foi reduzida a zero.
Paradoxo número dois
O novo modelo de Avaliação de Desempenho Docente (ADD) , não obstante a sua simplificação apressada, é medíocre.
Em primeiro lugar, dado o número excessivo de instrumentos de registo, a saber: grelha de avaliação do desempenho pelo Presidente do Conselho Executivo/Director; grelha de avaliação efectuada pelo Coordenador do Departamento; grelha de avaliação efectuada pelo professor Avaliador.
Do seu cariz excessivamente burocrático, infere-se a sua falta de exequibilidade.
Segundo, porque estes instrumentos de registo denotam falta de rigor, porquanto como é possível que numa turma de 25-30 alunos e durante uma aula de 90 minutos, um professor avaliador classifique o professor avaliado, por exemplo no parâmetro da “promoção de trabalho autónomo” ou no da “concessão de iguais oportunidades de participação” dos alunos?! A partir de que número é considerada a igualdade de oportunidades e a participação aceitável?
O número de alunos por turma é variável e eles possuem traços de personalidade heterógeneos: uns são tímidos, outros mais extrovertidos, etc.
Instrumentos de registo pouco rigorosos poderão avaliar com rigor?
A desmesura burocrática é proporcional à ineficácia.
Paradoxo número três
A Srª Ministra alega que muitas escolas já procederam à implementação do modelo de ADD. Não são muitas, são muito poucas. E nessas, houve falhas na rede de comunicação (vertical) que mobiliza. Caso contrário, como tornar intelígivel que algumas escolas tivessem avançado com a avaliação dos professores e a maioria não? Que no seio da mesma escola uns departamentos avancem e outros não?
Sim, as directrizes do ministério são incumpridas em muitas escolas do País.
Onde estarão colocados os 120 000 professores, presentes na manifestação do passado dia 8 em Lisboa? Em poucas, pouquíssimas escolas?!
Não é admissível o argumento segundo o qual estes professores foram manipulados por organismos sindicais, partidos da oposição, etc.
Sei pensar autonomamente e estive presente na referida manifestação!
Por outro lado, inverter o argumento dizendo que constituímos agentes de manipulação e de chantagem é, como política, não compreender um dos mais importantes pilares da Democracia: o direito à contestação. Neste caso, a uma política educativa lúcida e autêntica.
É curioso constatar que a obsessão pela quantificação sirva os propósitos do Ministério da Educação nalguns casos como, por exemplo, para avaliar a percentagem de aprovação dos alunos, do 9º ano, nos exames nacionais, para discriminar escolas mediante um ranking cujas variáveis são díspares (não têm todas os mesmos exames, os mesmos níveis, o mesmo número de alunos inscritos) e seja irrelevante quando se trata de uma manifestação que envolve 120 000 professores!
Paradoxo número quatro
Eu e outros colegas fomos obrigados, em Outubro, a elaborar as taxas de sucesso e de abandono para o presente ano lectivo!
Aqui a política dos números é, novamente, valorizada.
Pergunto: Poderei pronunciar-me do ponto de vista psico-cognitivo sobre alunos que desconheço? Sobre quantos abandonarão a escola? Poderei prever e controlar as variáveis inerentes ao processo de ensino-aprendizagem antes deste ocorrer?
Os alunos não são meros produtos, resultados e, como tal, não podem ser coisificados, enformados, deformados, enclausurados em taxas e taxinhas pré-fixadas!
Não me revejo na política do facilitismo, do “laissez faire, laissez passer”. Pugno, como professora-educadora, pela qualidade dos conteúdos, dos materiais e recursos utilizados, pelas pedagogias viabilizadas nas minhas aulas.
Não fiquei indiferente ao facto dos alunos do 9º ano – e sei bem do que falo porque o meu filho frequentou-o no ano transacto –, terem ficado muito mais “inteligentes” no exame nacional da disciplina de matemática. Não poderei esquecer que o elemento decisivo, que se repercutiu nestes resultados, foi o baixo nível de competências exigidas para a resolução dos problemas propostos.
O facilitismo é inversamente proporcional à qualidade do ensino-aprendizagem.
Paradoxo número cinco
E que dizer das quotas para as classificações agregadas a este modelo de ADD?
Sei o que valho como docente, sei o nível de conhecimentos que possuo na minha área. Terei que me submeter a este regime de classificações, também elas pré-anunciadas? Quem manipula quem?
Imaginem que possuo uma turma com dois alunos excelentes e que lhes digo: “x terá a classificação final de 19 valores e y não”. O que sentiriam eles? E os seus encarregados de educação?
Defraudados.
Este sistema de quotas é um mecanismo de distorção da avaliação. E um modelo de ADD que não admite rigor e se furta à autenticidade dos resultados servirá para avaliar? Terá alguma fecundidade?
Paradoxo final
Sou a favor da A.D.D. Estou é contra este modelo. Se pudesse classificar este e o anterior modelo diria, apenas, que o Relatório de reflexão Crítica de Desempenho era uma farsa, sobretudo devido à inoperância dos órgãos a quem competia tornar credível todo esse processo de avalição e este, que se pretende implementar, uma farsa hiperbolizada.
Sou professora/educadora e a minha primacial tarefa é ensinar/educar com qualidade, desenvolvendo nos alunos o gosto pelo Saber, pelo Fazer e pelo Ser. Serem Pessoas dotadas, no futuro, de competências indispensáveis ao exercício de uma cidadania esclarecida, activa e interventiva. O legado de um professor é re-actualizado ao longo de cada minuto das suas existências.
Os meus alunos estão e estarão sempre em primeiro lugar.
Eis uma Política Educativa repleta de paradoxos, implementando o absurdo. Há, todavia, um sentido oculto no des-sentido: o autismo político instituiu-se como forma de repressão e a renúncia ao princípio da discutibilidade a morte da Democracia.
Paradoxo mortal.
Elsa Cerqueira,
Professora de Filosofia
Nota: Sugiro que todos os que queiram enveredar pela carreira política, bem como todos os profissionais da política, leiam a obra “Górgias” de Platão e se submetam a um exame teórico-prático. Talvez percebessem porque é que a retórica que praticam não passa de “um simulacro de uma parte da política” e se consciencializassem do quão impreparados estão para o exercício da (actividade) política.
Novembro 13, 2008 at 1:24 am
Paradoxo número quatro
Eu e outros colegas fomos obrigados, em Outubro, a elaborar as taxas de sucesso e de abandono para o presente ano lectivo!
Absurdo! completamente absurdo!
Se há coisa que tem cair na AD é isto dos objectivos individuais.
Novembro 13, 2008 at 1:26 am
http://www.sinistraministra.blogspot.com/2008/11/h-qualquer-coisa-que-no-bate-certo.html
Novembro 13, 2008 at 1:35 am
O MEU CARRO VELHO E O MERCEDES DO VIZINHO
Eduardo Cunha
Professor de Matemática
Escola Secundária de Barcelos
Ler
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/11/o-meu-carro-velho-e-o-mercedes-do.html
Novembro 13, 2008 at 1:38 am
A Fne hoje falou num novo modelo de avaliação
Novembro 13, 2008 at 1:41 am
A PROPOSTA QUE VEM DE BRAGA
“Professores querem greve antecipada por tempo indeterminado”
Notícia IOL
MAS: (leia-se na mesma notícia)
Plataforma recusa greve anticipada
Entretanto, o porta-voz da Plaforma Sindical, Mário Nogueira, disse à Rádio Cube que os sindicatos não aprovam a intenção de uma greve por tempo indeterminado a partir de 25 de Novembro.
ISTO FAZ-ME LEMBRAR O QUÊ?
O CAMINHO É PARA A FRENTE!!!!
http://www.sinistraministra.blogspot.com/2008/11/proposta-que-vem-de-braga.html
Novembro 13, 2008 at 1:43 am
Divulgar.
MANIFESTAÇÃO DE 15 DE NOVEMBRO: PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
MANIFESTAÇÃO 15 DE NOVEMBRO
Caros pais e encarregados de educação,
É chegada a hora de caminharmos juntos em defesa da Escola Pública e da qualidade do ensino, pelo futuro dos nossos filhos e por uma escola de todos e para todos. Queremos uma Escola de sucesso, mas um sucesso ao serviço da sociedade e da cidadania, não um sucesso meramente estatístico, que é um logro e uma ameaça ao desenvolvimento futuro do nosso país. Muito mais do que certificar, queremos qualificar e formar! Para isso é necessário que os professores se sintam motivados, valorizados, e tenham as condições necessárias para desenvolver o seu trabalho junto dos alunos. Esta é a nossa luta, e é chegado o momento de termos ao nosso lado, cúmplices do nosso esforço e justíssimas reinvidicações, os pais e encarregados de educação dos nossos alunos. E é por isso que vos convidamos a juntarem-se a nós, no próximo sábado, no Marquês de Pombal, às 14 horas.
CONTAMOS COM O VOSSO APOIO! TODOS A LISBOA NO DIA 15!
A ORGANIZAÇÃO GARANTIRÁ UM LOCAL PRÓPRIO, NO DESFILE ATÉ S. BENTO, PARA OS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO!
P.S. Solicitamos a todos os colegas que divulguem este apelo junto das Associações de Pais!
E-mails de organização:
manif15nov@gmail.com ou mobilizar.e.unir.professores@gmail.com
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Novembro 13, 2008 at 1:49 am
Caiu uma longa noite de inverno sobre os professores.
Tento por vezes ver um fio condutor que norteou toda a política do Ministério da Educação desde 2005.
Tento perceber porque razão nos colocaram no inferno através de medidas parodoxais, contraditórias e absurdas.
Haveria na mente de MLR alguma intenção/visão que o comum dos mortais não consegue alcançar?
Sinceramente por mais que procure boas intenções do outro lado, mais sinto que este senhor primeiro ministro e esta senhora ministra não tiveram uma política educativa.
Infernizaram a vida de milhares de professores para que os mais velhos abandonassem mais cedo a profissão.
Debaixo de uma avaliação de desempenho verdadeiramente diabólica tentam vergar os professores ao facilitismo e à fuga da profissão e aos pais que se preocupam com a educação dos filhos a procura do ensino privado.
No fundo pretendem destruir a escola pública, para que fiquem na dita escola pública apenas os alunos cujos pais não tenham a mínima hipótese de sustentar um filho na escola provada.
Apenas para redução de custos, na política mais neo-liberal que nunca até agora assisti em Portugal.
Tentam exasperar o sofrimento dos professores para que estes se despeçam da escola pública!
Só pode…
Novembro 13, 2008 at 1:56 am
A PROPOSTA QUE VEM DE BRAGA
“Professores querem greve antecipada por tempo indeterminado”
Notícia IOL
MAS: (leia-se na mesma notícia)
Plataforma recusa greve anticipada
Entretanto, o porta-voz da Plaforma Sindical, Mário Nogueira, disse à Rádio Cube que os sindicatos não aprovam a intenção de uma greve por tempo indeterminado a partir de 25 de Novembro.
ISTO FAZ-ME LEMBRAR O QUÊ?
O CAMINHO É PARA A FRENTE!!!!
http://www.sinistraministra.blogspot.com/2008/11/proposta-que-vem-de-braga.html
Novembro 13, 2008 at 1:58 am
O MEU CARRO VELHO E O MERCEDES DO VIZINHO
Colegas,
Os nossos dias não estão fáceis (eu diria não o são desde a entrada na 5 de Outubro desta equipa ministerial), o desgaste físico e psicológico é muito, todos temos os nossos problemas e contratempos, MAS a PALAVRA e a HONRA são algo que devemos preservar sempre, sob qualquer circunstância.
A PALAVRA:
Muitos foram os que se imbuíram do espírito de “TEMOS QUE ACABAR COM A PASMACEIRA E DAR EXPRESSÃO AO SUFOCO QUE SE VIVE NAS ESCOLAS” e em princípios de Outubro de 2008 sentiram como sua, individualmente e livremente, a ideia de voltarem à luta em 15 de Novembro.
No blogue do Paulo Guinote (mas poderia ser noutro qualquer local da blogosfera) podemos ler no comunicado do Movimento de Professores PROmova (mas poderia ser noutro qualquer Movimento, BEM HAJAM TODOS), de 10 de Outubro de 2008, “Desta vez, os professores vão, espontaneamente, e por si próprios, manifestar a sua indignação (…)” (http: //educar.wordpress.com /2008/10/10/divulgacao-promova)
Para mim, este comunicado que recebi por e-mail foi como um renascer para a minha profissão e sentir que QUANDO ACREDITAMOS TUDO É POSSÍVEL, e, portanto, esta era a nossa oportunidade de, como PROFESSORES E EDUCADORES, lutarmos livremente e sabendo com quem contamos!
Desde esse dia, eu e MILHARES DE PROFESSORES da blogosfera reagimos com entusiasmo e afirmando convicta e incondicionalmente OBRIGADO, ESTAREI LÁ CUSTE O QUE CUSTAR.
A minha PALAVRA é só UMA, e, por isso, ESTAREI EM LISBOA A 15 DE NOVEMBRO!
A HONRA:
Ontem quando me deslocava para casa, após ter saído de casa às 08h00 e ter participado até depois das 24h00 no Plenário de Professores do distrito Braga, entrei num daqueles momentos de reflexão ao volante!!! Todos os temos, e por isso sabem do que falo!
Tomei então consciência, penosa e dorida e sentida, dos males e dos ataques que este Ministério da Educação provocou na minha HONRA profissional!!!
Como é possível que alguém que cai, com clara intenção de destruição, no mundo digno, sério e HUMANO, que é a Educação, e mentindo a milhões de Portugueses, entre eles as minhas próprias filhas e família, enxovalha e destrói aquilo que eu construí durante longos anos de empenho e a amor a uma causa que abracei cedo, querendo seguir o exemplo de um meu professor.
Como pôde esta senhora afirmar em frente aos ecrãs das televisões que “passo horas à conversa na sala de professores sem nada fazer”; “que não estou habituado a trabalhar”; “que nunca fui avaliado e sempre progredi automaticamente”; “que sou um absentista”; … , e ficar impune perante estas enormes mentiras!!!
Sim, MENTIRAS, porque, sendo eu professor, nenhuma das afirmações correspondem à verdade, quer para mim quer para qualquer outro professor. O que ela devia, no mínimo, ter feito era apresentado provas do que afirmava, mas tal nunca aconteceu. Apetece-me gritar “PROVE, PROVE, SENHORA MINISTRA!!! E DEPOIS COLOQUE NOME AOS PROFESSORES!!!”
A Senhora Ministra ofendeu-me e continua a ofender-me na MINHA HONRA, quer PROFISSIONAL QUER PESSOAL.
Por isso, VOU A 15 DE NOVEMBRO DE 2008, e que fique claro que “dou mais valor a ir no meu carro velho, mas honrosamente meu, do que ir no Mercedes do vizinho”!!!
Que cada um medite bem a sua decisão, e principalmente que seja Intelectual Honesto não tentando desmobilizar, muito menos criticar, quem DEFENDE A PALAVRA E A HONRA!!!
Cumprimentos, e desejo sincero de nos continuarmos a encontrar, numa esquina qualquer (como diria uma qualquer secretária de estado deste governo) para VENCER ESTA EQUIPA MINISTERIAL!!!
Eduardo Cunha
Professor de Matemática
Escola Secundária de Barcelos
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/11/o-meu-carro-velho-e-o-mercedes-do.html
Novembro 13, 2008 at 2:00 am
As quotas são incontornaveis, estão instituídas em todo o lado. Por aí não vale a pena.
Tinha uma coisa já escrita mas abstenho-me de a publicar porque iriam confundir tudo.
Estive a ver as competencias de um CP. Na minha modestíssima opinião é este o órgão que deve em cada escola dar andamento à decisão de suspender o processo.
Aproveito para deixar aqui expresso que os CP’s não podem apenas funcionar no sentido de ditar sentenças e imposições várias mas quando se trata de assumir responsabilidades andem a arregimentar a totalidade do corpo docente..
Novembro 13, 2008 at 2:22 am
Excelente texto, que toca nos pontos certos.
Para mim, este modelo de avaliação é um longo cajado, capaz de matar vários coelhos.
Assim:
– impede a progressão da maioria dos professores, com o objectivo economicista da redução do défice;
– impele os professores mais idosos e mais experientes para a reforma. Ganham mais, têm vínculo estável, consciência dos seus direitos. Logo, há que substituí-los por jovens a preço de saldo, com vínculo precário, felizes pelo simples facto de terem emprego e, portanto, com fraca capacidade reivindicativa;
– divide os professores, quer através da criação de uma hierarquia artificial quer criando um ambiente de inveja e competição constante e doentia entre estes. No fundo, a velha máxima de dividir para reinar;
– impõe uma atitude subserviência e servilismo (ao titular, aos órgãos de gestão)que anula todo o espírito crítico dos docentes;
– obriga-os a garantir o “sucesso” estatístico, de forma a que os nossos índices educativos subam nas estatísticas internacionais.
Todo este modelo está ainda refém da mentalidade “yuppie” e da ideologia neoliberal que considera que as práticas da gestão do sector privado devem ser aplicadas a todas as actividades. Infelizmente,os chamados “socialistas da 3ª via” (de que o PS português é um exemplo típico)aderiram a elas com todo o entusiasmo.
Ao mesmo tempo, lançaram uma forte ofensiva comunicacional que “diabolizou” o sector público e os funcionários públicos, cujos pretensos privilégios seriam responsáveis por todos os males da administração.
Por outro lado, como Guterres foi acusado de dialogar demasiado, a ideia de Pinto de Sousa e respectivos comparsas foi “mostrar músculo”. Só assim se explica que aquela sinistra criatura e os dois “cães de fila” que a acompanham tenha chegado ao ME.
Os professores eram as vítimas perfeitas: não salvam vidas como os médicos e os enfermeiros, não são um órgão de soberania como os juízes, não são essenciais à manutenção da ordem como os polícias nem têm armas como os militares. Além de que poucos têm a possibilidade de se refugiar no sector privado. Daí que, apesar de o governo ter atirado sobre todos, a ofensiva contra nós foi muito mais constante e implacável.
Novembro 13, 2008 at 2:25 am
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/11/dia-15-de-novembro-est-nas-tuas-mos.html
Novembro 13, 2008 at 2:31 am
…………
o autismo começa também a apoderar-se da classe.
A classe tinha o dever e a obrigação de acompanhar mais os tempos.
A cristalização nunca gera nada de muito bom.
Novembro 13, 2008 at 2:32 am
gato preto
COMPLETAMENTE DE ACORDO!!!
Novembro 13, 2008 at 2:36 am
ocartel.blogspot.com/2008/11/dia-15-novamente-no-marqus.html
Novembro 13, 2008 at 2:40 am
Sinto-me profundamente só.
Porque acho o modelo de avaliação um disparate e porque não posso concordar com muitas das coisas que aqui foram escritas pós manif por colegas vários.
Se precisamos de um novo modelo, temos que pensar nele, não?
Novembro 13, 2008 at 2:50 am
Vejam este comentário:
http://www.pontoblogue.com/2008/11/ministra-da-educacao-deve-estar-muito.html
Novembro 13, 2008 at 2:52 am
E quem avalia a Margarida Moreira(DREN)?
Novembro 13, 2008 at 3:20 am
Eu quero pagar impostos!! Só não quero é pagar estes…!
Não vejo um comentário construtivo em todo este blog. Vêm aqui dar palmadas nas costas uns dos outros e queixarem-se de quão explorados são. “Professor 1:Isto é uma miséria de uma injustiça! Professor 2:Pois é! É uma injustiça miserável!” e fica-se por aí. Querem ser avaliados como? 2 aulas de 3 em 3 anos, como vi escrito algures? Uma composição? Um teste escrito? Escolha múltipla? Auto-avaliação, mas a sério…? Pelas presenças? Pelo “quanto gostam dos alunos e de ensinar”? Pela boa vontade? Pelos queques que levam para a festa de Natal? Sinceramente…
Novembro 13, 2008 at 3:32 am
Pedro Pinto
Eu desculpa as vítimas da propaganda socialista.
Estude todos os modelos europeus de avaliação de professores e depois arranje uma opinião para o embuste.
Todos queremos ser avaliados mas não com a avaliação chilena. Veja o que aconteceu no Chile.
A propaganda socialista virou a opinião pública contra os funcionários públicos criando neles a sensação de culpa pelos mares da Nação.
Enquanto os senhor Pedro Pinto anda distraido este governo surrapia os seus impostos para pagar nacionalizações do BPN e enche o alto funcionalismo público com Boys e Girls de cartão militante.
O País é parasitado pelo centrão.
O que é que o senhor tem a dizer de uma Presidente de Câmara que é condenada a pena suspensa e ainda se auto-elogia pela eventual inocência.
Este governo tem uma coisa em que é particularmente bom:
MANIPULA A INVEJITE NACIONAL PORQUE CONHECE A CULTURA MESQUINHA HERDADA DO SALAZARISMO.
O senhor revê-se nesta invejite????
Novembro 13, 2008 at 3:34 am
#20 ressalvo “desculpo” e “males”
Novembro 13, 2008 at 3:37 am
Pedro Pinto diz:
“Querem ser avaliados como? 2 aulas de 3 em 3 anos, como vi escrito algures? Uma composição? Um teste escrito? Escolha múltipla? Auto-avaliação, mas a sério…? Pelas presenças? Pelo “quanto gostam dos alunos e de ensinar”? Pela boa vontade? Pelos queques que levam para a festa de Natal? ”
Tem razão. Acabei de postar aqui que precisamos de começar a pensar nas cedencias a fazer, num novo modelo de avaliação, que não este, mas que nos leve a algum lado. A questão das quotas, só quem anda a leste, não sabe que estão instituídas em todo o lado, publico e privado.
Tem razão, Pedro Pinto, Tem razão.
Novembro 13, 2008 at 3:39 am
Segundo o sr. Pedro Pinto “Não vejo um comentário construtivo em todo este blog”. Bom…e qual o seu contributo, Pedro Pinto? Só critica e, ainda por cima, mal. Sinceramente…
Novembro 13, 2008 at 3:39 am
E como lhe dei razão neste aspecto, irei ser trucidada, vilipendiada, insultada e aconselhada a reduzir-me à minha insignificancia de Necessidade Residual (permanente, atrevo-me a dizer:))
Novembro 13, 2008 at 3:41 am
ó residual, então agora precisamos de aulas assistidas para sermos avaliados? poupe-me… um dia destes lembram-se de avaliar os cirugiãos em pleno bloco operatório! Aproveitem e sirvam de cobaias.
Novembro 13, 2008 at 3:46 am
Necessidade Res
Pergunto-lhe:
1- Qual o País na Europa que tem quotas para a progressão na carreira docente?
2- Qual o Pais que tem o sistema dividido em duas carreiras como o nosso?
Se me disser a Grã-Bretanha até posso aceitar… com os docentes em debandada geral.
2 – Indique-me um sistema de avaliação europeu parecido com o nosso?
Novembro 13, 2008 at 3:51 am
Dou uma sugestão a PedroPinto e companhia Lda: como vocês que, pelo vistos não são avaliados em função (também) da assiduidade, sim porque isso para gente da vossa casta é coisa menor, não têm, portanto, problemas em não comparecer aos vossos empregos. Assim, apareçam por lá que nós abrimo-vos as portas para assistirem ao circo que os vossos rebentos tão bem arquitectam. Ensaiam muito, mas não é na escola. Grandes mestres que vcs são!
Novembro 13, 2008 at 3:52 am
Indico-lhe Pedro o caminho de mais tarde ou mais cedo, pela pressão disto, se a ME ganhar a guerra, de o ver encostado a uma prateleira na escola…
As quotas não fazem sentido na maneira como estão definidas NESTE MODELO. Podem fazer sentido noutro modelo. Depende.
Gente ambiciosa e dada a politica escolar dentro da escola não falta para se candidatar a funções que tenham em si implicityas o modelo da quota.
Novembro 13, 2008 at 3:54 am
Emviei um post, antes desta resposta ao Pedro Crasto que não aparece aqui.
é por causa do Dasse..?
Novembro 13, 2008 at 3:54 am
então os silvas por aqui e não me avisam?
http://dn.sapo.pt/2006/03/23/nacional/exvereador_quer_jose_socrates_julgam.html
bom trabalho
Novembro 13, 2008 at 3:55 am
é pena, era uma boa postada.
Novembro 13, 2008 at 3:55 am
Este pessoal anda doido!
Eu já viajei pela Europa e nos idos anos 80 a senhora thacher e um 1º ministro holandês implementou um modelo de avaliação de professores muito baseado em números do sucesso escolar.
Resultados: debandada geral dos professores.
Discuto todos os dias num chat com um colega que foi Director de uma escola holandesa e este avisou-me:
“Pedro não caiam na nossa asneira de tratar docentes como vendedores de empresas. Agora temos de recrutar miúdos estudantes universitários com anúncios nos super-mercados”.
Já agora avaliem os juízes por objectivos!
Era engraçado avaliar delegados do ministério público por objectivos??
Mas nada me admira, porque este governo quis avaliar a ASAE por objectivos e era vê-los a desancar nas empresas. Até que o Jornal Expresso descobriu… a careca!
Novembro 13, 2008 at 3:55 am
Ouço falar em carreira, topo da carreira, quotas para progressão na carreira…que carreira? Isto lá é alguma carreira? Se aos menos as condições de trabalho e os vencimentos fossem dignos!
Novembro 13, 2008 at 3:59 am
..
tem piada, a mim chateia-me muito mais, fustiga-me muito mais, mexe-me com as entranhas a questão de poder ter que faltar por qualquer um dos motivos invocados no CGT como constitucionalmente consagrados e não ser muito boa porque:
1) me morre a mãe, eu vou ao funeral, estou 3 dias em casa porque não deve ser facil perder a mãe e já não tenho hipóteses de ser Muito Boa.
2) Parto uma perna, lá se vai o Muito Bom.
3) adoece-me gravemente um filho ou mesmo que naõ seja gravemente e eu não sou Muito Boa!
4) Fico viúva e já não sou muito boa e não tive qq empenho em ir compensar as aulas!
No meio destas porras todas, tinha que ter pensado em planos de aulas de substituições!
FALEM DESTA ANORMALIDADE!
D***!!!!
Falem do que é realmente ABERRANTE na m**** da ADD! Falem no que nem nas PME´S mais mnahosas se pratica!!
Falem naquele ponto de medir o empenho em compensar aulas por faltas dadas por nojo, materinAdade, por divórcio, whatever!
D***
D***!
D***!
Novembro 13, 2008 at 3:59 am
ah era a palvra m e r d a :))
Novembro 13, 2008 at 4:01 am
E depois há outra coisa que me causa comichão: é o chavão “a escola é dos e para os alunose não dos e para os professores”. Ora a gaita. Querem ver que todos têm direito a zelar pelos seus interesses e direitos laborais excepto os professores? A escola é também dos professores. Sou lacaia de alguém? Ora o caraças…
Novembro 13, 2008 at 4:03 am
Ò Necesidade Res, e isso que elencou não respeita à ADD?
Novembro 13, 2008 at 4:04 am
respeita e é o ponto mais indignificante, aberrante, abominavel da mesma. vou dormir, daqui a 4 horas estou a pé. bn.
Novembro 13, 2008 at 4:06 am
Durma bem. Quem a manda ter aulas cedo?
Novembro 13, 2008 at 4:07 am
#34 Necessidade Res diga-me que mal os professores fizeram ao mundo para serem enxovalhados em praço pública pelo 1º Ministro e pela MLR?
Ao menos sejam honestos e digam:
Só podem frequentar a Escola Pública o agregado familiar que tenha no máximo um rendimento de 1000 euros mensais.
No fundo é o que eles querem (Sócrates e alguns dirigentes)! Mas se disessem isto as bases gerarvam uma revolução do PS.
O PM engana, engana, engana… até um dia…
Quando isto entrar em retracção económica no próximo ano com despedimentos todos os dias, não vai haver manifestação dos 120000, vai sim haver uma revolta geral.
Os militares já se irritam… e não digo mais nada.
Novembro 13, 2008 at 4:09 am
ariops
Novembro 13, 2008 at 4:09 am
Ó filomena estás cheia de energia?
Novembro 13, 2008 at 4:10 am
Pum Pum!
Novembro 13, 2008 at 4:11 am
Achas, Pedro? Espantei o sono. Esperava que o Pedro Pinto nos trouxesse algo de construtivo…
Novembro 13, 2008 at 4:15 am
Este pessoal está intoxicado com a propaganda PS! Vou aqui ao café da Rua principal e só oiço… vocês só trabalham 22 horas semanais, sois uns priveligiados!
A seguir dizem: passei pela Escola e fui insultado por um aluno! Desgraçados dos professores!
É assim …. trabalhamos pouco… mas está quieto … eu (não professor) não aturava estes “putos”!
Então pergunto: Então em que ficamos? Trabalhamos pouco?
Ou pelo contrário aturamos “os putos” que vocês não aturam?
Novembro 13, 2008 at 4:18 am
Estou irritado pela intoxicação da OP, Filomena, é demais.
Novembro 13, 2008 at 4:19 am
para os pais que há por aí, muito bons saíram os miúdos!
Novembro 13, 2008 at 4:21 am
Filomena na minha escola N.I.N.G.U.E.M. quer ser avaliado. VITÓRIA!
Com declaração em conjunto de todos os professores!
Mas foi uma semane em que não parei… mas lá se conseguiu convencer a malta com o lema:
“Antes menos 100 euros do que ser escravo toda a vida”
Novembro 13, 2008 at 4:23 am
#47 os deles Filomena, mas os filhos dos outros são o diabo!
Novembro 13, 2008 at 4:24 am
É impressionante, Pedro! A OP e a sociedade sempre a maldizer da nossa profissão e do nosso profissionalismo e a “invejar” (não me occorre outro verbo) as nossas “regalias”. Gente mal informada. Por algum motivo se metem connosco. Ainda não o descortinei.
Novembro 13, 2008 at 4:26 am
Bom trabalho, Pedro. Na minha escola está-se na fase de assinatura da moção. Termina hoje, dia 13.
Novembro 13, 2008 at 4:26 am
Ei, tenho que escrever mais devagar, porque reparei que os erros de ortografia aparecem quando eu me irrito.
Novembro 13, 2008 at 4:29 am
Filomena, há professores na minha escola, que nunca fizeram greve depois do 25 de Abril e que agora querem greve por tempo indeterminado.`Na parte da tarde estavam para aí 50 professores na sala e todos ansiavam uma greve. Está tudo revoltadíssino!
Novembro 13, 2008 at 4:31 am
Pedro, na minha opinião, a avaliação é apenas um apêndice. A questão de fundo é o ECD. Ainda hoje não percebo como deixámos passar!
Novembro 13, 2008 at 4:32 am
#53 revoltadíssimo
Novembro 13, 2008 at 4:33 am
deixa lá os erros, rapaz! :))
Novembro 13, 2008 at 4:34 am
Filomena, se este tipo de avaliação fracassar a divisão na carreira também desaparece.
Novembro 13, 2008 at 4:37 am
Filomena, vou para o mundo dos sonhos!
Espera-me, amanhã, muito trabalho!
Até amanhã!
Novembro 13, 2008 at 4:38 am
Boa noite, Pedro.
Novembro 13, 2008 at 4:45 am
Antes de ir para a cama
Interessante (no DN):
“Horácio Costa, antigo vereador da Câmara de Felgueiras e arguido no processo do “saco azul”, admitiu, em declarações ao DN, arrolar José Sócrates como testemunha para o julgamento. Caso seja admitido, o primeiro-ministro dispõe da faculdade de responder por escrito.
Ao DN, Horácio Costa justificou tal posição, afirmando que “em devido tempo” enviou “cartas a José Sócrates e Jorge Coelho a denunciar a situação do alegado ‘saco azul’ da Câmara de Felgueiras. Por isso, o actual primeiro-ministro poderá esclarecer em tribunal qual o rumo que deu a tais missivas.”
Horácio Costa diz que as cartas enviadas constam dos autos do processo que aguarda a marcação da data para o início do julgamento. Mas, do que se recorda, “aqueles a quem foram endereçadas nem sequer as enviaram à Procuradoria-Geral da República”. Por isso, sustenta, que há uma “omissão de acção”.
Ontem , à saída do Tribunal de Fafe, que condenou Fátima Felgueiras por um crime de difamação sobre o ex-vereador, Horácio Costa disse aos jornalistas que percebia os recados de Fátima Felgueiras a José Sócrates. “Quando José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, Fátima Felgueiras era presidente da câmara e terão ocorrido coisas com aterros sanitários que ela sabe e poderá fazer uso.”
Refira-se que, após a dedução da acusação do processo do “saco azul”, o Ministério Público (MP) extraiu certidões para novas investigações relacionadas com a empresa Resin e os aterros sanitários do Vale do Sousa e do Planalto Beirão. Destes inquéritos ainda não houve qualquer notícia, desconhecendo-se por completo se já foram alvo de decisão final.
“Eu tive sempre uma atitude de colaboração com a justiça e ando há anos pelos tribunais, do resto nada se sabe”, declarou Horácio Costa, que ainda estranha ser arguido e não ter sido ouvido pelo MP ou um juiz.”
Ora mais uma dor de cabeça…a acrescentar a tantas outras!
Novembro 13, 2008 at 8:40 am
Braga: professores querem greve antecipada por tempo indeterminado
Plataforma Sindical diz «não» e insiste em 19 de Janeiro. Mas docentes esperam adesão nacional à ideia
Por: Hugo Beleza
Os professores do distrito de Braga consideram que a greve nacional prevista para 19 de Janeiro é «demasiado distante», e que a força dos protestos do último sábado, em Lisboa, se dilua até lá. Decidiram, por isso, propor aos sindicatos que convoquem uma paralisação «a partir de 25 de Novembro e por tempo indeterminado» e ainda um encontro nacional de professores «para breve».
Estas duas medidas resultaram de um plenário geral de professores do distrito de Braga, que juntou centenas de docentes, esta terça-feira. «O que nos motivou foi querer auscultar não só as sensibilidades, como também o andamento relativamente a todo este processo que está a afectar os professores», disse ao PortugalDiário Cristina Vasconcelos, professora da Escola Secundária de Póvoa de Lanhoso, que esteve presente na mesa do plenário.
A docente explicou em conversa telefónica que as propostas apresentadas receberam «uma resposta maciça». «Estiveram presentes professores de quase todas as escolas do distrito», apontou, fazendo uma «estimativa, por baixo, de 600 participantes», no encontro que se realizou no polivalente da Escola Secundária Alberto Sampaio, em Braga. Cristina Vasconcelos salientou, ainda, que as suas moções aprovadas o foram «por larga maioria».
«Numa primeira moção apoiámos alguns dos pontos que há tinham saído do plenário da manifestação de 8 de Novembro, mas avançámos com uma novidade: consideramos que a proposta do dirigente sindical Mário Nogueira de greve para 19 de Janeiro seria quase simbólica, porque muito longe no tempo. Avançámos, por isso, com a possibilidade de greve a partir de 25 de Novembro por tempo indeterminado», explicou.
«Foi uma proposta que nós aprovámos e que esperamos que seja bem-vinda junto da Plataforma Sindical», frisou a docente, adiantando, contudo, que da parte dos sindicatos ainda não chegou qualquer resposta a este apelo. «Aguardamos que nos contactem»
«Encontro nacional de escolas em luta»
Relativamente à outra moção, Cristina Vasconcelos adiantou que prevê «um encontro nacional de escolas em luta». Ainda não há uma data. Apenas a garantia de que será «para breve». «Pretende-se que cada agrupamento ou escola não agrupada envie um ou dois representantes para se auscultarem sensibilidades e concertarem estratégias e formas de actuação».
A professora quis ainda fazer uma ressalva: «Quando foi convocado este plenário não nos passou pela cabeça dividir nem hostilizar. Muito pelo contrário, aquilo que nos tem animado é tentar congregar esforços entre Plataforma Sindical e movimentos, para caminharmos todos no mesmo sentido».
Plataforma recusa greve anticipada
Entretanto, o porta-voz da Plaforma Sindical, Mário Nogueira, disse à Rádio Cube que os sindicatos não aprovam a intenção de uma greve por tempo indeterminado a partir de 25 de Novembro.
Novamente contactada, Cristina Vasconcelos reagiu a esta posição, dizendo que «faz sentido continuar a auscultar as sensibilidades dos professores, através de mais plenários distritais».
«Neste momento, é um distrito a tomar posição. A partir do momento em que mais plenários distritais ocorram, veremos as posições dos nossos colegas e, com certeza, que, se a postura for semelhante, a Plataforma Sindical terá de ouvir os professores, porque ela representa os professores», disse, acrescentando: «Vamos aguardar as posições dos outros distritos».
http://www.diario.iol.pt/sociedade/professores-braga-greve-docentes-educacao-iol/1012365-4071.html
Novembro 13, 2008 at 8:42 am
“gui Diz:
Novembro 13, 2008 at 2:17 am
Um colega disse-me que a FNE apresentou uma proposta na última reunião da Plataforma de sindicatos para a realização de uma greve já no mês de Novembro. Sugeriu que a mesma tivesse início no dia 27 e que fosse feita ao longo dos dias seguintes por níveis de ensino ou zona geográficas. Parece que os restantes sindicatos não gostaram…”
Novembro 13, 2008 at 8:54 am
Domingo, 9 de Novembro de 2008
Atenção, que eles vão jogar sujo
O Ministério e as cúpulas sindicais (que eu não confundo com os Sindicatos) vão pôr as suas centrais de desinformação a funcionar a todo o gás para nos convencer que a Manifestação do dia 15 foi desconvocada.
Atenção, colegas: A MANIFESTAÇAO NÃO FOI DESCONVOCADA! Continua convocada para a Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, no dia 15 de Novembro às 14:00.
Por favor divulguem.
http://www.legoergosum.blogspot.com/
Novembro 13, 2008 at 8:56 am
Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008
RESISTIREMOS E VENCEREMOS, SRA MINISTRA!
«Também as aulas de substituição foram ridicularizadas e hoje ninguém fala disso. Foi necessário que o Ministério e a ministra resistissem. Resistimos e vencemos», sublinhou [a Ministra da Educação].
In SOL.
NÓS TAMBÉM, SENHORA MINISTRA!
RESISTIREMOS E VENCEREMOS!
Encontramo-nos dia 15, em Lisboa!
http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/
Novembro 13, 2008 at 8:57 am
DIA 15 DE NOVEMBRO, COM GENTE DE FIBRA
Gostava de ver dia 15 de Novembro bons milhares de professores na manifestação em Lisboa. Mobilizemo-nos todos… não poderemos adormecer e temos que mostrar a esta ministra duas coisas:
1º – que não nos deixamos manipular por partidos ou por sindicatos (mesmo sabendo que são indispensáveis no apoio que dão à nossa luta por uma avaliação justa…);
2º – que não está tudo a decorrer normalmente nas escolas (e para isso solicitava às escolas que se façam representar nessa manifestação e que levem as moções que assinaram a suspender esta avaliação ou a recusar a entrega dos objectivos individuais para facultar aos orgãos de comunicação que aparecerem por lá…)
Espero, sinceramente, que os professores não faltem. Eu estive na de dia 8 e inicialmente era para estar apenas nesta de dia 15.
Sou do distrito de Vila Real e sinto os colegas desta zona bastante mobilizados para lá ir outra vez dizer que queremos ser justamente avaliados…
12 de Novembro de 2008 18:27
In Blogue do Ramiro Marques
[recebido por e-mail]
Novembro 13, 2008 at 10:21 am
Neste momento reina a confusão.
Dispara-se em todas as direcções e até o João Jardim aparece como um exemplo de génio e elevação política na medida em que distribuíu algumas papas e bolos pelos docentes colonizados.
É lamentável e desprestigiante que alguns docentes revelem aquilo que é verdade para muitos: não querem ser avaliados e querem prosseguir as suas vidinhas sem prestar contas a nada nem ninguém que os possa confrontar com a sua incompetência e abuso de poder.
Tal como noutras circunstâncias históricas, não se quer assumir que existem diferentes tipos de pessoas e de atitudes.
Neste caso três tipos de docentes, os preguiçosos, que querem fazer o mínimo; os padronizados que querem fazer o (estritamente) necessário; e os que investem na sua actividade docente e que se esforçam por serem exemplos para os seus alunos.
Em França, durante a ocupação nazi, ficou para a história que os colaboradores eram casos isolados e que os que alinhavam com o regime de Pétain eram uma minoria, assumindo-se que a maioria era da Resistência. Tudo falso e devidamente escamoteado, já que o próprio Sartre teria ficado indiferente à ocupação, numa primeira fase.
Vem isto a propósito de se estar a escamotear que uma larga maioria dos docentes, se calhar, até veria com bons olhos a continuação da não avaliação e da progressão certa, independentemente do trabalho realizado.
O caso da Madeira vem elucidar-nos um pouco sobre esta questão melindrosa, que apesar de tudo não abona em favor da política deste governo.
Novembro 13, 2008 at 10:46 am
# 66
Se a maioria das pessoas fosse lúcida as ditaduras nunca se instalariam.
Recordo os trechos simbólicos bíblicos em que Jesus se terá irado contra os “vendilhões do Templo” e contra as árvores que não davam nem “frutos bons nem maus”. A maioria. Todos cúmplices. Da malvadez.
Novembro 13, 2008 at 10:57 am
#20
Já agora que estamos a falar de avaliação, como é que o pedrito (Pinto!) é avaliado?
Não se acanhe, publique as grelhitas onde medem o seu desempenho. Com tanta iluminação e energia alternativa, haveríamos de lucrar bastante com a espessura do seu modelo de avaliação.
Provavelmente só foi avaliado nos bancos da escola e, pela amostra, em termos de competência de leitura, os resultados não estão famosos.
Novembro 13, 2008 at 11:31 am
Bom texto. Subscrevo.
Novembro 13, 2008 at 12:52 pm
Um colega disse-me que a FNE apresentou uma proposta na última reunião da Plataforma de sindicatos para a realização de uma greve já no mês de Novembro. Sugeriu que a mesma tivesse início no dia 27 e que fosse feita ao longo dos dias seguintes por níveis de ensino ou zona geográficas. Parece que os restantes sindicatos não gostaram…
Novembro 13, 2008 at 2:49 pm
Gostei de te ver aqui por mérito.
Quero ver-te sempre voar mais e mais alto,tu,que moldas o pensamento nas palavras, e que as colhes dos bolsos soltos ao dobrar de cada esquina.
Felicidades.
Clap
Novembro 13, 2008 at 7:02 pm
AA/Clap:
Surpreendeste-me com as tuas palavras.
Fiquei emocionada.
Merci,
Elsa C.
Novembro 14, 2008 at 7:57 pm
[…] nos blogues de Paulo Guinote, João Maduro, Anabela Magalhães, e Helder […]
Março 8, 2011 at 1:09 pm
Será muita coincidência.
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